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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

CAPIM 7ºANO 23/08/2021

 

ESCOLA MUNICIPAL MARIA ISABEL DANTAS — Extremoz/RN — Capim

Disciplina: História

Professor: Luiz Cláudio

Série: 7º Ano

Aluno: ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­______________________________________________

 

 

 

 

Os Reinos Francos e o Cristianismo

 

 

Os povos francos eram constituídos por um grupo de tribos germânicas que habitavam o baixo e o médio Rio Reno por volta do século III d.C. Os francos foram a organização política mais poderosa da Europa Ocidental após a queda de Roma.

Durante séculos de expansão, absorveram grande número de povos em sua cultura, entre eles os saxões, os romanos, os alemães e os avaros. O reino dos francos foi responsável por redesenhar a Europa.

Os francos

Aparecem nas províncias romanas por volta do ano 253 e seus dois grupos proeminentes eram os sálios e os ripuários, que exerciam forte liderança sobre os demais.

Os francos são mencionados a partir de 257, como poderosos inimigos de Roma, ao norte da região da Gália. Sua eficiência bélica era reconhecida por terra e pelo mar. Cabia aos sálios a excelência nos combates navais, enquanto os ripuários apresentavam elevado desempenho nas batalhas terrestres.

Ao fim do século III, algumas tribos dos francos juntaram-se aos saxões e dominaram as rotas de navegação na costa da Grã-Bretanha e na Gália. A pressão fez com que o imperador Maximiliano assinasse um acordo em que, entre os muitos acertos, estava a presença de francos no exército romano.

A medida, considerada curiosa, influenciou o exército romano, cujo contingente no século IV era composto, em sua maioria, por francos. Em meados de 350 d.C., os francos já marcavam presença sólida na Gália e, no século V sob o comando de Childerico (440 - 482) iniciavam uma nova fase de expansão e se tornaram uma potência na região, sob a dinastia Merovíngia.

Os francos juntaram-se aos romanos para enfrentar com sucesso, em 451 d.C., as investidas de Átila, o Rei dos Hunos, sobre a Gália. O apoio militar dos francos ao exército romano permaneceu em batalhas posteriores, como as ocorridas contra os visigodos em 463 e os saxões, em 469.

Dinastia merovíngia

Foi sob o comando Clóvis I (466 - 511), que os francos passaram a viver mais um momento de expansão. Clóvis, que era filho de Childerico, ascendeu ao trono em 481, quando tinha 15 anos, e consolidou a dinastia merovíngia, que perdurou por 200 anos.

Os francos eram pagãos, quando a maioria das tribos bárbaras da época já seguia os preceitos do cristianismo. Foi o rei Clóvis I o responsável pela conversão dos francos ao cristianismo. Segundo historiadores, o batismo do rei ocorreu após o casamento com a princesa Clotilde Borgonha (457 - 545) e após a vitória contra os alemães, em 496, atribuída à vontade divina.

A estratégia de Clóvis I era, contudo, facilitar a aceitação dos galeses e romanos após a conquista do Império Romano do Oriente. Sob o reino de Clóvis, muitos aspectos dos francos influenciaram na região, como a língua, as crenças religiosas e a legislatura, que se tornaram uma mudança das culturas germânicas e romanas.

Os francos mantiveram a indústria e a manufatura dos romanos e dos germânicos, bem como a arte e a arquitetura. Após a morte de Clóvis, o reino foi dividido entre seus quatro filhos. O mais velho Teodorico I controlou a margem oeste do Mar do Norte até a região dos Alpes.

Teodorico foi sucedido por seu filho, Theudebert, que aplicou a antiga estratégia de apoiar exércitos de aliados. Dessa vez, contudo, o apoio ocorreu para romanos e ostrogodos, inimigos na batalha do imperador bizantino Justiniano I em busca de reaver parte da metade ocidental de Roma em 536.

Os francos tomaram o controle de Provence dos ostrogodos em 539, e pesquisadores apontam sua maneira cruel na guerra, embora já estivessem sob influência cristã. A despeito dos métodos, não lucraram êxito e Theudebert cedeu o controle do norte da Itália em 548.

Theudebert morreu em 555 e em seu lugar assumiu o tio-avô, Clothar I, rei de todos os francos até 561. Com a morte de Clothar I, o reinado foi novamente dividido entre os quatro filhos de Theudebald - Charibet I, Siberbert I, Chilperic I e Guntran.

Os filhos couberam respectivamente os reinos de Paris, Reims, Soissoins e Orlenas. A nova organização política incitou sucessivas disputas e, em 567, com a morte de Charibet I, os irmãos passaram a disputar o território.

Ao fim das disputas, os quatro reinos passaram a ser três: Austrasia, Neustria e Borgonha. A nova divisão não encerrou os conflitos. A instabilidade permaneceu nos anos seguintes, culminando com o fim da dinastia merovíngia.

Império Carolíngio

 

Império Carolíngio (800-888) tem seu nome derivado de Carolus (do latim, Carlos) e designa o Reino Franco que ocupou a região da Europa central (coincidindo com o antigo Império Romano do Ocidente, um território de aproximadamente 1.112.000 km² e cerca de 20 milhões de pessoas).

A formação deste império está na gênese dos processos de constituição da sociedade feudal, bem como foi responsável pela expansão do Cristianismo pela Europa.

Principais Características

A principal característica política administrativa do Império Carolíngio foi a distribuições de terras entre os oficiais e soldados mais leais à realeza, mediante um juramento de fidelidade ao Imperador. Consequentemente, isso criou uma intensa regionalização do poder, ao possibilitar o estabelecimento de uma influente nobreza regional.

Esta elevação era adquirida pelos títulos de nobreza, como o de Condes, Guardiões dos Condados e Marqueses, defensores das Marcas, regiões fronteiriças do Império. Estes dotes chegavam centenas de condados e marcas, donde a administração do vasto território era realizada pela administração itinerante da corte do imperador. Ela se deslocava pelo território, bem, como pelos missi dominici (do latim, enviados do senhor), responsáveis por fiscalizar as atividades da nobreza.

Outra característica notável foi o fortalecimento dos laços de servidão responsáveis pela transformação de homens livres em servos ligados a terra em que viviam. Este sistema possibilitou um grande desenvolvimento rural e agrícola, tornando essas atividades à base da economia, com várias feiras e mercados nos centros urbanos europeus.

Do ponto de vista cultural e artístico, este período é conhecido como o “Renascimento Carolíngio”, onde é evidente a presença das culturas grega, romana e bizantina. Vale destacar que os reis carolíngios se cercavam de intelectuais, especialmente Carlos Magno, o qual valorizou grandemente a cultura greco-romana e criou leis para a construção de escolas nos palácios, mosteiros e catedrais.

Além disso, este soberano estimulou o desenvolvimento das artes e instituiu um conjunto de leis escritas denominadas “Leis Capitulares”.

Assim, Carlos Martel (715-741), um prestigiado vassalo e mordomo do paço, derrota os visigodos em 711; e os árabes na Batalha de Poitiers, em 732; consagrando-se como um grande líder.

Com sua morte, seu filho Pepino, o Breve, assume seu posto e, em 751, com as bênçãos do Papa Zacarias, desfere um golpe de Estado, usurpando o trono dos Francos e depondo Childerico III, para depois reunificar e expandindo as fronteiras do seu reino.

Pepino morre em 768 e o seu reino é dividido entre seus dois filhos: Carlomano e Carlos Magno; os irmãos serão rivais no poder até a morte de Carlomano, em 771. A partir daí, Carlos se consolida no poder e empreende seu projeto de expansionismo militar para reconquistar os antigos territórios do Império Romano do Ocidente, incluindo as regiões da Germânia, do norte da Itália e da Espanha.

Com efeito, a data histórica para a fundação do império é 25 de dezembro de 800, quando o papa Leão III coroa Carlos Magno como imperador do Sacro Império Romano-Germânico.

Por fim, com a morte do Rei em 814, seu império passa a seu filho e sucessor Luís, O Piedoso, até o ano de 840, quando o soberano morre, deixando três herdeiros que irão disputar a Coroa. Ora, Lotário, o primogênito, irá confrontar-se com seus irmãos Luís, o Germânico, e Carlos, o Calvo.

 

Praticando o Ensino-Aprendizagem

 

1.    Qual a organização política mais poderosa da Europa Ocidental após a queda de Roma?

2.    Quais povos foram absorvidos pela cultura dos francos durante séculos de sua expansão?

3.    Ao fim do século III, o que aconteceu com algumas tribos dos francos?

4.    Quem foi o responsável pela conversão dos francos ao cristianismo?

5.    Sob o reino de Clóvis, muitos aspectos dos francos influenciaram na região. Quais foram esses aspectos?

6.    O que foi o Império Carolíngio?

7.    Qual foi a principal característica política administrativa do Império Carolíngio?

8.    Do ponto de vista cultural e artístico, como é conhecido esse período do Império Carolíngio?

9.    Quem coroou Carlos Magno como imperador do Sacro Império Romano-Germânico?

 

3 comentários:

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    1. Escola Estadual Augusto Xavier de Góis.
      Aluno:Rafael Carlos Vitaliano de Paula.
      Turma 7° ano A

      1- Os povos Francos

      2- Burgúdios,Ostrogodos,Teodorio,Angeo,Soxões.

      3- Juntaram-se aos Soxões e dominaram as rotas da navegação na costa da Grã-Bretanha e na Galia...

      4- Clovis Neto de Meroveu.

      5- A língua,as Crenças Religiosas e a Legislatura.

      6- Foi um grande império dominado pelos Francófonos na Europa Ocidental e Central durante o início da idade média.

      7- A distribuíção de terras entre os oficiais e soldados mais leais a realeza,mediante um duramento de fidelidade ao imperador.

      8- É conhecido como Renascimento carolínguo,onde é evidente a presença dos culturas gregas,romana e bizontina.

      9- pelo papa- Leão 3°

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  2. Escola Municipal Maria Isabel Dantas
    Aluna:Maria Eduarda morais de Oliveira
    Série:7°_ano
    1-os povos francos


    2- Burgúdios,Ostrogodos,Teodorio,Angeo,Soxões.

    3- Juntaram-se aos Soxões e dominaram as rotas da navegação na costa da Grã-Bretanha e na Galia...

    4- Clovis Neto de Meroveu.

    5- A língua,as Crenças Religiosas e a Legislatura.

    6- Foi um grande império dominado pelos Francófonos na Europa Ocidental e Central durante o início da idade média.

    7- A distribuíção de terras entre os oficiais e soldados mais leais a realeza,mediante um duramento de fidelidade ao imperador.

    8- É conhecido como Renascimento carolínguo,onde é evidente a presença dos culturas gregas,romana e bizontina.

    9- pelo papa- Leão 3°


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