ESCOLA
MUNICIPAL MARIA ISABEL DANTAS — Extremoz/RN — Capim
Disciplina:
História Professor: Luiz Cláudio Série: 8º Ano
Aluno: ______________________________________________________________________________
A
LUTA DA MULHER NEGRA
O dia 25
de julho é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana, Caribenha e da
Diáspora, uma data que foi marcada pelo movimento de mulheres negras quando se
reuniram, em 1992, em Santo Domingos-República Dominicana para combater o
preconceito racial e o machismo, uma luta pelos direitos humanos e o bem viver.
No Brasil essa data é
comemorado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, por meio
da Lei nº 12.987/2014 (“Rainha Tereza” liderou a resistência
do povo negro à frente do Quilombo de Quariterê, no Mato Grosso, durante o
século XVIII). As datas são valiosos instrumentos históricos para
que a sociedade reflita sobre temas que anda afligem as mulheres negras, a
exemplo do racismo, o machismo, a opressão de gênero e a exploração, a baixa
representação política, direitos sexuais reprodutivos, família, maternidade e
paternidade; sexualidade; uma luta que vem desde a escravidão até os dias
atuais.
Brasil
Tereza de
Benguela foi uma líder quilombola que
deu visibilidade ao papel da mulher negra na história brasileira. Ela liderou
por 20 anos, a resistência contra o governo escravista e coordenou as
atividades econômicas e políticas do Quilombo Quariterê, localizado na
fronteira do Mato Grosso com a Bolívia. Tereza se tornou a rainha do quilombo
após a morte do companheiro, e, sob sua liderança, a comunidade negra e
indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando
o quilombo foi destruído e a população foi morta ou aprisionada. De acordo com
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais da metade
da população do Brasil é negra 63% das casas chefiadas por mulheres negras
estão abaixo da linha da pobreza. Estudos mostram que as mulheres negras
permanecem sendo as mais exploradas e negligenciadas social e economicamente,
além de mais atingidas pela violência. O Anuário Brasileiro da Segurança
Pública de 2021, mostra que entre as vítimas de
feminicídio, 61% eram negras, 36,5% brancas, 0,9% amarelas e 0,9% indígenas.
Entre as vítimas dos demais homicídios femininos, 71% eram negras, 28% eram
brancas, 0,2% indígenas e 0,8% amarelas.
Ainda de
acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Sergipe é o
terceiro estado com maior risco relativo de vitimização letal de mulheres
negras do país com uma taxa de 4,4, no ano de 2019. Em relação ao percentual de
mulheres negras vítimas de homicídios, o estado aparece em segunda posição com
o percentual 94% e das mortes registradas em 2019, 94% eram mulheres
negras e 6% não negras, o que demonstra a necessidade de políticas públicas
para o enfrentamento das altas taxas de violência contra a mulher.
Praticando
- Qual é a ideia central do texto?
- Quem foi Tereza de Benguela?
- “Mulher Negra: uma luta que vem desde a
escravidão até os dias atuais”.
( ) Verdadeira
( ) Falsa
- “Estudos mostram que as mulheres negras
permanecem sendo as mais exploradas e negligenciadas social e
economicamente”
( ) Verdadeira
( ) Falsa
- “Tereza de Benguela foi uma líder quilombola que deu visibilidade ao
papel da mulher negra na história brasileira”.
( ) Verdadeira
( ) Falsa
MODELO DE COMO ENVIAR AS QUESTÕES
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QUESTÕES
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