ESCOLA MUNICIPAL
MARIA ISABEL DANTAS — Extremoz/RN — Capim
Disciplina: História
Professor: Luiz
Cláudio
Série: 7º Ano
Aluno: ______________________________________________
Os Reinos
Francos e o Cristianismo
Os povos francos eram
constituídos por um grupo de tribos germânicas que habitavam o baixo e o médio
Rio Reno por volta do século III d.C. Os francos foram a organização política
mais poderosa da Europa Ocidental após a queda de Roma.
Durante séculos de expansão, absorveram grande número de povos em sua
cultura, entre eles os saxões, os romanos, os alemães e os avaros. O reino dos
francos foi responsável por redesenhar a Europa.
Os francos
Aparecem
nas províncias romanas por volta do ano 253 e seus dois grupos proeminentes
eram os sálios e os ripuários, que exerciam forte liderança sobre os demais.
Os
francos são mencionados a partir de 257, como poderosos inimigos de Roma, ao
norte da região da Gália. Sua eficiência bélica era reconhecida por terra e
pelo mar. Cabia aos sálios a excelência nos combates navais, enquanto os
ripuários apresentavam elevado desempenho nas batalhas terrestres.
Ao
fim do século III, algumas tribos dos francos juntaram-se aos saxões e
dominaram as rotas de navegação na costa da Grã-Bretanha e na Gália. A pressão
fez com que o imperador Maximiliano assinasse um acordo em que, entre os muitos
acertos, estava a presença de francos no exército romano.
A
medida, considerada curiosa, influenciou o exército romano, cujo contingente no
século IV era composto, em sua maioria, por francos. Em meados de 350 d.C., os
francos já marcavam presença sólida na Gália e, no século V sob o comando de
Childerico (440 - 482) iniciavam uma nova fase de expansão e se tornaram uma
potência na região, sob a dinastia Merovíngia.
Os
francos juntaram-se aos romanos para enfrentar com sucesso, em 451 d.C., as
investidas de Átila, o Rei dos Hunos, sobre a Gália. O apoio militar dos
francos ao exército romano permaneceu em batalhas posteriores, como as
ocorridas contra os visigodos em 463 e os saxões, em 469.
Dinastia
merovíngia
Foi
sob o comando Clóvis I (466 - 511), que os francos passaram a viver mais um
momento de expansão. Clóvis, que era filho de Childerico, ascendeu ao trono em
481, quando tinha 15 anos, e consolidou a dinastia merovíngia, que perdurou por
200 anos.
Os
francos eram pagãos, quando a maioria das tribos bárbaras da época já seguia os
preceitos do cristianismo. Foi o rei Clóvis I o responsável pela conversão dos
francos ao cristianismo. Segundo historiadores, o batismo do rei ocorreu após o
casamento com a princesa Clotilde Borgonha (457 - 545) e após a vitória contra
os alemães, em 496, atribuída à vontade divina.
A
estratégia de Clóvis I era, contudo, facilitar a aceitação dos galeses e
romanos após a conquista do Império Romano do Oriente. Sob o reino de Clóvis,
muitos aspectos dos francos influenciaram na região, como a língua, as crenças
religiosas e a legislatura, que se tornaram uma mudança das culturas germânicas
e romanas.
Os
francos mantiveram a indústria e a manufatura dos romanos e dos germânicos, bem
como a arte e a arquitetura. Após a morte de Clóvis, o reino foi dividido entre
seus quatro filhos. O mais velho Teodorico I controlou a margem oeste do Mar do
Norte até a região dos Alpes.
Teodorico
foi sucedido por seu filho, Theudebert, que aplicou a antiga estratégia de
apoiar exércitos de aliados. Dessa vez, contudo, o apoio ocorreu para romanos e
ostrogodos, inimigos na batalha do imperador bizantino Justiniano I em busca de
reaver parte da metade ocidental de Roma em 536.
Os
francos tomaram o controle de Provence dos ostrogodos em 539, e pesquisadores
apontam sua maneira cruel na guerra, embora já estivessem sob influência
cristã. A despeito dos métodos, não lucraram êxito e Theudebert cedeu o
controle do norte da Itália em 548.
Theudebert
morreu em 555 e em seu lugar assumiu o tio-avô, Clothar I, rei de todos os
francos até 561. Com a morte de Clothar I, o reinado foi novamente dividido
entre os quatro filhos de Theudebald - Charibet I, Siberbert I, Chilperic I e
Guntran.
Os
filhos couberam respectivamente os reinos de Paris, Reims, Soissoins e Orlenas.
A nova organização política incitou sucessivas disputas e, em 567, com a morte
de Charibet I, os irmãos passaram a disputar o território.
Ao
fim das disputas, os quatro reinos passaram a ser três: Austrasia, Neustria e
Borgonha. A nova divisão não encerrou os conflitos. A instabilidade permaneceu
nos anos seguintes, culminando com o fim da dinastia merovíngia.
Império
Carolíngio
O Império
Carolíngio (800-888) tem seu nome derivado de Carolus (do latim,
Carlos) e designa o Reino Franco que ocupou a região da Europa central
(coincidindo com o antigo Império Romano do Ocidente, um território de
aproximadamente 1.112.000 km² e cerca de 20 milhões de pessoas).
A
formação deste império está na gênese dos processos de constituição da
sociedade feudal, bem como foi responsável pela expansão do Cristianismo pela
Europa.
Principais
Características
A
principal característica política administrativa do Império Carolíngio foi a
distribuições de terras entre os oficiais e soldados mais leais à realeza,
mediante um juramento de fidelidade ao Imperador. Consequentemente, isso criou
uma intensa regionalização do poder, ao possibilitar o estabelecimento de uma
influente nobreza regional.
Esta
elevação era adquirida pelos títulos de nobreza, como o de Condes, Guardiões
dos Condados e Marqueses, defensores das Marcas, regiões fronteiriças do
Império. Estes dotes chegavam centenas de condados e marcas, donde a
administração do vasto território era realizada pela administração itinerante
da corte do imperador. Ela se deslocava pelo território, bem, como pelos missi dominici (do latim,
enviados do senhor), responsáveis por fiscalizar as atividades da nobreza.
Outra
característica notável foi o fortalecimento dos laços de servidão responsáveis
pela transformação de homens livres em servos ligados a terra em que viviam.
Este sistema possibilitou um grande desenvolvimento rural e agrícola, tornando
essas atividades à base da economia, com várias feiras e mercados nos centros
urbanos europeus.
Do ponto de vista cultural e artístico, este período é conhecido como o
“Renascimento Carolíngio”, onde é evidente a presença
das culturas grega, romana e bizantina. Vale destacar que os reis carolíngios
se cercavam de intelectuais, especialmente Carlos Magno, o qual valorizou
grandemente a cultura greco-romana e criou leis para a construção de escolas
nos palácios, mosteiros e catedrais.
Além disso, este soberano estimulou o desenvolvimento das artes e
instituiu um conjunto de leis escritas denominadas “Leis Capitulares”.
Assim, Carlos Martel
(715-741), um prestigiado vassalo e mordomo do paço, derrota os visigodos em
711; e os árabes na Batalha de Poitiers, em 732; consagrando-se como um grande
líder.
Com sua morte, seu filho Pepino, o Breve, assume seu posto e, em 751,
com as bênçãos do Papa Zacarias, desfere um golpe de Estado, usurpando o trono
dos Francos e depondo Childerico III, para depois reunificar e expandindo as
fronteiras do seu reino.
Pepino morre em 768 e o seu reino é dividido entre seus dois filhos:
Carlomano e Carlos Magno; os irmãos serão rivais no poder até a morte de
Carlomano, em 771. A partir daí, Carlos se consolida no poder e empreende seu
projeto de expansionismo militar para reconquistar os antigos territórios do
Império Romano do Ocidente, incluindo as regiões da Germânia, do norte da Itália
e da Espanha.
Com efeito, a data histórica para a fundação do império é 25 de dezembro
de 800, quando o papa Leão III coroa Carlos Magno como imperador do Sacro
Império Romano-Germânico.
Por fim, com a morte do Rei em 814, seu império passa a seu filho e
sucessor Luís, O Piedoso, até o ano de 840, quando o soberano morre, deixando
três herdeiros que irão disputar a Coroa. Ora, Lotário, o primogênito, irá
confrontar-se com seus irmãos Luís, o Germânico, e Carlos, o Calvo.
Praticando o Ensino-Aprendizagem
1.
Qual a organização política mais
poderosa da Europa Ocidental após a queda de Roma?
2. Quais
povos foram absorvidos pela cultura dos francos durante séculos de sua
expansão?
3. Ao
fim do século III, o que aconteceu com algumas tribos dos francos?
4. Quem
foi o responsável pela conversão dos francos ao cristianismo?
5. Sob o reino de
Clóvis, muitos aspectos dos francos influenciaram na região. Quais foram esses
aspectos?
6. O que foi o Império
Carolíngio?
7. Qual foi a principal
característica política administrativa do Império Carolíngio?
8. Do ponto de vista cultural
e artístico, como é conhecido esse período do Império Carolíngio?
9. Quem coroou Carlos Magno como imperador
do Sacro Império Romano-Germânico?
MODELO DE COMO ENVIAR AS QUESTÕES
ResponderExcluirNome Completo:
Série:
Questões
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Escola Estadual Augusto Xavier de Góis.
ExcluirAluno:Rafael Carlos Vitaliano de Paula.
Turma 7° ano A
1- Os povos Francos
2- Burgúdios,Ostrogodos,Teodorio,Angeo,Soxões.
3- Juntaram-se aos Soxões e dominaram as rotas da navegação na costa da Grã-Bretanha e na Galia...
4- Clovis Neto de Meroveu.
5- A língua,as Crenças Religiosas e a Legislatura.
6- Foi um grande império dominado pelos Francófonos na Europa Ocidental e Central durante o início da idade média.
7- A distribuíção de terras entre os oficiais e soldados mais leais a realeza,mediante um duramento de fidelidade ao imperador.
8- É conhecido como Renascimento carolínguo,onde é evidente a presença dos culturas gregas,romana e bizontina.
9- pelo papa- Leão 3°
Escola Municipal Maria Isabel Dantas
ResponderExcluirAluna:Maria Eduarda morais de Oliveira
Série:7°_ano
1-os povos francos
2- Burgúdios,Ostrogodos,Teodorio,Angeo,Soxões.
3- Juntaram-se aos Soxões e dominaram as rotas da navegação na costa da Grã-Bretanha e na Galia...
4- Clovis Neto de Meroveu.
5- A língua,as Crenças Religiosas e a Legislatura.
6- Foi um grande império dominado pelos Francófonos na Europa Ocidental e Central durante o início da idade média.
7- A distribuíção de terras entre os oficiais e soldados mais leais a realeza,mediante um duramento de fidelidade ao imperador.
8- É conhecido como Renascimento carolínguo,onde é evidente a presença dos culturas gregas,romana e bizontina.
9- pelo papa- Leão 3°