ESCOLA ESTADUAL AUGUSTO XAVIER DE GÓIS- PRAIA DE MURIÚ/CM/RN- Brasil
Disciplina: História
Professor:
Luiz Cláudio
Modalidade: Ensino
Fundamental II
Série: 7º Ano A
Império Carolíngio
O Império Carolíngio foi formado a partir da coroação
de Pepino, o Breve, em 751, embora se considere que seu pai, Carlos Martel,
já era poderoso o suficiente, apesar de não ser rei. Os carolíngios eram uma
dinastia que fazia parte do Reino dos Francos e substituiu a decadente dinastia
merovíngia.
O principal reinado carolíngio foi o de Carlos Magno,
caracterizado como uma real tentativa de restaurar um império grandioso tal
qual o Império Romano do Ocidente. Carlos Magno reformou a administração do
reino e realizou muitas conquistas territoriais. Após a morte de seu filho em 843,
o Império Carolíngio nunca mais foi o mesmo.
Formação dos carolíngios
O Império Carolíngio é uma designação
moderna para se referir à dinastia carolíngia, que
governou territórios dos francos entre
os séculos VIII e X. Então, quando falamos de carolíngios, estamos, na verdade,
falando de francos, um povo germânico que se estabeleceu na região da Gália,
por volta do século V, durante o processo de desagregação do Império Romano do Ocidente.
A ascensão dos carolíngios ocorreu ao longo do
século VIII à medida que os reis merovíngios se enfraqueciam. Tiveram
como grande destaque o rei Carlos Magno, e historiadores como Jacques Le Goff
consideram que os carolíngios realizaram uma das primeiras tentativas de
unificar a Europa sob o comando de apenas um povo.
A história do Reino dos Francos se iniciou quando Clóvis I
tornou-se rei em 481, dando início à dinastia dos merovíngios.
Por meio dele as tribos francas foram unificadas sob seu comando, e o
cristianismo se consolidou como a grande religião na Europa Central, quando
Clóvis se converteu a essa religião. Clóvis foi filho de Quilderico I, rei de
uma das tribos francas antes de sua unificação.
Os francos estabelecidos na Europa Central formaram esse reino, e a
dinastia merovíngia se estendeu até o século VIII. Acontece que, nesse período,
a ineficácia do comando de muitos reis merovíngios fizeram
com que essa dinastia se enfraquecesse a ponto de que os últimos reis ficassem
conhecidos como “reis inúteis” e “reis preguiçosos”,
conforme diz Le Goff|.
Com o passar do tempo, a administração do rei passou a ser realizada por
figuras conhecidas como “mordomos do palácio”, também chamados como “prefeitos
do palácio”. Carlos Martel, por exemplo, era
considerado praticamente rei, uma vez que o poder era exercido plenamente por
ele. Ele, assim como outros mordomos, pertencia à família Pippinides,
uma família que ocupava a função de mordomo de maneira hereditária.
Carlos Martel foi particularmente poderoso e influente porque ele havia
liderado tropas francas na luta contra os muçulmanos na Batalha de Poitiers.
A vitória franca marcou o fim do avanço muçulmano na Europa.
O filho de Carlos Martel, chamado Pepino, o
Breve, aproveitou-se desse poderio legado a ele, aliou-se com a Igreja
Católica e, por meio dos papas Zacarias e Estevão II, conseguiu tornar-se rei.
Apoiado também pelos nobres francos, ele destituiu o último merovíngio do
trono. Em 751, Quilderico III foi derrubado, e Pepino, o Breve,
tornou-se rei franco. Era o início da dinastia carolíngia.
Pepino, o Breve, teve o seu poder sobre o trono franco reconhecido pela
Igreja Católica e, em troca, ele reconhecia o direito da Igreja de deter terras
ao redor de Roma. Foi um acordo que garantiu posses à Igreja e poder político e
títulos para os carolíngios. Pepino reinou de 751 a 768, ano que seus
filhos Carlomano I e Carlos Magno assumiram
o trono, cada um dominando uma parte diferente do reino. A morte de Carlomano I
em 771 permitiu a Carlos Magno unificar o reino sob seu comando.
Reinado de Carlos Magno
Quando falamos de Império Carolíngio, é inevitável falarmos de Carlos
Magno. Ele teve um longo reinado, foi um dos reis mais
poderosos da Idade Média, obteve grandes conquistas territoriais,
procurou reforçar o seu poder como rei, realizou importantes reformas em seu
reino e representou uma tentativa de unificação da Europa Ocidental sob o
comando dos carolíngios.
Na questão administrativa, Carlos Magno lidava com um grande
problema: a fragmentação do poder real. O rei nesse período não era aquela
figura absoluta que existiu durante a Idade Moderna,
portanto era necessário que o rei usasse certos mecanismos para fazer valer o
seu poder. Ele procurou reforçar suas ordens e os aparatos usados por seus
enviados.
Para isso, ele apelou para a escrita, algo que não era comum
entre os povos de tradição germânica. Parte das leis reais começou a ser
escrita e enviada em documentos, que ficaram conhecidos como ordenanças ou
capitulares. Ele também não hesitou em usar a força quando
necessário, e Le Goff fala que ele chegou a ordenar a morte de 4500 pessoas
em uma rebelião que aconteceu em Verden.
Para garantir o apoio dos nobres, Carlos Magno distribuía o poder e a
riqueza entre esse grupo. As terras francas foram divididas em muitos condados, e a
administração de cada uma dessas terras era atribuição dos condes. Essa prática
de fornecer terras em troca de serviço e fidelidade deu
origem à relação de suserania e vassalagem.
Manter os condes sob o seu controle era uma missão fundamental e, para
isso, Carlos Magno contava com funcionários conhecidos como “missi dominici”
ou “enviados do senhor”. Esses funcionários tinham a função de informar
o rei sobre o que os condes faziam.
Carlos Magno também buscou reforçar o seu poder por meio de uma aliança
com a Igreja Católica e buscava diferenciar-se a partir da
erudição. Ele incentivou consideravelmente o desenvolvimento da
alfabetização e das artes em seu reino. Alguns historiadores chegam a
considerar o investimento de Carlos Magno como parte de uma “renascença carolíngia”.
Expansão territorial
Todas essas ações de Carlos Magno aconteceram com o objetivo de fortalecer o reino,
dando unidade e reforçando a autoridade real. Isso porque Carlos
Magno percebeu que o Império Carolíngio estava cercado de ameaças. A sudoeste,
os muçulmanos; ao sul, os lombardos; a nordeste, os saxões; a leste e sudeste,
os ávaros e eslavos.
Como ameaças não faltavam, Carlos Magno, além de garantir o
fortalecimento do reino para se proteger, partiu para o ataque. Seu
reinado foi permeado de guerras do início ao fim e, somente em 2 anos (790 e
807), de 46 de reinado, não houve nenhum tipo de campanha militar. Para
garantir o seu sucesso em guerra, Carlos Magno contava com todos os súditos
possíveis. Le Goff diz que ele chegou a montar um exército de 50 mil
homens, um número muito expressivo na Idade Média.
Entre todas as guerras travadas pelos carolíngios no reinado de Carlos
Magno, a mais significativa foi à vitória sobre os lombardos, um povo germânico
que era cristão, mas que constantemente atacava as terras da Igreja Católica.
Carlos Magno, em socorro a Roma, atacou os lombardos, derrotando o rei
Desidério e se autoproclamando rei dos lombardos.
A disposição de Carlos Magno para reforçar a influência do
cristianismo ocorreu em outras demonstrações, como as conversões
forçadas. Os que se recusavam a se converter eram mortos. Outras lutas
travadas — e vencidas — por Carlos Magno ocorreram contra bretões, ávaros e
saxões.
Durante essa expansão, Carlos Magno escolheu Aachen (ou
Aix-la-Chapelle, em francês) para ser a capital de seu império. Lá
ele ordenou a construção de um grande palácio, símbolo de seu poder. Ele tentou
tornar a capital um símbolo de sua autoridade, mas essa cidade entrou em
declínio depois que ele morreu.
Carlos Magno também promoveu campanhas militares na Península Ibérica,
mas as dificuldades nas lutas contra muçulmanos e bascos fizeram com que ele
não tivesse grandes conquistas por lá. De toda forma, as grandes conquistas de
Carlos Magno e seu esforço para defender a Igreja fizeram com que Leão
III o nomeasse como Imperador do Ocidente em
800.
Decadência do Império Carolíngio
A morte de Carlos Magno aconteceu em 814 e, depois disso, o Império
Carolíngio se enfraqueceu. O seu filho, Luís, o Piedoso,
governou o reino até 843, mas como não tinha a mesma competência de seu pai,
foi enxergado como um rei fraco e que contribuiu para enfraquecer o poder da
dinastia carolíngia. Depois que ele morreu, o território carolíngio se
fragmentou, e o último rei carolíngio foi substituído pelas Capetos no
final do século X.
Atividade Proposta
1. 1. O que você entende por O Império Carolíngio?
2. 2.Quando iniciou A história do Reino dos Francos?
3. 3. Então, quando
falamos de carolíngios, estamos, na verdade, falando de francos, um povo
germânico. Assim sendo, onde esse povo se estabeleceu?
4. 4. “Carlos Martel foi particularmente poderoso e
influente porque ele havia liderado tropas francas na luta contra os muçulmanos
na Batalha de Poitiers.
A vitória franca marcou o fim do avanço muçulmano na Europa”.
A afirmação
acima pode ser considerada:
( ) Verdadeira ( ) Falsa
5. 5. “Para garantir o apoio
dos nobres, Carlos Magno distribuía o poder e a riqueza entre esse grupo. As terras francas foram divididas em muitos condados,
e a administração de cada uma dessas terras era atribuição dos condes. Essa
prática de fornecer terras em troca de serviço e fidelidade deu origem à relação de suserania
e vassalagem”.
A afirmação
acima pode ser considerada:
( ) Verdadeira ( ) Falsa
6. 6. “ Carlos Magno também buscou reforçar o seu poder por
meio de uma aliança com a Igreja
Católica e buscava
diferenciar-se a partir da erudição. Ele incentivou consideravelmente o
desenvolvimento da alfabetização e das artes em seu reino. Alguns historiadores
chegam a considerar o investimento de Carlos Magno como parte de uma “renascença carolíngia”.
A afirmação
acima pode ser considerada:
( ) Verdadeira ( ) Falsa
7. 7. “A morte de
Carlos Magno aconteceu em 814 e, depois disso, o Império Carolíngio se
enfraqueceu. O seu filho, Luís, o Piedoso, governou o reino até 843, mas como não tinha a mesma
competência de seu pai, foi enxergado como um rei fraco e que contribuiu para
enfraquecer o poder da dinastia carolíngia”.
A afirmação
acima pode ser considerada:
( ) Verdadeira ( ) Falsa
João Pedro da Silva Nascimento
ResponderExcluir7ano A
1
Um dos maiores impérios que já existiu
2
VIII
3
EUROPA
4
VERDADEIRA
5
VERDADEIRA
6
VERDADEIRA
7
VERDADEIRA
1. Que foi um Império formado a partir da coroação de Pepino, O Breve, em 751. No qual o maior reinado foi o de Carlos Magno, que tinha o objetivo de restaurar um império maior que o Império Romano do Ocidente.
ResponderExcluir2. Quando Clóvis I(filho de Quilderico I) tornou-se rei em 481.
3. Na Gália(Europa).
4. Verdadeira.
5. Verdadeira.
6. Verdadeira.
7. Verdadeira.
1. Que foi um Império formado a partir da coroação de Pepino, O Breve, em 751. No qual o maior reinado foi o de Carlos Magno, que tinha o objetivo de restaurar um império maior que o Império Romano do Ocidente.
ResponderExcluir2. Quando Clóvis I(filho de Quilderico I) tornou-se rei em 481.
3. Na Gália(Europa).
4. Verdadeira.
5. Verdadeira.
6. Verdadeira.
7. Verdadeira.
Moara cassiana Gomes da Silva
ResponderExcluir7° ano A
1. foi um Império formado por Carlos Magno, que tinha o objetivo de restaurar um império maior que o Império Romano
2. Quando Clóvis tornou-se rei em 481
3. Europa
4. Verdadeira
5. Verdadeira
6. Verdadeira
7. Verdadeira
Aluno: Christian Victor de oliveira
ResponderExcluirSérie:7°A
1. Que O Império Carolíngio foi formado a partir da coroação de Pepino, o Breve, em 751,que Os carolíngios eram uma dinastia que fazia parte do Reino dos Francos, que foi Um dos maiores impérios que já existiu, e que o maior reinado foi o de Carlos Magno e que tinha o objetivo de restaurar um império maior que o Império Romano.
2. Quando Clóvis I(filho de Quilderico I) tornou-se rei em 481.
3. Na Gália(Europa).
4. Verdadeira
5. Verdadeira
6. Verdadeira
7. Verdadeira
Aluno: Ediliane Gesilene Silva de Souza
ResponderExcluirSérie: 7°A
1.
Que o império Carolígio foi formado a partir da coroação de Pepino, o Breve, em 751, no qual o reinado de Carlos Magno foi o maior.
2.
Quando Clóvis I tornou-se rei em 481
3.
Na região de Gália
4.
Verdadeira
5.
Verdadeira
6.
Verdadeira
7.
Verdadeira
1:Império Carolíngio é uma designação moderna para se referir à dinastia
ResponderExcluir2:Aparecem nas províncias romanas por volta do ano 253
3:Então, quando falamos de carolíngios, estamos, na verdade, falando de francos
4:verdade
5:verdade
6:verdade
7:verdade