Revolução Industrial
A
Revolução Industrial teve início de maneira pioneira na Inglaterra, no século
XVIII, e causou grandes transformações nas relações de trabalho e no sistema de
produção.
A Revolução Industrial foi
o período de grande desenvolvimento tecnológico que teve início na Inglaterra a
partir da segunda metade do século XVIII e que se espalhou pelo mundo, causando
grandes transformações. Ela garantiu o surgimento da indústria e consolidou o
processo de formação do capitalismo.
O nascimento da indústria causou grandes transformações na
economia mundial, assim como no estilo de vida da humanidade, uma vez que
acelerou a produção de mercadorias e a exploração dos recursos da natureza.
Além disso, foi responsável por grandes
transformações no processo produtivo e nas relações de trabalho.
A Revolução Industrial foi iniciada de
maneira pioneira na Inglaterra, a partir da segunda metade do
século XVIII, e atribui-se esse pioneirismo aos ingleses pelo fato de que foi
lá que surgiu a primeira máquina a vapor, em 1698, construída por Thomas
Newcomen e aperfeiçoada por James Watt, em 1765. O historiador Eric Hobsbawm,
inclusive, acredita que a Revolução Industrial só foi iniciada de fato na
década de 1780.
O
avanço tecnológico característico da Revolução Industrial permitiu um grande
desenvolvimento de maquinário voltado para a produção têxtil, isto é, de
roupas. Com isso, uma série de máquinas, como a “spinning Jenny”, “spinning frame”, “water frame” e a “spinning mule”, foram criadas para
tecer fios. Com essas máquinas, era possível tecer uma quantidade de fios que
manualmente exigiria a utilização de várias pessoas.
Posteriormente, no começo do século XIX, o desenvolvimento tecnológico foi
utilizado na criação da locomotiva e das estradas de ferro, que,
a partir da década de 1830, foram construídas por toda a Inglaterra. A
construção das estradas de ferro contribuiu para ampliar o crescimento
industrial, uma vez que diminuiu as distâncias, ao tornar as viagens mais
curtas, e ampliou a capacidade de locomoção de mercadorias.
O desenvolvimento das estradas de ferro aproveitou a prosperidade
da indústria inglesa, uma vez que os financiadores de sua construção foram
exatamente os capitalistas que prosperaram na Revolução Industrial. Isso porque a
indústria inglesa não conseguia absorver todo o excedente de capital, fazendo
com que os investimentos nas estradas de ferro acontecessem.
O trabalhador na Revolução Industrial
A
Revolução Industrial também gerou grandes transformações no modo de produção de mercadorias. Antes do surgimento da
indústria, a produção acontecia pelo modo de produção manufatureiro, isto é, um
modo de produção manual que utilizava a capacidade artesanal daquele que
produzia. Assim, a manufatura foi substituída pela maquinofatura.
Com a maquinofatura, não era mais necessária a utilização de
vários trabalhadores especializados para produzir uma mercadoria, pois uma
pessoa manuseando as máquinas conseguiria fazer todo o processo sozinha. Com
isso, o salário do trabalhador despencou,
uma vez que não eram mais necessários funcionários com habilidades manuais.
Isso é evidenciado pela estatística trazida por Eric Hobsbawm que
mostra como o salário do trabalhador inglês caiu com o surgimento da indústria.
O exemplo levantado foi Bolton, cidade no oeste da Inglaterra. Lá, em 1795, um
artesão ganhava 33 xelins, mas, em 1815, o valor pago havia caído para 14
xelins e, entre 1829 e 1834, esse salário havia despencado para quase 6 xelins .
Percebemos aqui uma queda brusca no salário e esse processo deu-se em toda a
Inglaterra.
Além do baixo salário, os trabalhadores eram obrigados a lidar com
uma carga de trabalho extenuante.
Nas indústrias inglesas do período da Revolução Industrial, a jornada diária de
trabalho costumava ser de até 16 horas com apenas 30 minutos de pausa para o
almoço. Os trabalhadores que não aguentassem a jornada eram sumariamente
substituídos por outros.
Não
havia nenhum tipo de segurança para os trabalhadores e constantemente
acidentes aconteciam. O acidente mais comum era quando os trabalhadores tinham
seus dedos presos na máquina, e muitos os perdiam. Os trabalhadores que se
afastavam por problemas de saúde poderiam ser demitidos e não receberiam seu
salário. Só eram pagos os funcionários que trabalhavam efetivamente.
Essa situação degradante fez com que os trabalhadores
mobilizassem-se pouco a pouco contra seus patrões. Isso levou à criação das organizações de trabalhadores (mais conhecidas no
Brasil como sindicatos) e
chamadas na Inglaterra de trade union. Os trabalhadores exigiam melhorias salariais e
redução na jornada de trabalho.
·
Cartismo e
ludismo
·
Dois grandes movimentos de trabalhadores surgiram dessas
organizações foram o ludismo e o cartismo. O ludismo teve atuação destacada no período entre 1811
e 1816, e sua estratégia consistia em invadir as
fábricas e destruir as máquinas. Isso acontecia porque os adeptos
do ludismo afirmavam que as máquinas estavam roubando os empregos dos homens e,
portanto, deveriam ser destruídas.
O movimento cartista,
por sua vez, surgiu na década de 1830 e lutava por direitos trabalhistas e
políticos para a classe de trabalhadores da Inglaterra. Uma das principais
exigências dos cartistas era o sufrágio universal masculino, isto é, o direito de que todos os homens
pudessem votar. Os cartistas também exigiam que sua classe tivesse
representatividade no Parlamento inglês.
A mobilização de trabalhadores resultou em algumas melhorias ao
longo do século XIX. A pressão exercida pelos trabalhadores dava-se,
principalmente, por meio de greve. Uma das
melhorias mais sensíveis conquistadas pelos trabalhadores foi a redução da
jornada de trabalho para 10 horas diárias, por exemplo.
A mobilização de trabalhadores enquanto classe, isto é, pobres
(proletários), não foi um fenômeno que surgiu especificamente por causa da
Revolução Industrial. Nas
palavras de Eric Hobsbawm, o enfrentamento dos patrões pelos trabalhadores
aconteceu, porque a Revolução Francesa deu-lhes confiança para isso,
enquanto “a Revolução Industrial trouxe a necessidade de mobilização permanente”.
Por que a Revolução Industrial aconteceu
primeiro na Inglaterra?
A
Revolução Industrial despontou pioneiramente, na segunda metade do século
XVIII, na Inglaterra e gradativamente foi espalhando-se pela Europa e, em
seguida para todo o mundo. Mas por que necessariamente isso ocorreu na
Inglaterra? A resposta para isso é encontrada um pouco no acaso e um pouco na própria
história inglesa.
Primeiramente, é importante estabelecer que o desenvolvimento
tecnológico e industrial na Inglaterra foi possível, porque a burguesia estabeleceu-se como classe e garantiu o desenvolvimento da
economia inglesa na direção do capitalismo. Isso aconteceu no século XVII, com a Revolução Gloriosa.
A Revolução Gloriosa aconteceu em 1688 e consolidou o fim da monarquia
absolutista na Inglaterra (que já vinha enfraquecida desde a Revolução
Puritana, na década de 1640). Com isso, a Inglaterra transformou-se em uma
monarquia constitucional parlamentarista, na qual o poder do rei não estava
acima do Parlamento e nem da Constituição, no caso da Inglaterra da Declaração
de Direitos – Bill
of Rights.
Assim, a burguesia conseguiu consolidar-se enquanto classe e
governar de maneira a atender aos seus interesses econômicos. Um acontecimento
fundamental para o desenvolvimento do comércio inglês ocorreu no meio das duas
revoluções do século XVII, citadas acima. Em 1651, Oliver Cromwell decretou os Atos de Navegação, lei que decretava que mercadorias compradas ou
vendidas pela Inglaterra somente seriam transportadas por embarcações inglesas.
Essa
lei foi fundamental, pois protegeu o comércio, enfraqueceu a concorrência dos
ingleses e garantiu que os navios ingleses controlassem as rotas comerciais
marítimas. Isso enriqueceu a burguesia inglesa e permitiu-lhes acumular
capital. Esse capital foi utilizado no desenvolvimento de máquinas e na
instalação das indústrias.
Mas não bastava somente excedente de capital para garantir o
desenvolvimento industrial. Eram necessários trabalhadores, e a Inglaterra do século XVIII tinha mão de obra excedente.
Isso está relacionado com os cercamentos que aconteciam na Inglaterra
e que se intensificaram a partir do século XVII.
Os cercamentos aconteciam por força da Lei dos Cercamentos (Enclosure Acts), lei inglesa que permitia que as terras
comuns fossem cercadas e transformadas em pasto. As terras comuns eram parte do
sistema feudal, que estipulava determinadas áreas para serem ocupadas e
cultivadas pelos camponeses.
Com os cercamentos, os camponeses
que habitavam essas terras foram expulsos, e as terras foram transformadas em pasto para a criação de
ovelhas. A criação de ovelhas era o que fornecia a lã utilizada em larga escala
na produção têxtil do país. Os camponeses expulsos de suas terras e sem ter
para onde ir mudaram-se para as grandes cidades.
Sem
nenhum tipo de qualificação, esses camponeses viram-se obrigados a trabalhar
nos únicos locais que forneciam empregos – as indústrias. Assim, as indústrias
que se desenvolviam na Inglaterra tinham mão de obra excedente. Isso garantia
aos patrões poder de barganha, pois poderiam forçar os trabalhadores a
aceitarem salários de fome por uma jornada diária exaustiva.
A adesão dos trabalhadores às
indústrias ocorreu de maneira massiva também por uma lei
inglesa que proibia as pessoas de “vadiagem”. Assim, pessoas que fossem pegas
vagando pelas ruas sem emprego poderiam ser punidas com castigos físicos e até
mesmo com a morte, caso fossem reincidentes.
Por último, destaca-se que o acaso e o fortuito também
contribuíram para que a Inglaterra despontasse pioneiramente. O desenvolvimento
das máquinas e das indústrias apenas ocorreu, porque a Inglaterra
tinha grandes reservas dos dois materiais essenciais para isso: o carvão e o
ferro. Com reservas de carvão e ferro abundantes, a Inglaterra
pôde desenvolver sua indústria desenfreadamente.
Fases da Revolução Industrial
A
Revolução Industrial corresponde às modificações econômicas e tecnológicas que
consolidaram o sistema capitalista e permitiram o surgimento de novas
formas de organização da sociedade. As transformações tecnológicas, econômicas
e sociais vividas na Europa Ocidental, inicialmente limitadas à Inglaterra, em
meados do século XVIII, tiveram diversos desdobramentos, os quais podemos
chamar de fases. Essas fases correspondem ao processo evolutivo das tecnologias
desenvolvidas e as consequentes mudanças socioeconômicas. São elas:
·
Primeira
Revolução Industrial;
·
Segunda
Revolução Industrial;
·
Terceira
Revolução Industrial.
→ Primeira
Revolução Industrial
A Primeira Revolução Industrial refere-se ao processo de
evolução tecnológica vivida a partir do século XVIII na Europa Ocidental, entre
1760 e 1850, estabelecendo uma nova relação entre a sociedade e o meio, bem
como possibilitando a existência de novas formas de produção que
transformaram o setor industrial, dando início a um novo padrão de consumo. Essa fase é marcada especialmente
pela:
·
Substituição
da energia produzida pelo homem por energias como a vapor, eólica e hidráulica;
·
Substituição
da produção artesanal (manufatura) pela indústria (maquinofatura);
·
Existência
de novas relações de trabalho.
As
principais invenções dessa fase que modificaram todo o cenário vivido na época
foram:
·
A
utilização do carvão como fonte de
energia;
·
O
consequente desenvolvimento da máquina a vapor e
da locomotiva;
·
Desenvolvimento
do telégrafo, um dos primeiros meios de
comunicação quase instantânea.
A
produção modificou-se, diminuindo o tempo e aumentando a produtividade; as
invenções possibilitaram o melhor escoamento de matérias-primas, bem como de
consumidores, e também favoreceram a distribuição dos bens produzidos.
→ Segunda Revolução Industrial
A Segunda
Revolução Industrial refere-se ao período entre a segunda metade do século
XIX até meados do século XX, tendo seu fim durante a Segunda Guerra
Mundial. A industrialização avançou os limites geográficos da Europa Ocidental,
espalhando-se por países como Estados Unidos, Japão e demais países da Europa.
Compreende a fase de avanços tecnológicos ainda maiores que os
vivenciados na primeira fase, bem como o aperfeiçoamento
de tecnologias já existentes. O mundo pôde vivenciar
diversas novas criações, que aumentaram ainda mais a produtividade e
consequentemente os lucros das indústrias. Houve nesse período, também, grande
incentivo às pesquisas, especialmente no campo da medicina.
As principais invenções dessa fase estão associadas ao uso
do petróleo como fonte
de energia, utilizado na nova invenção: o motor à combustão.
A eletricidade, que antes era
utilizada apenas para desenvolvimento de pesquisas em laboratórios, nesse
período, começou a ser usada para o funcionamento de motores, com destaque para
os motores elétricos e à explosão. O ferro, que antes
era largamente utilizado, passou a ser substituído pelo aço.
→ Terceira
Revolução Industrial
A Terceira
Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Tecnocientífica, iniciou-se na
metade do século XX, após a Segunda Guerra Mundial. Essa fase representa uma
revolução não só no setor industrial, visto que passou a relacionar não só o
desenvolvimento tecnológico voltado ao processo produtivo, mas também ao avanço científico, deixando de limitar-se a apenas alguns
países e espalhando-se por todo o mundo.
As transformações possibilitadas pelos avanços tecnocientíficos
são vivenciadas até os dias atuais, e cada nova descoberta representa um novo
patamar alcançado dentro dessa fase da revolução, consolidando o que ficou
conhecido como capitalismo financeiro. A introdução da biotecnologia
, robótica,
avanços na área da genética, telecomunicações, eletrônica, transporte, entre
outras áreas, transformaram não só a produção, como também as relações sociais,
o modo de vida da sociedade e o espaço geográfico.
Todo esse desenvolvimento, proporcionado
pelos avanços obtidos, nas diversas áreas científicas relacionam-se, ao que
chamamos de globalização: tudo converge para a diminuição do tempo e das distâncias, ligando
pessoas, lugares, transmitindo informações instantaneamente, superando, então,
os desafios e obstáculos que permeiam a localização geográfica, as diferenças
culturais, físicas e sociais.
Consequências
De
um modo geral, a Revolução Industrial transformou não só o setor econômico e
industrial, como também as relações sociais, as relações
entre o homem e a natureza, provocando alterações no modo de
vida das pessoas, nos padrões de consumo e
no meio ambiente. Cada fase da revolução representou diferentes transformações
e consequências mediante os avanços obtidos em cada período.
A Primeira Revolução Industrial representou
uma nova organização no modo capitalista. Nesse período
houve um aumento significativo de indústrias, bem como o aumento significativo
da produtividade (produção em menor tempo). O homem, ao ser substituído pela
máquina, saiu da zona rural para ir para as cidades em busca de novas
oportunidades, dando início ao processo de urbanização.
Esse processo culminou no crescimento desenfreado das cidades, na
marginalização de boa parte da população, bem como em problemas de ordem
social, como miséria, violência, fome. Nessa fase, também, a sociedade
organizou-se em dois polos: de um lado a burguesia e do outro o proletariado.
A Segunda Revolução Industrial teve
como principais consequências, mediante o maior avanço tecnológico, o aumento da produção em massa em bem menos
tempo, consequentemente o aumento do comércio e modificação
nos padrões de consumo; muitos países passaram a se
industrializar, especialmente os mais ricos, dominando, então, economicamente
diversos outros países (expansão territorial e exploração de matéria-prima).
O avanço nos transportes possibilitou maior e melhor escoamento de mercadorias e trânsito de pessoas; surgiram
as grandes cidades e com elas também os problemas como superpopulação; aumento das
doenças; desemprego e aumento da mão de obra barata e novas relações de
trabalho.
A Terceira Revolução Industrial e a nova
integração entre ciência, tecnologia e produção possibilitaram avanços na medicina; a
invenção de robôs capazes de fazer trabalho extremamente minucioso e preciso;
houve avanços na área da genética, trazendo novas técnicas que melhoraram a
qualidade de vida das pessoas; bem como diminuição das
distâncias entre os povos e a maior difusão de notícias e
informações por meio de novos meios de comunicação; o capitalismo financeiro
consolidou-se e houve aumento do número de empresas multinacionais.
E não menos importante, todas essas transformações possibilitadas
pela Revolução Industrial como um todo transformaram o modo como o homem
relaciona-se com o meio. A apropriação dos recursos naturais para
viabilizar as produções e os avanços tecnocientíficos tem causado grande
impacto ambiental.
Atualmente, as alterações provocadas no meio
ambiente têm sido amplamente discutidas pelas comunidades
internacionais, órgãos e entidades, que expressam a importância de mudar o
modelo de desenvolvimento econômico que explora os recursos naturais sem pensar
nas gerações futuras.
Praticando
1. Qual foi a nação pioneira
no desenvolvimento industrial e tecnológico no mundo?
2. O que aconteceu com o
capitalismo com o advento da Revolução Industrial?
3. O que podemos considerar
como o ponto de partida da Revolução Industrial?
4. Qual a relação que podemos
fazer entre Revolução Industrial e os trabalhadores ingleses? Explique
5. Cite os dois movimentos de
trabalhadores que foram muito importantes no século XIX.
6. Quais foram os fatores que
propiciaram a Inglaterra ser a pioneira na Revolução Industrial?
7. Quais foram às
consequências da Revolução Industrial?
MODELO DE COMO ENVIAR AS QUESTÕES
ResponderExcluirNome Completo:
Série:
Questões
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Aluno: Letícia Maria Lima dos Santos
ResponderExcluirSerie: 2 ANO noturno.
1 A Inglaterra era a grande exportadora de tecidos - até então feitos artesanalmente. ... Com a nova demanda, porém, o país criou máquinas, aumentou a produtividade e diminuiu os custos, provocando uma crise do sistema artesanal no restante do mundo.
2 Por meio da Revolução Industrial, o capitalismo consolidou-se como sistema econômico vigente. O desenvolvimento da máquina a vapor é considerado como o ponto de partida da Revolução Industrial. Causou profundas transformações no modo de produção e também nas relações entre patrão e trabalhador.
3 O ponto de partida da Revolução Industrial foi o desenvolvimento da máquina a vapor. A revolução resultou em transformações sensíveis no modo de produção das mercadorias e nas relações de trabalho e em forte redução do salário.
4 Durante o auge da Revolução Industrial, os trabalhadores ingleses recebiam salários baixíssimos e eram obrigados a suportar uma longa jornada de trabalho. A intensa exploração do trabalho do proletário fez com que os trabalhadores organizassem-se em sindicatos.
5 Dois grandes movimentos de trabalhadores surgiram dessas organizações foram o ludismo e o cartismo.
6 A Inglaterra foi a pioneira (primeira) na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: - possuir uma rica burguesia, - fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa; - êxodo rural; - localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.
7 As principais consequências da Revolução Industrial foram as novas relações de trabalho; a consolidação do capitalismo; a industrialização dos países; a expansão do imperialismo; o exodo rural e a urbanização; os avanços nos campos da medicina, do transporte e das telecomunicações; o aumento da capacidade produtiva .
Aluno : RAI ROCHA DA SILVA
ResponderExcluirSerie: 2 ano noturno
1 A Revolução Industrial teve início de maneira pioneira na Inglaterra, no século XVIII.
2 capitalismo.
O nascimento da indústria causou grandes transformações na economia mundial, assim como no estilo de vida da humanidade, uma vez que acelerou a produção de mercadorias e a exploração dos recursos da natureza.
3 A Revolução Industrial foi iniciada de maneira pioneira na Inglaterra, a partir da segunda metade do século XVIII, e atribui-se esse pioneirismo aos ingleses pelo fato de que foi lá que surgiu a primeira máquina a vapor, em 1698 .
4 transformações no modo de produção de mercadorias. Antes do surgimento da indústria, a produção acontecia pelo modo de produção manufatureiro, isto é, um modo de produção manual que utilizava a capacidade artesanal daquele que produzia. Assim, a manufatura foi substituída pela maquinofatura.
Com a maquinofatura, não era mais necessária a utilização de vários trabalhadores especializados para produzir uma mercadoria.
5 Dois grandes movimentos de trabalhadores surgiram dessas organizações foram o ludismo e o cartismo.
6 foi lá que surgiu a primeira máquina a vapor, em 1698, construída por Thomas Newcomen e aperfeiçoada por James Watt, em 1765. O historiador Eric Hobsbawm, inclusive, acredita que a Revolução Industrial só foi iniciada de fato na década de 1780.
7 diminuição do tempo e das distâncias, ligando pessoas, lugares, transmitindo informações instantaneamente, superando, então, os desafios e obstáculos que permeiam a localização geográfica, as diferenças culturais, físicas e sociais.
RAI ROCHA DA SILVA
ResponderExcluir2 ANO NOTURNO
6 A Inglaterra foi a pioneira (primeira) na Revolução Industrial devido a diversos fatores,
entre eles:
- possuir uma rica burguesia,
- fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa;
- êxodo rural;
- localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados
ultramarinos.
O trabalhador em razão deste processo perdeu o conhecimento de todo a técnica de
fabricação passando a executar apenas uma etapa.
A primeira indústria a utilizar máquinas foi a de tecidos de algodão.
Aluno: Júlio Guilherme Santos da Silva
ResponderExcluirSérie: 2 ANO noturno.
1 A Inglaterra era a grande exportadora de tecidos - até então feitos artesanalmente. ... Com a nova demanda, porém, o país criou máquinas, aumentou a produtividade e diminuiu os custos, provocando uma crise do sistema artesanal no restante do mundo.
2 Por meio da Revolução Industrial, o capitalismo consolidou-se como sistema econômico vigente. O desenvolvimento da máquina a vapor é considerado como o ponto de partida da Revolução Industrial. Causou profundas transformações no modo de produção e também nas relações entre patrão e trabalhador.
3 O ponto de partida da Revolução Industrial foi o desenvolvimento da máquina a vapor. A revolução resultou em transformações sensíveis no modo de produção das mercadorias e nas relações de trabalho e em forte redução do salário.
4 Durante o auge da Revolução Industrial, os trabalhadores ingleses recebiam salários baixíssimos e eram obrigados a suportar uma longa jornada de trabalho. A intensa exploração do trabalho do proletário fez com que os trabalhadores organizassem-se em sindicatos.
5 Dois grandes movimentos de trabalhadores surgiram dessas organizações foram o ludismo e o cartismo.
6 A Inglaterra foi a pioneira (primeira) na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: - possuir uma rica burguesia, - fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa; - êxodo rural; - localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.
7 As principais consequências da Revolução Industrial foram as novas relações de trabalho; a consolidação do capitalismo; a industrialização dos países; a expansão do imperialismo; o êxodo rural e a urbanização; os avanços nos campos da medicina, do transporte e das telecomunicações; o aumento da capacidade produtiva
Aluna:Sueli mesquita do Nascimento do nascimento
ResponderExcluirSérie:2segundo ano noturno
01-a Inglaterra era a grande exportadora de tercidos,até então feitos artesanalmente com a nova demanda,porém,o país criou máquinas,alimentares a produtividade e demimuiU os custos, provocando uma crise do sistema artesanal no restante do mundo.
02-consoludou-se como sistema econômico vegente .o desenvolvimento da máquina a vapor e o considerado como o ponto de partida da revolução industrial.
03-iniciou-se após a segunda guerra mundial e representou um período de grandes inovações tecnológicas.
04-recebiam salários baixíssimos eram obrigados a suportar uma longa jornada de trabalho.A intensa exploração do trabalho do prolitario fez com os trabalhadores organizassem-se em sindicatos.
05-ludismo e o cartismo.
06-dividido a diversos fatores,entre eles: possuir uma rica burguesia fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa ,êxodo rural , localização privilegiado junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultra maremos.
07-As novas relações de trabalho,a consolidação do capitalismo:a expansão do imperialismo:o êxodo rural e a urbanização :os avanços nos campos da medicina ,do transporte e das telecomunicações,o aumento da capacidade produtiva.
Aluno: Bianca da Silva de Assis
ResponderExcluirTurma: 2°"A" noturno
Disciplina: história
1 A Inglaterra era a grande exportadora de tecidos - até então feitos artesanalmente. ... Com a nova demanda, porém, o país criou máquinas, aumentou a produtividade e diminuiu os custos, provocando uma crise do sistema artesanal no restante do mundo.
2 Por meio da Revolução Industrial, o capitalismo consolidou-se como sistema econômico vigente. O desenvolvimento da máquina a vapor é considerado como o ponto de partida da Revolução Industrial. Causou profundas transformações no modo de produção e também nas relações entre patrão e trabalhador.
3 O ponto de partida da Revolução Industrial foi o desenvolvimento da máquina a vapor. A revolução resultou em transformações sensíveis no modo de produção das mercadorias e nas relações de trabalho e em forte redução do salário.
4 Durante o auge da Revolução Industrial, os trabalhadores ingleses recebiam salários baixíssimos e eram obrigados a suportar uma longa jornada de trabalho. A intensa exploração do trabalho do proletário fez com que os trabalhadores organizassem-se em sindicatos.
5 Dois grandes movimentos de trabalhadores surgiram dessas organizações foram o ludismo e o cartismo.
6 A Inglaterra foi a pioneira (primeira) na Revolução Industrial devido a diversos fatores, entre eles: - possuir uma rica burguesia, - fato do país possuir a mais importante zona de livre comércio da Europa; - êxodo rural; - localização privilegiada junto ao mar o que facilitava a exploração dos mercados ultramarinos.
7 As principais consequências da Revolução Industrial foram as novas relações de trabalho; a consolidação do capitalismo; a industrialização dos países; a expansão do imperialismo; o exodo rural e a urbanização; os avanços nos campos da medicina, do transporte e das telecomunicações; o aumento da capacidade produtiva .