ESCOLA MUNICIPAL
MARIA ISABEL DANTAS — Extremoz/RN — Capim
Disciplina:
História
Professor: Luiz
Cláudio
Série: 9º Ano
Aluno: ______________________________________________
Guerra
de Canudos
A Guerra
de Canudos ocorreu no arraial de Canudos, sertão da Bahia,
entre 1896 e 1897. O local era liderado por Antônio Conselheiro e havia se
transformado num polo de atração para as populações marginalizadas do Nordeste.
Desta
maneira, o governo da Bahia e o governo central resolveram acabar com suas
instalações. O conflito é considerado o maior movimento de resistência à
opressão dos grandes proprietários rurais realizados no Brasil.
A
Guerra de Canudos foi descrita por Euclides da Cunha no livro “Os Sertões”,
publicado em 1902.
Causas da Guerra de Canudos
O arraial de Canudos era formado por moradores que fugiam da extrema
miséria em que viviam do sertão nordestino.
Em pouco tempo, o lugar reuniu 25.000 pessoas constituindo, segundo os
latifundiários, em foco de monarquistas que desejavam derrubar a
recém-instaurada república. No entanto, os sertanejos apenas se dirigiam ao
local em busca de melhores condições de vida.
É preciso lembrar que a mudança de regime político não significou
mudanças significativas na economia do País. A estrutura econômica do Brasil
funcionava com base no latifúndio, onde predominava a monocultura e a
exploração da mão de obra que vivia na miséria.
A comunidade
de Canudos
Por
volta de 1893, reuniu-se no arraial de Canudos, às margens do rio Vaza-Barris,
na Bahia, um grupo de fiéis, seguidores de Antônio Conselheiro. Este era um
beato, nascido no Ceará, que pregava a salvação da alma para quem o seguisse.
Os beatos ou conselheiros caminhavam
pelo sertão, pregando uma forma de catolicismo popular e eram seguidos por
dezenas de fiéis. Por isso, também eram vistos como ameaça pela Igreja
Católica.
Depois
de peregrinar pelos sertões de Pernambuco e Sergipe, Conselheiro andou pelo
interior da Bahia e, se instalou em Canudos. Neste lugar ergueram a “cidade
santa de Belo Monte”, que se transformou num refúgio para os miseráveis da
região.
Canudos
era uma comunidade onde inexistiam diferenças sociais, onde os rebanhos e as
lavouras pertenciam a todos. Esse modelo sócio econômico atraía milhares de
sertanejos.
Em 1896,
ano em que começou a guerra, Belo Monte tinha mais de 5 mil famílias. A defesa
do reduto era mantida por ex- jagunços, homens que trabalhavam como seguranças
para fazendeiros ou ex- cangaceiros, pessoas que viviam em bandos do sertão e
atacavam as propriedades rurais.
A destruição
de Canudos
Para
os sertanejos, o arraial era a “terra prometida”. Porém, para os padres que
perdiam fiéis, e os proprietários de terra que perdiam seus trabalhadores, era
um “reduto de fanáticos” que devia ser eliminado.
Padres
e coronéis pressionaram o governador da Bahia para destruir o Arraial. Este
enviou duas expedições militares que foram vencidas pelos homens de
Conselheiro.
O
vice-presidente Manuel Vitorino, que ocupava a presidência como substituto
de Prudente de Moraes, enviou a terceira expedição, comandada pelo
coronel Moreira César. Para o governo era uma questão de honra militar e
nacional aniquilar os “fanáticos”. Contudo essa expedição foi derrotada e
Moreira César morto em combate.
As
sucessivas derrotas militares se explicavam pelo fato da grande maioria dos
soldados desconhecerem a região da caatinga, tão familiar ao povo de Canudos.
Além disso, os homens do Conselheiro lutavam pela sobrevivência e pela salvação
da alma, acreditando que travavam uma guerra santa.
No
Rio de Janeiro, acusava-se o presidente de fraqueza na repressão ao movimento,
considerado por muitos como monarquista.
Prudente
de Moraes ordenou ao ministro da Guerra, marechal Bitencourt, que embarcasse
para a Bahia e assumisse o controle direto das operações. Foi então organizada
nova expedição, com mais de 5000 homens sob o comando do general Artur Oscar,
com a ordem de destruir Canudos.
Após
intenso bombardeio de canhão, a missão foi cumprida. Canudos foi totalmente
destruído em 5 de outubro de 1897.
Consequência
da Guerra de Canudos
A
destruição de Canudos foi completa e milhares de camponeses morreram no
conflito.As tropas oficiais não fizeram prisioneiros e ainda chegaram ao ponto
de desenterrar o corpo de Antônio Conselheiro para fotografá-lo. Sua cabeça foi
cortada e levada como troféu, repetindo uma prática que vinha do tempo da
colônia.
O
governo central ainda enfrentaria várias revolta no campo e na cidade como a
Guerra do Contestado e a Revolta da Vacina.
Praticando Ensino- Aprendizagem
1.
Quem liderava o arraial de Canudos?
2.
Por quem era formado o arraial de Canudos?
3.
Qual era o significado que tinha Canudos para os sertanejos?
4.
Quem era o presidente do Brasil a época da Guerra de Canudos?
5.
Quem comandou a última expedição enviada a Canudos?
6.
Quem é o autor do livro “Os Sertões”? E esse livro fala sobre o quê?
7.
Quais foram às consequências da Guerra de Canudos?
MODELO DE COMO ENVIAR AS QUESTÕES
ResponderExcluirNome Completo:
Série:
QUESTÕES
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Isabela Ferreira de Araújo
ResponderExcluir9 ano
1- Antônio Conselheiro.
2-O arraial de Canudos era formado por moradores que fugiam da extrema miséria em que viviam do sertão nordestino.
3-buscar melhores condições de vida.
4-O vice-presidente Manuel Vitorino, que ocupava a presidência como substituto de Prudente de Moraes, enviou a terceira expedição, comandada pelo coronel Moreira César.
7-A destruição de Canudos foi completa e milhares de camponeses morreram no conflito.As tropas oficiais não fizeram prisioneiros e ainda chegaram ao ponto de desenterrar o corpo de Antônio Conselheiro para fotografá-lo. Sua cabeça foi cortada e levada como troféu, repetindo uma prática que vinha do tempo da colônia.
Gabrielly Vasconcelos da Silva
ResponderExcluir9 ano
1- Antônio Conselheiro.
2-O arraial de Canudos era formado por moradores que fugiam da extrema miséria em que viviam do sertão nordestino.
3-buscar melhores condições de vida.
4-O vice-presidente Manuel Vitorino, que ocupava a presidência como substituto de Prudente de Moraes, enviou a terceira expedição, comandada pelo coronel Moreira César.
7-A destruição de Canudos foi completa e milhares de camponeses morreram no conflito.As tropas oficiais não fizeram prisioneiros e ainda chegaram ao ponto de desenterrar o corpo de Antônio Conselheiro para fotografá-lo. Sua cabeça foi cortada e levada como troféu, repetindo uma prática que vinha do tempo da colônia.
Artur bandeira da Silva Neto
ResponderExcluir9 ano
1- Antônio Conselheiro.
2-O arraial de Canudos era formado por moradores que fugiam da extrema miséria em que viviam do sertão nordestino.
3-buscar melhores condições de vida.
4-O vice-presidente Manuel Vitorino, que ocupava a presidência como substituto de Prudente de Moraes, enviou a terceira expedição, comandada pelo coronel Moreira César.
7-A destruição de Canudos foi completa e milhares de camponeses morreram no conflito.As tropas oficiais não fizeram prisioneiros e ainda chegaram ao ponto de desenterrar o corpo de Antônio Conselheiro para fotografá-lo. Sua cabeça foi cortada e levada como troféu, repetindo uma prática que vinha do tempo da colônia.