Segunda Guerra Mundial
A Segunda
Guerra Mundial foi um conflito de escala global que aconteceu entre 1939 e 1945
e ficou marcada por eventos como o Holocausto e o uso de bombas atômicas.
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito de proporções globais que aconteceu
entre 1939 e 1945. Caracterizada como um conflito em estado de guerra total (no
qual há mobilização de todos os recursos para a guerra), a Segunda Guerra
Mundial fez Aliados e Eixo enfrentarem-se na Europa, África, Ásia e Oceania. Após
seis anos de conflito, mais de 60 milhões de pessoas morreram.
Resumo
A Segunda Guerra Mundial estendeu-se de 1939 até 1945, resultando
na morte de 60
milhões a 70 milhões de pessoas, embora existam estatísticas
que sugiram que a guerra provocou mais que 70 milhões de mortos. O conflito
teve como estopim a invasão da Polônia pelos alemães em 1º de setembro de
1939.
A
guerra iniciou-se na Europa, mas espalhou-se pela África, Ásia e Oceania e
contou com o envolvimento de nações de todos os continentes, inclusive o
Brasil. Pode ser organizada em três fases distintas: a fase da supremacia
alemã, a fase em que as forças estavam equilibradas e a fase que marcou a
derrota do Eixo.
Os
grupos que se enfrentaram na guerra foram os Aliados (Reino Unido, França, União
Soviética e Estados Unidos) e o Eixo (Alemanha,
Itália e Japão). Esse conflito ficou marcado por uma série de acontecimentos
impactantes, tais como o Massacre de Katyn, o Holocausto, o Massacre de Baby
Yar e o lançamento das bombas sobre Hiroshima e Nagasaki..
A
Segunda Guerra teve fim oficialmente em 2 de setembro de 1945, quando os
japoneses assinaram um documento que reconhecia sua rendição incondicional aos
americanos (os nazistas renderam-se aos Aliados em maio de 1945).
Causas
A Segunda Guerra Mundial teve como grande causa o expansionismo e o militarismo da
Alemanha Nazista. Essa postura da Alemanha refletia diretamente a ideologia dos
nazistas, que haviam alcançado o poder da Alemanha em 1933. A ação dos nazistas
resultava, em grande parte, da insatisfação de uma parte radicalizada da
sociedade alemã com o desfecho da Primeira Guerra Mundial..
Ao final da Primeira Guerra Mundial, consolidou-se fortemente na
sociedade alemã uma ideia de que a derrota na guerra havia sido injusta. Somado
a isso, havia também a grande humilhação que a Alemanha sofreu com o Tratado de
Versalhes, acordo que pôs fim à Primeira Guerra e que proibia a Alemanha
de ter navios e aviões de guerra, limitou ao número de 100 mil os soldados de
infantaria, obrigou a nação alemã a pagar uma indenização altíssima e a
entregar suas colônias para aqueles que a derrotaram.
Para piorar, na década de 1920, durante a República de Weimar, a
Alemanha encarou uma crise econômica duríssima, que levou o país à falência.
Essa crise foi agravada com a Crise de 1929, que, por sua vez, reforçou a crise da democracia liberal e
fomentou movimentos autoritários e fascistas pela Europa. O fascismo italiano e
o nazismo alemão são os grandes exemplos.
Os nazistas ocuparam o poder da Alemanha em 1933, e Adolf Hitler,
o líder do partido nazista, iniciou uma campanha de recuperação da Alemanha, de
doutrinação da população e de perseguição às minorias. A Alemanha, ao recuperar
a sua economia, partiu para o rearmamento – um desafio claro às determinações
do Tratado de Versalhes. Franceses e ingleses nada fizeram, pois temiam que um
desafio aos alemães poderia levar a Europa a uma nova guerra, experiência essa
que queriam evitar ao máximo.
À medida que a Alemanha fortaleceu-se militarmente, Hitler deu
início ao seu expansionismo territorial. A ideia de Hitler era construir o lebensraum, o “espaço
vital” que os nazistas tanto almejavam. Esse conceito consistia basicamente em
formar um império para a Alemanha em territórios que historicamente haviam sido
ocupados por germânicos. Esse era o Terceiro Reich, um império dedicado
exclusivamente para os arianos (ideal de raça pura dos nazistas) e que
sobreviveria à custa da exploração dos eslavos.
O expansionismo germânico ocorreu em três momentos distintos.
Inicialmente foi realizada a invasão e anexação da Áustria, evento conhecido
como Anschluss e
que ocorreu em 1938. Em 1939, os alemães manifestaram o interesse de invadir e
anexar os Sudetos,
região da Checoslováquia.
Após negociações conduzidas por britânicos e franceses, os alemães tiveram
autorização para anexar os Sudetos (acabaram anexando quase toda a Checoslováquia).
Por fim, veio a Polônia.
Esse país do Leste Europeu havia surgido ao final da Primeira Guerra Mundial em
territórios que anteriormente pertenciam aos alemães e aos russos. A retórica
de Hitler contra os poloneses endureceu-se em meados de 1939. A invasão da
Polônia, no entanto, não seria aceita por ingleses e franceses. Ambos os países
haviam exigido de Hitler, durante a Conferência de Munique, que suas
ambições territoriais encerrassem-se na Checoslováquia.
Hitler, no entanto, não esperava que ingleses e franceses fossem
reagir aos seus movimentos. Em 1º de setembro ordenou a invasão da Polônia
utilizando como justificativa um suposto ataque polonês na fronteira com a
Alemanha (o ataque foi forjado pelos nazistas). Dois dias depois, britânicos e
franceses responderam à agressão alemã contra a Polônia com uma declaração de
guerra. Esse foi o início
da Segunda Guerra Mundial.
Combatentes
A
Segunda Guerra Mundial contou com o envolvimento de dezenas de países. Os
participantes da Segunda Guerra Mundial podem ser agrupados em dois grupos.
·
Aliados: Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos eram os
membros principais;
·
Eixo: Alemanha, Itália e Japão eram os membros principais.
Naturalmente,
ao longo da guerra, diversos outros países foram tomando partido e juntando-se
a um dos dois lados que estavam na luta. Do lado dos Aliados, por exemplo,
lutaram o Canadá,
o Brasil, a Austrália, a China, a Holanda etc. No
Eixo, atuaram nações como Hungria, Romênia, Croácia etc. É
importante mencionar que em diversos locais que os nazistas pisaram houve colaboracionismo, mas
também houve resistência.
Um símbolo do colaboracionismo com os nazistas foi Vidkun Quisling,
nazista da Noruega que organizou o plano de invasão de seu próprio país com os
alemães. Símbolos de resistência contra os nazistas foram, por exemplo, os
guerrilheiros (partisans) da Bielorrússia (conhecida atualmente como Belarus)
que organizaram forças nas florestas de seu país e atuaram por anos sabotando
os nazistas.
Fases da Segunda Guerra Mundial
A
Segunda Guerra Mundial pode ser dividida em três fases para melhor entendimento
dos acontecimentos do conflito, a saber:
·
Supremacia do Eixo (1939-1941): nessa fase, tornaram-se notórios o uso da blitzkrieg e
a conquista de diversos locais pelas tropas da Alemanha. Além disso, na Ásia,
os japoneses conquistaram uma série de territórios dominados por britânicos,
franceses e holandeses.
·
Equilíbrio de forças (1942-1943): nessa fase, os Aliados conseguiram recuperar-se
na guerra, tanto na Ásia quanto na Europa, e equilibraram forças com os
alemães. Essa fase ficou marcada pela indefinição de quem ganharia o
conflito.
·
Derrota do Eixo (1944-1945): nessa fase, o Eixo estava em decadência. A Itália
foi invadida; Mussolini, deposto; os alemães e japoneses passaram a ser
derrotados sucessivamente e ambos os países entraram em colapso.
A guerra, conforme mencionado, foi iniciada quando os alemães invadiram
a Polônia em 1º de setembro de 1939. A partir desse momento, os alemães
iniciaram a utilização de uma tática que se destacou no conflito: a blitzkrieg.
Essa palavra em alemão significa “guerra-relâmpago”
e consistia, basicamente, em uma tática em que artilharia e infantaria faziam
ataques coordenados contra as linhas adversárias com o objetivo de abri-las. A
partir da abertura das linhas, a infantaria e os blindados faziam rápidas
movimentações no território para penetrar na brecha que foi aberta.
Entre 1939 e 1941, os alemães conquistaram Polônia, Dinamarca, Noruega, Holanda, Bélgica,França, Iugoslávia
e Grécia. Nesse período, as conquistas aconteciam em uma velocidade assombrosa,
com as forças alemãs passando a dominar grande parte do continente europeu.
Em 1941, a Alemanha parecia invencível, e os alemães organizaram o
seu plano mais ousado em toda a guerra: a Operação Barbarossa.. Essa operação
consistia em coordenar a invasão do grande adversário dos alemães na Europa: o bolchevismo soviético.
Até esse momento, ambas as nações estavam em paz, pois, em 1939, haviam
assinado um pacto de não agressão, em que concordavam em não lutar entre si
durante um período de 10 anos.
A invasão
da União Soviética aconteceu em 22 de junho de 1941, e o plano dos
alemães era conquistar o país em oito semanas. O fracasso dos
alemães nesse sentido destruiu toda e qualquer possibilidade de o fazerem em
longo prazo, pois a Alemanha não tinha recursos e nem dinheiro para uma guerra
de longa duração contra os soviéticos.
Os alemães
tinham três objetivos: Moscou, Leningrado e Stalingrado.
A capital soviética quase foi conquistada (Moscou) porque os alemães chegaram a
poucos quilômetros dela, mas falharam. Leningrado foi cercada pelos
alemães durante 900 dias e deixada para morrer de fome – os relatos sobre a
fome na cidade mostram o desespero da população diante da falta de alimento.
O ponto-chave
da Segunda Guerra Mundial aconteceu em uma cidade do sul da União Soviética
(sul da atual Rússia) que fica às portas do Cáucaso e à beira do rio
Volga: Stalingrado. A conquista dessa cidade era crucial para os
alemães garantirem o controle sobre os poços de petróleo do Cáucaso, além de
ser simbólico conquistar a cidade que levava o nome do líder da União
Soviética, Josef Stalin..
A luta em
Stalingrado foi duríssima e estendeu-se de julho de 1942 até 1943. Antes
de Stalingrado os alemães haviam conquistado vastos territórios da União
Soviética (os alemães tinham conquistado os Países Bálticos, Ucrânia, Bielorrússia etc).
Em Stalingrado, os alemães sofreram a derrota que iniciou a virada dos Aliados.
A batalha por
Stalingrado resultou na morte de 1 a 2 milhões de pessoas, e a
descrição dessa batalha define-a como um inferno. A cidade foi arrasada, e os
alemães estiveram bem perto de conquistá-la, mas a resistência dos soviéticos
garantiu a derrota dos alemães. Durante essa batalha, diariamente, milhares de
soldados e de munição eram enviados para as tropas soviéticas. A derrota dos
alemães veio logo após a Operação Urano.
As tropas
alemãs foram empurradas para fora da cidade e, sem autorização para recuar,
foram cercadas pelos soviéticos. Nesse momento, o exército, a indústria e a
economia alemã iniciaram seu colapso. Começava a recuperação dos Aliados na
luta contra os alemães. Outra batalha importante que selou o destino dos
alemães na União Soviética foi a batalha travada em Kursk, em 1943.
Nesse ano
também (1943), britânicos e americanos ampliaram seus esforços na luta contra
os alemães. A partir dos esforços dos Estados Unidos e da Inglaterra, as tropas
alemãs foram expulsas do norte do continente africano. Depois, os Aliados
debateram a respeito das possibilidades de um ataque contra os alemães na
Normandia. Esse plano, no entanto, foi adiado, e americanos e britânicos
optaram por invadir a Sicília..
Com o
desembarque de tropas aliadas na Sicília, iniciou-se a reconquista da
Itália, e os alemães foram obrigados a reforçar as defesas no norte
italiano. Foi na frente de batalha travada na Itália, inclusive, que as tropas
brasileiras lutaram entre 1944 e 1945. A partir de 1944, a situação da
Alemanha na guerra era caótica, e mais derrotas ocorreram.
Em junho de
1944, britânicos e americanos lideraram no dia 6 o desembarque de tropas
conhecido como Dia D. Essa operação fazia parte dos planos de reconquista
da França (ocupada pelos alemães desde 1940). No Dia D, foram mobilizados cerca
de 150 mil soldados, que desembarcaram em cinco praias da Normandia: os
codinomes das praias eram Utah, Juno, Sword, Gold e Omaha.
Na virada de
1944 para 1945, a situação da Alemanha era desesperadora. Nos primeiros meses
de 1945, os alemães acumularam grande parte de suas perdas em toda a Segunda
Guerra Mundial. Na virada do ano, foi travada a última ofensiva dos alemães na
Batalha das Ardenas, que tinha como objetivo recuperar territórios na França e
Bélgica. A campanha foi um fracasso e serviu para enfraquecer as tropas alemãs
que ainda resistiam no front oriental.
Uma
consequência direta da derrota nas Ardenas foi a perda de territórios na
Polônia, quando os soviéticos conseguiram avançar do rio Vístula para o
rio Oder e ficar à beira da fronteira com a Alemanha. Além disso, os
soviéticos avançaram pelo Leste Europeu conquistando locais como Budapeste (Hungria)
e a Iugoslávia.
Segunda Guerra Mundial na Ásia
O
conflito na Ásia ficou marcado pela luta travada entre japoneses e americanos
no que também ficou conhecido como Guerra
do Pacífico. Ao longo da década de 1930, o Japão também
manifestou intenções expansionistas baseado em um forte militarismo. O
resultado direto disso foi a Segunda Guerra Sino-Japonesa, conflito iniciado em
1937 que se fundiu com a Segunda Guerra Mundial e, portanto, só teve fim em
1945.
Antes mesmo do início da Segunda Guerra Mundial, os japoneses haviam
participado de uma batalha contra os soviéticos entre junho e agosto de 1939. A
Batalha de Khalkhin Gol, como ficou conhecida, foi travada basicamente por
disputas territoriais existentes entre japoneses e mongóis (apoiados pelos
soviéticos).
Os
japoneses foram derrotados nessa batalha, o que foi fundamental para o caminho
que os japoneses tomaram em seguida. Com a derrota nessa batalha, os japoneses
passaram a priorizar levar a guerra para o sul da Ásia, ou seja, para as
colônias europeias que ficavam no sudeste asiático, e contra os Estados Unidos.
Em 1937, foi iniciada a guerra do Japão contra a China. Em 1940,
os japoneses invadiram a Indochina Francesa e, em
1941, além de atacarem os americanos em Pearl Harbor, invadiram uma série de
colônias britânicas e a colônia holandesa.
O ataque a Pearl Harbor é entendido como marco da Guerra no
Pacífico e aconteceu em dezembro de 1941. Por causa desse ataque, os americanos
declararam guerra contra o Japão e iniciaram a sua luta contra o exército e
marinha japoneses. Alguns momentos marcantes da luta travada no Pacífico foram
as batalhas de Midway (vista
como a virada dos americanos na luta contra os japoneses), Guadalcanal e Tarawa, que
aconteceram entre 1942 e 1943.
De 1944 em diante a situação do Japão era similar à da Alemanha: o
país estava em ruínas, mas seguia resistindo. No ano final da guerra, batalhas
cruciais foram travadas em Iwo Jima, Okinawa e nas Filipinas, sendo as
duas primeiras ilhas pertencentes ao território japonês. Nessas batalhas ficou
evidente que a resistência promovida pelos japoneses seria realizada até a
morte.
Os soldados japoneses, de fato, lutaram até a morte – pouquíssimos
renderam-se aos americanos. Além da doutrinação imposta aos soldados, a
rendição na cultura japonesa era vista de forma vergonhosa, sendo assim, os
soldados lutavam até ser mortos ou, em casos extremos, cometiam o seppuku – um
ritual de suicídio no qual uma adaga é enfiada nas entranhas.
Após a rendição dos nazistas, os Aliados exigiram na Declaração de Potsdam, em julho de 1945, a rendição
incondicional dos japoneses; caso contrário, eles enfrentariam a sua própria
destruição. Os japoneses não aceitaram se render e, em represália a isso, os
americanos organizaram os ataques a Hiroshima e Nagasaki com
bombas atômicas.
Bombas atômicas
Existe um debate intenso entre os historiadores a respeito da questão ética por
trás do lançamento dessas bombas sobre o Japão. Existem aqueles que defendem a
hipótese de que o lançamento foi apenas uma demonstração de força dos
americanos e totalmente desnecessário, tendo em vista a situação em que o Japão
estava naquele momento.
Por
outro lado, existem aqueles que afirmam que o lançamento foi justificado dentro
daquele cenário porque o Japão negava-se a se render, e a invasão da ilha
principal do Japão custaria a vida de milhares de soldados americanos. Além
disso, dentro do cenário de resistência dos japoneses até a morte, os
americanos não sabiam até quando o conflito se estenderia. Assim, o lançamento
seria justificado como ferramenta para forçar o fim da guerra.
Argumentos
à parte, o lançamento das bombas atômicas foi um dos capítulos mais tristes da
história mundial. Os relatos narram toda a destruição e o horror que se
espalharam em 6 e 9 de agosto de 1945. Após o lançamento da segunda bomba, os
japoneses renderam-se incondicionalmente aos americanos.
Fim da Segunda Guerra Mundial
A batalha final no cenário de guerra europeu foi travada em
Berlim, capital alemã, onde foi organizada a resistência final dos nazistas em
uma situação tão desesperadora que havia tropas compostas por velhos e
crianças. O ataque a Berlim foi realizado apenas pelos soviéticos e, logo após
as tropas do Exército Vermelho entrarem no Reichstag (Parlamento alemão), Hitler e
sua esposa (Eva Braun) cometeram suicídio. O comando da Alemanha foi transmitido
para Karl Dönitz, e os alemães renderam-se oficialmente no dia 8 de maio de
1945.
No
cenário asiático, a guerra teve fim oficialmente no dia 2 de setembro de 1945,
quando os japoneses assinaram sua rendição incondicional aos americanos. A
rendição japonesa foi resultado direto do lançamento das bombas atômicas sobre
Hiroshima, em 6 de agosto, e Nagasaki, em 9 de agosto.
Consequências
Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por intensas e
radicais transformações. Logo após a guerra já estava predefinido o cenário que
caracterizaria o mundo pelas décadas seguintes: o da bipolarização do período
da Guerra Fria. O Leste Europeu foi ocupado pelas tropas do Exército Vermelho,
e toda essa região ficou sob a influência do comunismo
soviético.
As
potências dos Aliados reuniram-se em 1945 e debateram a respeito das mudanças
territoriais que aconteceriam no mapa europeu. Assim, a Alemanha, por exemplo,
perdeu territórios para os soviéticos (a chamada Prússia Oriental passou a ser
da União Soviética e atualmente é conhecida como Oblast de Kaliningrado e fica
na atual Rússia). Vale mencionar também que a Alemanha foi ocupada por tropas
britânicas, americanas, francesas e soviéticas.
Após a Segunda Guerra, foram criados tribunais que
julgaram os crimes de guerra cometidos
por alemães e japoneses. Pessoas que estiveram diretamente envolvidas com o
Holocausto e com os massacres cometidos pelo Japão na Ásia foram julgadas
no Tribunal Militar Internacional de Nuremberg e no Tribunal Internacional para o Extremo Oriente.
Após o final da Segunda Guerra Mundial, foi criada a Organização
das Nações Unidas, conhecida como ONU e
responsável pela manutenção da paz entre as nações. A intenção de uma
organização como a ONU é evitar que outro conflito como a Segunda Guerra
Mundial aconteça.
Por fim, uma consequência direta da bipolarização do mundo, com os
soviéticos representando um modelo e os americanos representando outro, foi a
criação de um plano de reconstrução da Europa Ocidental financiado pelos
Estados Unidos: o Plano Marshall.
Praticando
Ensino- Aprendizagem
1. A Segunda Guerra Mundial foi um conflito de escala global que
aconteceu entre 1939 e 1945. Assim sendo, quais foram os eventos que marcaram
esse conflito?
2. Como se
deu o início da Segunda Guerra Mundial?
3. Cite as fases da Segunda Guerra
Mundial.
4. Quais grupos de países se enfrentaram na Segunda Guerra
Mundial? Especifique cada grupo e os
respectivos países?
5. Os massacres cometidos pelo Japão na Ásia foram julgados por quem?
6. O que aconteceu com Hiroshima e Nagasaki ao final da Segunda Guerra
Mundial?
7. Quais foram às consequências deixadas pela Segunda Guerra Mundial?
MODELO DE COMO ENVIAR AS QUESTÕES
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Série:
QUESTÕES
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
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