Segundo dados da ONU, a pior seca na nação africana
em 30 anos impacta na vida de 400 mil crianças, que estão sofrendo de 'severa
desnutrição aguda'.
Do Opera Mundi
Unicef/Flickr |
A ONG internacional Save The Children
declarou neste domingo (17) que a pior seca dos últimos 30 anos na Etiópia faz
tão mal às crianças do país africano quanto a atual situação a que os menores
estão submetidos na guerra na Síria.
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"Nós temos duas emergências no mundo que nós
classificamos na categoria 1: A Síria em primeiro e a Etiópia em segundo. Nós
precisamos levantar 100 milhões de dólares para dar uma resposta a isso",
afirmou Carolyn Miles, diretora-executiva da ONG, à Al Jazeera. Segundo
ela, a seca representa uma "ameaça de grande potencial" às crianças.
Segundo dados divulgados nesta semana pela ONU, a forte seca na nação africana impacta na vida de 400.000 crianças, que estão sofrendo de "severa desnutrição aguda". Além disso, a atual situação ameaça a segurança alimentar de mais de 10 milhões de pessoas, apontam relatórios das Nações Unidas.
Para a FAO (agência da ONU para Alimentação e Agricultura), o principal responsável pela condição climática na Etiópia é o fenômeno El Niño, o mais forte das últimas décadas, que causou inúmeras perdas de cultivos e dizimou os rebanhos de gado no país do Chifre da África.
Segundo dados divulgados nesta semana pela ONU, a forte seca na nação africana impacta na vida de 400.000 crianças, que estão sofrendo de "severa desnutrição aguda". Além disso, a atual situação ameaça a segurança alimentar de mais de 10 milhões de pessoas, apontam relatórios das Nações Unidas.
Para a FAO (agência da ONU para Alimentação e Agricultura), o principal responsável pela condição climática na Etiópia é o fenômeno El Niño, o mais forte das últimas décadas, que causou inúmeras perdas de cultivos e dizimou os rebanhos de gado no país do Chifre da África.
"As perspectivas para 2016 são muito
desalentadoras", disse o representante da FAO na Etiópia, Amadou
Allahoury, à Agência Efe, completando que, após duas
temporadas seguidas de perdas agrícolas, a campanha que começa agora será
"decisiva" para evitar que a situação piore.
O novo plano da FAO, que requer em uma primeira fase de emergência US$ 50 milhões, busca ajudar 1,8 milhão de agricultores e criadores de gado em 2016 para aumentar sua produção e sua renda. A iniciativa também contempla outras medidas, entre elas, a distribuição de sementes, rações e vacinas para animais.
"Estou com medo pelas pessoas agora e estou com medo pelas crianças, pois não há chuva e, se não houver chuva, as pessoas vão morrer. Não há comida. Não há leite", afirmou o etíope Mohammed Dubahala, pai de dez crianças, em entrevista à Al Jazeera. Ele ainda disse que antes da seca ele tinha 53 vacas, mas agora só tem cinco.
O novo plano da FAO, que requer em uma primeira fase de emergência US$ 50 milhões, busca ajudar 1,8 milhão de agricultores e criadores de gado em 2016 para aumentar sua produção e sua renda. A iniciativa também contempla outras medidas, entre elas, a distribuição de sementes, rações e vacinas para animais.
"Estou com medo pelas pessoas agora e estou com medo pelas crianças, pois não há chuva e, se não houver chuva, as pessoas vão morrer. Não há comida. Não há leite", afirmou o etíope Mohammed Dubahala, pai de dez crianças, em entrevista à Al Jazeera. Ele ainda disse que antes da seca ele tinha 53 vacas, mas agora só tem cinco.
Fonte: http://www.brasildefato.com.br/
18/01/2016
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