ESCOLA
MUNICIPAL MARIA ISABEL DANTAS — Extremoz/RN — Capim
Disciplina:
História
Professor:
Luiz Cláudio
Série:
8º Ano
Aluno:
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Economia Cafeeira
A economia no Segundo
Reinado sofreu grandes mudanças com a introdução do café nas pautas de
exportação. Trazida pelas mãos do tenente coronel Francisco de Melo Palheta, as
primeiras mudas da especiaria vingaram em solo paraense. Já nessa época, o
consumo de sua bebida amarga era conhecido entre os consumidores europeus. Aos
poucos, o café se tornou o produto-chefe de uma economia ainda sustentada pela
imponência de seus latifúndios agroexportadores. O plantio sistemático
da planta só se desenvolveu pelas regiões férteis do território fluminense,
onde em 1760 eram cultivadas as primeiras remessas do produto. O terreno úmido
e pantanoso da Baixada Fluminense era ricamente adaptado às exigências do novo
gênero agrícola. Em breve espaço de tempo, o Rio de Janeiro galgou a posição de
pioneiro do cultivo e na venda do café. No fim do século XVIII, as regiões da
Tijuca, da Gávea e do Corcovado já estavam tomadas pelas plantações.
Preservando as
características de nossa economia colonial, as plantações cariocas se
sustentavam no uso do latifúndio, da monocultura e da mão-de-obra escrava. Tais
características fizeram com que o plantio de café no Rio fosse atingido por
sérias dificuldades. Uma delas estava relacionada ao uso indiscriminado do
solo, o que acabou empobrecendo o potencial produtivo da região. Além disso, a
proibição do tráfico negreiro, em 1850, acionou um freio na produção em terras
fluminenses.
Porém, a ameaça de crise
na ascendente produção cafeeira não se consolidou graças a uma nova frente de
expansão de cultivo. A região do Oeste paulista, ao longo do tempo, conseguiu
substituir os mercados dominados pelas primeiras lavouras e alcançar valores
ainda mais expressivos. Isso aconteceu por conta da conquista dos mercados
europeu e norte-americano. Paralelamente, a lógica produtiva implantada pelos
cafeicultores paulistas também justificou o ritmo acelerado com que os pés de
café dominaram nossa economia. Constituindo um perfil diferente dos
antigos grandes proprietários de terra, os cafeicultores do Oeste Paulista
sustentaram a produção com uma nova postura. As lavouras eram sistematicamente
inspecionadas, as técnicas de plantio eram renovadas e o emprego de infraestrutura
não foi poupado. Os recursos financeiros para tantos empreendimentos foram obtidos
do acúmulo de capitais conquistado pela rápida aceitação do produto, o uso de
capital financeiro e a dinamização da economia interna.
Sobre esse último
aspecto, podemos destacar como o fim do tráfico negreiro contribuiu para que os
recursos antes investidos nessa atividade fossem canalizados para a indústria e
o comércio. Além disso, esse mesmo fenômeno contribuiu para que a mão-de-obra
assalariada fosse adotada em substituição a outrora força de trabalho obtida
pela exploração dos escravos negros. Nesse sentido, essa nova experiência abriu
portas para formação de novas classes sociais no Brasil.
Em contrapartida, essa
mesma diversificação econômica não deixou de fortalecer a classe proprietária
de terras do país. Os grandes fazendeiros, durante o Segundo Reinado e a
República Velha, tinham grande força de atuação política. Tal experiência
causou diversos conflitos que marcavam o interesse conservador dos fazendeiros
e as demandas inéditas de grupos de trabalhadores assalariados e urbanos.
Somente no final da década de 1920 que observamos a crise das elites agroexportadoras,
inclusive a cafeeira, frente às mudanças experimentadas no Brasil Republicano.
Praticando Ensino-Aprendizagem
1.
Quem trouxe para o Brasil as primeiras mudas de café?
2.
Que região do Brasil galgou a posição de pioneiro do cultivo e na venda
do café?
3.
.que outra região do Brasil, ao longo do tempo, conseguiu substituir os
mercados dominados pelas primeiras lavouras e alcançar valores ainda mais
expressivos.
4.
“Constituindo um perfil diferente dos antigos grandes proprietários de
terra, os cafeicultores do Oeste Paulista sustentaram a produção com uma nova
postura. As lavouras eram sistematicamente inspecionadas, as técnicas de
plantio eram renovadas e o emprego de infraestrutura não foi poupado”.
A questão “4” é para marcar Certo ou Errado
( ) Certo ( ) Errado
5.
“O fim do tráfico negreiro contribuiu para que os recursos antes investidos
nessa atividade fossem canalizados para a indústria e o comércio”.
A questão “5” é para marcar Certo ou Errado
( ) Certo ( ) Errado
6. “O fim do tráfico negreiro contribuiu para que
a mão-de-obra assalariada fosse adotada em substituição a outrora força de
trabalho obtida pela exploração dos escravos negros”.
A questão “6” é para marcar Certo ou Errado
( ) Certo ( ) Errado
7. “Os grandes fazendeiros,
durante o Segundo Reinado e a República Velha, tinham grande força de atuação
política. Tal experiência causou diversos conflitos que marcavam o interesse
conservador dos fazendeiros e as demandas inéditas de grupos de trabalhadores
assalariados e urbanos”.
A questão “7”
é para marcar Certo ou Errado
( ) Certo ( ) Errado
MODELO DE COMO ENVIAR AS QUESTÕES
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Série:
QUESTÕES
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.