O presente trabalho tem o intuito
de mostrar de forma breve, mas consistente um estudo comparativo a respeito das
opiniões de dois renomados historiadores sobre o significado e a importância da
ciência hoje em dia. Deste
modo, se observará neste texto as concepções que os renomados historiadores têm
a cerca da temática proposta. Portanto, para desenvolvermos o nosso estudo tomamos
como referencial teórico parte dos livros: (Era
dos extremos: o breve século XX: 1914-1991 págs.531-532) do escritor egípcio Eric Hobsbawm e
(História do século 20: 1956-1975
pág. 2885) do escritor britânico J. M. Roberts.
Para tanto, este estudo, embora
sucinto, oferece uma oportunidade para ampliação do conhecimento dos trabalhos
desenvolvidos por historiadores contemporâneos – ainda parcialmente conhecidos no
âmbito de instituições de Ensino Médio e até mesmo em algumas academias – que
tem trazido importantes contribuições para o estudo das relações entre os processos
mentais humanos e o contexto, cultural, histórico e sociológico.
As proposições teóricas e as
implicações práticas esboçadas aqui, pelos historiadores no que tange a o
avanço ciência nos dias atuais representam um grupo bem mais amplo de intelectuais
que, embora originários da pesquisa histórica, arriscam ultrapassar as rígidas
fronteiras disciplinares que, com tanta freqüência, isolam os pesquisadores e
suas idéias dos demais.
Porém, na parte textual do livro
pesquisado: Era dos extremos: o breve
século XX: 1914-1991 observa-se que, o autor deste, o escritor Eric Hobsbawm
é enfático em afirmar que, houve uma tomada de consciência por parte
significativa da sociedade contemporânea, sobretudo, no último quartel de 1970,
sobre questões importantes como o buraco da camada de ozônio, o efeito estufa e
as questões ecológicas. Neste sentido, este historiador aponta algumas
possibilidades relevantes criadas a partir da revolução da biologia molecular e
também pelos avanços significativos empreendidos sobre o ácido
desoxirribonucléico (DNA).
Enquanto, no que diz respeito à
análise feita na obra: História do século
20: 1956-1975 do historiador J. M. Roberts, observa-se que ele faz uma reflexão
contundente acerca das possibilidades que a ciência dispõe para resolver os
problemas que atormentam e afligem a humanidade; mas por outro lado também
enfatiza que é preciso ser mais racionais e cuidadosos com nós humanos, pois o
que se tem observado é uma ciência meramente voltada para fins competitivos ou
de lucro individual. Assim sendo, se faz necessário implementar soluções
e formas eficazes que contribuam para a preservação dos mananciais, do
ar, do solo e de uma produção alimentar saudável.
Enfim, as opiniões e as
abordagens feitas pelos dois historiadores a respeito da ciência nos dias
atuais; embora tenha um viés de análise diferente, elas são bem espontâneas e consistentes.
Ou seja, essas abordagens convergem num ponto: eles argumentam que, a questões
relacionadas ao meio ambiente tem se aproximado muito do conhecimento das
camadas populares e estão nas pautas de discussões do mundo inteiro. No
entanto, o pensamento destes autores deixa transparecer a preocupação que os
mesmos têm com a sobrevivência dos organismos vivos do planeta terra. E para
isso, apelam para o bom senso no manejo da utilização das descobertas cientificas
e da própria ciência como fomentadora do bem viver.
Referências bibliográficas:
HOBSBAWM,
J. Eric. Era dos Extremos: o breve
século XX: 1914-1991. 2º edição, 40º reimpressão. São Paulo: Companhia das
Letras, 2009.
ROBERTS,
J. M. História do século 20: 1956-1975.
São Paulo: Abril Cultural, 1968. Volume VI.
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