ESCOLA
MUNICIPAL MARIA ISABEL DANTAS — Extremoz/RN — Capim
Disciplina: História
Professor: Luiz
Cláudio
Série: 9º
Ano
Aluno: ______________________________________________
Segunda Guerra Mundial
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito de escala
global que aconteceu entre 1939 e 1945 e ficou marcada por eventos como o
Holocausto e o uso de bombas atômicas.
A Segunda
Guerra Mundial foi um conflito de proporções globais que aconteceu entre
1939 e 1945. Caracterizada como um conflito em estado de guerra total (no qual
há mobilização de todos os recursos para a guerra), a Segunda Guerra Mundial
fez Aliados e Eixo enfrentarem-se na Europa,
África, Ásia e Oceania. Após seis anos de conflito, mais de 60 milhões de
pessoas morreram.
Resumo
A Segunda
Guerra Mundial estendeu-se de 1939 até 1945, resultando na morte de 60
milhões a 70 milhões de pessoas, embora existam estatísticas que sugiram
que a guerra provocou mais que 70 milhões de mortos. O conflito teve como
estopim a invasão da Polônia pelos alemães em 1º de setembro de 1939.
A guerra
iniciou-se na Europa, mas espalhou-se pela África, Ásia e Oceania e contou com
o envolvimento de nações de todos os continentes, inclusive o Brasil. Pode ser
organizada em três fases distintas: a fase da supremacia alemã, a fase em que
as forças estavam equilibradas e a fase que marcou a derrota do Eixo.
Os grupos que
se enfrentaram na guerra foram os Aliados (Reino Unido,
França, União Soviética e Estados Unidos) e o Eixo (Alemanha,
Itália e Japão). Esse conflito ficou marcado por uma série de acontecimentos
impactantes, tais como o Massacre de Katyn, o Holocausto, o Massacre de Baby
Yar e o lançamento das bombas sobre Hiroshima e Nagasaki..
A Segunda
Guerra teve fim oficialmente em 2 de setembro de 1945, quando os japoneses
assinaram um documento que reconhecia sua rendição incondicional aos americanos
(os nazistas renderam-se aos Aliados em maio de 1945).
Causas
A Segunda
Guerra Mundial teve como grande causa o expansionismo e
o militarismo da Alemanha Nazista. Essa postura da Alemanha
refletia diretamente a ideologia dos nazistas, que haviam alcançado o poder da
Alemanha em 1933. A ação dos nazistas resultava, em grande parte, da
insatisfação de uma parte radicalizada da sociedade alemã com o desfecho da
Primeira Guerra Mundial..
Ao final da
Primeira Guerra Mundial, consolidou-se fortemente na sociedade alemã uma ideia
de que a derrota na guerra havia sido injusta. Somado a isso, havia também a
grande humilhação que a Alemanha sofreu com o Tratado de Versalhes, acordo
que pôs fim à Primeira Guerra e que proibia a Alemanha de ter navios e aviões
de guerra, limitou ao número de 100 mil os soldados de infantaria, obrigou a
nação alemã a pagar uma indenização altíssima e a entregar suas colônias para
aqueles que a derrotaram.
Para piorar,
na década de 1920, durante a República de Weimar, a Alemanha encarou uma crise
econômica duríssima, que levou o país à falência. Essa crise foi agravada com a
Crise de 1929, que, por sua vez, reforçou a crise da democracia liberal e
fomentou movimentos autoritários e fascistas pela Europa. O fascismo
italiano e o nazismo alemão são os grandes exemplos.
Os nazistas
ocuparam o poder da Alemanha em 1933, e Adolf Hitler, o líder do partido
nazista, iniciou uma campanha de recuperação da Alemanha, de doutrinação da
população e de perseguição às minorias. A Alemanha, ao recuperar a sua
economia, partiu para o rearmamento – um desafio claro às determinações do
Tratado de Versalhes. Franceses e ingleses nada fizeram, pois temiam que um
desafio aos alemães poderia levar a Europa a uma nova guerra, experiência essa
que queriam evitar ao máximo.
À medida que
a Alemanha fortaleceu-se militarmente, Hitler deu início ao seu expansionismo
territorial. A ideia de Hitler era construir o lebensraum, o
“espaço vital” que os nazistas tanto almejavam. Esse conceito consistia
basicamente em formar um império para a Alemanha em territórios que
historicamente haviam sido ocupados por germânicos. Esse era o Terceiro
Reich, um império dedicado exclusivamente para os arianos (ideal de raça
pura dos nazistas) e que sobreviveria à custa da exploração dos eslavos.
O
expansionismo germânico ocorreu em três momentos distintos. Inicialmente foi
realizada a invasão e anexação da Áustria, evento conhecido
como Anschluss e que ocorreu em 1938. Em 1939, os
alemães manifestaram o interesse de invadir e anexar os Sudetos,
região da Checoslováquia. Após negociações conduzidas por
britânicos e franceses, os alemães tiveram autorização para anexar os Sudetos (acabaram
anexando quase toda a Checoslováquia). Por fim, veio a Polônia.
Esse país do Leste Europeu havia surgido ao final da Primeira Guerra Mundial em
territórios que anteriormente pertenciam aos alemães e aos russos. A retórica
de Hitler contra os poloneses endureceu-se em meados de 1939. A invasão da
Polônia, no entanto, não seria aceita por ingleses e franceses. Ambos os países
haviam exigido de Hitler, durante a Conferência de Munique, que suas
ambições territoriais encerrassem-se na Checoslováquia.
Hitler, no
entanto, não esperava que ingleses e franceses fossem reagir aos seus
movimentos. Em 1º de setembro ordenou a invasão da Polônia utilizando como
justificativa um suposto ataque polonês na fronteira com a Alemanha (o ataque
foi forjado pelos nazistas). Dois dias depois, britânicos e franceses
responderam à agressão alemã contra a Polônia com uma declaração de guerra.
Esse foi o início da Segunda Guerra Mundial.
COMBATENTES
A Segunda
Guerra Mundial contou com o envolvimento de dezenas de países. Os participantes
da Segunda Guerra Mundial podem ser agrupados em dois grupos.
· Aliados:
Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos eram os membros
principais;
· Eixo:
Alemanha, Itália e Japão eram os membros principais.
Naturalmente,
ao longo da guerra, diversos outros países foram tomando partido e juntando-se
a um dos dois lados que estavam na luta. Do lado dos Aliados, por exemplo,
lutaram o Canadá, o Brasil, a Austrália,
a China, a Holanda etc. No Eixo, atuaram nações
como Hungria, Romênia, Croácia etc. É
importante mencionar que em diversos locais que os nazistas pisaram houve colaboracionismo,
mas também houve resistência.
Um símbolo do
colaboracionismo com os nazistas foi Vidkun Quisling, nazista da
Noruega que organizou o plano de invasão de seu próprio país com os alemães.
Símbolos de resistência contra os nazistas foram, por exemplo, os guerrilheiros
(partisans) da Bielorrússia (conhecida atualmente como Belarus) que organizaram
forças nas florestas de seu país e atuaram por anos sabotando os nazistas.
FASES DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
A Segunda
Guerra Mundial pode ser dividida em três fases para melhor entendimento dos acontecimentos
do conflito, a saber:
· Supremacia
do Eixo (1939-1941): nessa fase, tornaram-se notórios o uso da blitzkrieg e
a conquista de diversos locais pelas tropas da Alemanha. Além disso, na Ásia,
os japoneses conquistaram uma série de territórios dominados por britânicos,
franceses e holandeses.
· Equilíbrio
de forças (1942-1943): nessa fase, os Aliados conseguiram recuperar-se
na guerra, tanto na Ásia quanto na Europa, e equilibraram forças com os
alemães. Essa fase ficou marcada pela indefinição de quem
ganharia o conflito.
· Derrota
do Eixo (1944-1945): nessa fase, o Eixo estava em decadência.
A Itália foi invadida; Mussolini, deposto; os alemães e japoneses passaram a
ser derrotados sucessivamente e ambos os países entraram em colapso.
A guerra,
conforme mencionado, foi iniciada quando os alemães invadiram a Polônia em
1º de setembro de 1939. A partir desse momento, os alemães iniciaram a
utilização de uma tática que se destacou no conflito: a blitzkrieg. Essa
palavra em alemão significa “guerra-relâmpago” e consistia, basicamente,
em uma tática em que artilharia e infantaria faziam ataques coordenados contra
as linhas adversárias com o objetivo de abri-las. A partir da abertura das
linhas, a infantaria e os blindados faziam rápidas movimentações no território
para penetrar na brecha que foi aberta.
Entre 1939 e
1941, os alemães conquistaram Polônia, Dinamarca,
Noruega, Holanda, Bélgica,França, Iugoslávia e Grécia.
Nesse período, as conquistas aconteciam em uma velocidade assombrosa, com as
forças alemãs passando a dominar grande parte do continente europeu.
Em 1941, a
Alemanha parecia invencível, e os alemães organizaram o seu plano mais ousado
em toda a guerra: a Operação Barbarossa.. Essa operação consistia em coordenar
a invasão do grande adversário dos alemães na Europa: o bolchevismo
soviético. Até esse momento, ambas as nações estavam em paz, pois, em 1939,
haviam assinado um pacto de não agressão, em que concordavam em não lutar entre
si durante um período de 10 anos.
A invasão da União Soviética aconteceu
em 22 de junho de 1941, e o plano dos alemães era conquistar o país em oito
semanas. O fracasso dos alemães nesse sentido destruiu toda e qualquer
possibilidade de o fazerem em longo prazo, pois a Alemanha não tinha recursos e
nem dinheiro para uma guerra de longa duração contra os soviéticos.
Os alemães tinham três objetivos: Moscou, Leningrado e Stalingrado.
A capital soviética quase foi conquistada (Moscou) porque os alemães chegaram a
poucos quilômetros dela, mas falharam. Leningrado foi cercada pelos
alemães durante 900 dias e deixada para morrer de fome – os relatos sobre a
fome na cidade mostram o desespero da população diante da falta de alimento.
O ponto-chave da Segunda Guerra Mundial aconteceu
em uma cidade do sul da União Soviética (sul da atual Rússia) que fica às
portas do Cáucaso e à beira do rio Volga: Stalingrado. A conquista
dessa cidade era crucial para os alemães garantirem o controle sobre os poços
de petróleo do Cáucaso, além de ser simbólico conquistar a cidade que levava o
nome do líder da União Soviética, Josef Stalin..
A luta em Stalingrado foi duríssima e
estendeu-se de julho de 1942 até 1943. Antes de Stalingrado os alemães haviam
conquistado vastos territórios da União Soviética (os alemães tinham
conquistado os Países Bálticos, Ucrânia, Bielorrússia etc).
Em Stalingrado, os alemães sofreram a derrota que iniciou a virada dos Aliados.
A batalha por Stalingrado resultou na morte
de 1 a 2 milhões de pessoas, e a descrição dessa batalha define-a como
um inferno. A cidade foi arrasada, e os alemães estiveram bem perto de
conquistá-la, mas a resistência dos soviéticos garantiu a derrota dos alemães.
Durante essa batalha, diariamente, milhares de soldados e de munição eram
enviados para as tropas soviéticas. A derrota dos alemães veio logo após
a Operação Urano.
As tropas alemãs foram empurradas para fora da cidade
e, sem autorização para recuar, foram cercadas pelos soviéticos. Nesse momento,
o exército, a indústria e a economia alemã iniciaram seu colapso. Começava a
recuperação dos Aliados na luta contra os alemães. Outra batalha importante que
selou o destino dos alemães na União Soviética foi a batalha travada em Kursk,
em 1943.
Nesse ano também (1943), britânicos e americanos
ampliaram seus esforços na luta contra os alemães. A partir dos esforços dos
Estados Unidos e da Inglaterra, as tropas alemãs foram expulsas do
norte do continente africano. Depois, os Aliados debateram a respeito das
possibilidades de um ataque contra os alemães na Normandia. Esse plano, no
entanto, foi adiado, e americanos e britânicos optaram por invadir a Sicília..
Com o desembarque de tropas aliadas na Sicília,
iniciou-se a reconquista da Itália, e os alemães foram
obrigados a reforçar as defesas no norte italiano. Foi na frente de batalha
travada na Itália, inclusive, que as tropas brasileiras lutaram entre 1944
e 1945. A partir de 1944, a situação da Alemanha na guerra era caótica, e mais
derrotas ocorreram.
Em junho de 1944, britânicos e americanos lideraram
no dia 6 o desembarque de tropas conhecido como Dia D. Essa operação fazia
parte dos planos de reconquista da França (ocupada pelos alemães desde 1940).
No Dia D, foram mobilizados cerca de 150 mil soldados, que desembarcaram em
cinco praias da Normandia: os codinomes das praias eram Utah, Juno, Sword, Gold e Omaha.
Na virada de 1944 para 1945, a situação da Alemanha
era desesperadora. Nos primeiros meses de 1945, os alemães acumularam grande
parte de suas perdas em toda a Segunda Guerra Mundial. Na virada do ano, foi
travada a última ofensiva dos alemães na Batalha das Ardenas, que tinha como
objetivo recuperar territórios na França e Bélgica. A campanha foi um fracasso
e serviu para enfraquecer as tropas alemãs que ainda resistiam no front oriental.
Uma consequência direta da derrota nas Ardenas foi
a perda de territórios na Polônia, quando os soviéticos conseguiram avançar
do rio Vístula para o rio Oder e ficar à beira da fronteira com a
Alemanha. Além disso, os soviéticos avançaram pelo Leste Europeu conquistando
locais como Budapeste (Hungria) e a Iugoslávia.
Segunda
Guerra Mundial na Ásia
O conflito na
Ásia ficou marcado pela luta travada entre japoneses e americanos no que também
ficou conhecido como Guerra do Pacífico. Ao longo da década de
1930, o Japão também manifestou intenções expansionistas baseado em um forte
militarismo. O resultado direto disso foi a Segunda Guerra Sino-Japonesa,
conflito iniciado em 1937 que se fundiu com a Segunda Guerra Mundial e,
portanto, só teve fim em 1945.
Antes mesmo
do início da Segunda Guerra Mundial, os japoneses haviam
participado de uma batalha contra os soviéticos entre junho e agosto de 1939. A
Batalha de Khalkhin Gol, como ficou conhecida, foi travada basicamente por
disputas territoriais existentes entre japoneses e mongóis (apoiados pelos
soviéticos).
Os japoneses
foram derrotados nessa batalha, o que foi fundamental para o caminho que os
japoneses tomaram em seguida. Com a derrota nessa batalha, os japoneses
passaram a priorizar levar a guerra para o sul da Ásia, ou seja, para as
colônias europeias que ficavam no sudeste asiático, e contra os Estados Unidos.
Em 1937, foi
iniciada a guerra do Japão contra a China. Em 1940, os japoneses invadiram
a Indochina Francesa e, em 1941, além de atacarem
os americanos em Pearl Harbor, invadiram uma série de colônias britânicas e a
colônia holandesa.
O ataque a
Pearl Harbor é entendido como marco da Guerra no Pacífico e aconteceu em
dezembro de 1941. Por causa desse ataque, os americanos declararam guerra
contra o Japão e iniciaram a sua luta contra o exército e marinha japoneses.
Alguns momentos marcantes da luta travada no Pacífico foram as batalhas
de Midway (vista como a virada dos americanos na luta contra
os japoneses), Guadalcanal e Tarawa, que
aconteceram entre 1942 e 1943.
De 1944 em
diante a situação do Japão era similar à da Alemanha: o país estava em ruínas,
mas seguia resistindo. No ano final da guerra, batalhas cruciais foram travadas
em Iwo Jima, Okinawa e nas Filipinas,
sendo as duas primeiras ilhas pertencentes ao território japonês. Nessas
batalhas ficou evidente que a resistência promovida pelos japoneses seria realizada
até a morte.
Os soldados
japoneses, de fato, lutaram até a morte – pouquíssimos renderam-se aos
americanos. Além da doutrinação imposta aos soldados, a rendição na cultura
japonesa era vista de forma vergonhosa, sendo assim, os soldados lutavam até
ser mortos ou, em casos extremos, cometiam o seppuku –
um ritual de suicídio no qual uma adaga é enfiada nas entranhas.
Após a
rendição dos nazistas, os Aliados exigiram na Declaração de Potsdam, em
julho de 1945, a rendição incondicional dos japoneses; caso contrário, eles
enfrentariam a sua própria destruição. Os japoneses não aceitaram se render e,
em represália a isso, os americanos organizaram os ataques a Hiroshima e Nagasaki com
bombas atômicas.
Bombas Atômicas
Existe um
debate intenso entre os historiadores a respeito da questão ética por
trás do lançamento dessas bombas sobre o Japão. Existem aqueles que defendem a
hipótese de que o lançamento foi apenas uma demonstração de força dos americanos
e totalmente desnecessário, tendo em vista a situação em que o Japão estava
naquele momento.
Por outro
lado, existem aqueles que afirmam que o lançamento foi justificado dentro
daquele cenário porque o Japão negava-se a se render, e a invasão da ilha
principal do Japão custaria a vida de milhares de soldados americanos. Além
disso, dentro do cenário de resistência dos japoneses até a morte, os
americanos não sabiam até quando o conflito se estenderia. Assim, o lançamento
seria justificado como ferramenta para forçar o fim da guerra.
Argumentos à
parte, o lançamento das bombas atômicas foi um dos capítulos mais tristes da
história mundial. Os relatos narram toda a destruição e o horror que se
espalharam em 6 e 9 de agosto de 1945. Após o lançamento da segunda bomba, os
japoneses renderam-se incondicionalmente aos americanos.
Fim da Segunda Guerra Mundial
A batalha
final no cenário de guerra europeu foi travada em Berlim, capital alemã, onde
foi organizada a resistência final dos nazistas em uma situação tão
desesperadora que havia tropas compostas por velhos e crianças. O ataque a
Berlim foi realizado apenas pelos soviéticos e, logo após as tropas do Exército
Vermelho entrarem no Reichstag (Parlamento alemão), Hitler e
sua esposa (Eva Braun) cometeram suicídio. O comando da Alemanha foi
transmitido para Karl Dönitz, e os alemães renderam-se oficialmente no dia 8 de
maio de 1945.
No cenário
asiático, a guerra teve fim oficialmente no dia 2 de setembro de 1945, quando
os japoneses assinaram sua rendição incondicional aos americanos. A rendição
japonesa foi resultado direto do lançamento das bombas atômicas sobre
Hiroshima, em 6 de agosto, e Nagasaki, em 9 de agosto.
Consequências
Após a
Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por intensas e radicais transformações.
Logo após a guerra já estava predefinido o cenário que caracterizaria o mundo
pelas décadas seguintes: o da bipolarização do período da Guerra Fria. O Leste
Europeu foi ocupado pelas tropas do Exército Vermelho, e toda essa região ficou
sob a influência do comunismo soviético.
As potências
dos Aliados reuniram-se em 1945 e debateram a respeito das mudanças
territoriais que aconteceriam no mapa europeu. Assim, a Alemanha, por exemplo,
perdeu territórios para os soviéticos (a chamada Prússia Oriental passou a ser
da União Soviética e atualmente é conhecida como Oblast de Kaliningrado e fica
na atual Rússia). Vale mencionar também que a Alemanha foi ocupada por tropas
britânicas, americanas, francesas e soviéticas.
Após a
Segunda Guerra, foram criados tribunais que julgaram os crimes
de guerra cometidos por alemães e japoneses. Pessoas que estiveram
diretamente envolvidas com o Holocausto e com os massacres cometidos pelo
Japão na Ásia foram julgadas no Tribunal Militar Internacional de
Nuremberg e no Tribunal Internacional para o Extremo Oriente.
Após o final
da Segunda Guerra Mundial, foi criada a Organização das Nações Unidas,
conhecida como ONU e responsável pela manutenção da paz entre
as nações. A intenção de uma organização como a ONU é evitar que outro conflito
como a Segunda Guerra Mundial aconteça.
Por fim, uma
consequência direta da bipolarização do mundo, com os soviéticos representando
um modelo e os americanos representando outro, foi a criação de um plano de
reconstrução da Europa Ocidental financiado pelos Estados Unidos: o Plano
Marshall.
Praticando
Ensino- Aprendizagem
1. A Segunda Guerra Mundial foi um conflito de
escala global que aconteceu entre 1939 e 1945. Assim sendo, quais foram os
eventos que marcaram esse conflito?
2. Como se deu o início da Segunda Guerra
Mundial?
3. Cite as fases da Segunda Guerra Mundial
4. Quais grupos de países se enfrentaram na Segunda
Guerra Mundial? Especifique cada grupo e os respectivos países?
5. Os massacres cometidos pelo Japão na
Ásia foram julgados por quem?
6. O que aconteceu com Hiroshima e
Nagasaki ao final da Segunda Guerra Mundial?
7. Quais foram às consequências deixadas
pela Segunda Guerra Mundial?
MODELO DE COMO ENVIAR AS QUESTÕES
ResponderExcluirNome Completo:
Série:
QUESTÕES
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Isabela Ferreira de Araújo
ResponderExcluir9 ano
1-ficou marcada por eventos como o Holocausto e o uso de bombas atômicas.
2-A guerra iniciou-se na Europa, mas espalhou-se pela África, Ásia e Oceania e contou com o envolvimento de nações de todos os continentes, inclusive o Brasil.
3-Pode ser organizada em três fases distintas: a fase da supremacia alemã, a fase em que as forças estavam equilibradas e a fase que marcou a derrota do Eixo.
4-Os grupos que se enfrentaram na guerra foram os Aliados (Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos) e o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Esse conflito ficou marcado por uma série de acontecimentos impactantes, tais como o Massacre de Katyn, o Holocausto, o Massacre de Baby Yar e o lançamento das bombas sobre Hiroshima e Nagasaki..
6-Os japoneses não aceitaram se render e, em represália a isso, os americanos organizaram os ataques a Hiroshima e Nagasaki com bombas atômicas.
7-Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por intensas e radicais transformações. Logo após a guerra já estava predefinido o cenário que caracterizaria o mundo pelas décadas seguintes: o da bipolarização do período da Guerra Fria. O Leste Europeu foi ocupado pelas tropas do Exército Vermelho, e toda essa região ficou sob a influência do comunismo soviético.Por fim, uma consequência direta da bipolarização do mundo, com os soviéticos representando um modelo e os americanos representando outro, foi a criação de um plano de reconstrução da Europa Ocidental financiado pelos Estados Unidos: o Plano Marshall.
Gabrielly vasconcelos da silva
ResponderExcluir9 ano
1-ficou marcada por eventos como o Holocausto e o uso de bombas atômicas.
2-A guerra iniciou-se na Europa, mas espalhou-se pela África, Ásia e Oceania e contou com o envolvimento de nações de todos os continentes, inclusive o Brasil.
3-Pode ser organizada em três fases distintas: a fase da supremacia alemã, a fase em que as forças estavam equilibradas e a fase que marcou a derrota do Eixo.
4-Os grupos que se enfrentaram na guerra foram os Aliados (Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos) e o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Esse conflito ficou marcado por uma série de acontecimentos impactantes, tais como o Massacre de Katyn, o Holocausto, o Massacre de Baby Yar e o lançamento das bombas sobre Hiroshima e Nagasaki..
6-Os japoneses não aceitaram se render e, em represália a isso, os americanos organizaram os ataques a Hiroshima e Nagasaki com bombas atômicas.
7-Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por intensas e radicais transformações. Logo após a guerra já estava predefinido o cenário que caracterizaria o mundo pelas décadas seguintes: o da bipolarização do período da Guerra Fria. O Leste Europeu foi ocupado pelas tropas do Exército Vermelho, e toda essa região ficou sob a influência do comunismo soviético.Por fim, uma consequência direta da bipolarização do mundo, com os soviéticos representando um modelo e os americanos representando outro, foi a criação de um plano de reconstrução da Europa Ocidental financiado pelos Estados Unidos: o Plano Marshall.
Nome:Artur bandeira da Silva Neto
ResponderExcluir9 ano
1-ficou marcada por eventos como o Holocausto e o uso de bombas atômicas.
2-A guerra iniciou-se na Europa, mas espalhou-se pela África, Ásia e Oceania e contou com o envolvimento de nações de todos os continentes, inclusive o Brasil.
3-Pode ser organizada em três fases distintas: a fase da supremacia alemã, a fase em que as forças estavam equilibradas e a fase que marcou a derrota do Eixo.
4-Os grupos que se enfrentaram na guerra foram os Aliados (Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos) e o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Esse conflito ficou marcado por uma série de acontecimentos impactantes, tais como o Massacre de Katyn, o Holocausto, o Massacre de Baby Yar e o lançamento das bombas sobre Hiroshima e Nagasaki..
6-Os japoneses não aceitaram se render e, em represália a isso, os americanos organizaram os ataques a Hiroshima e Nagasaki com bombas atômicas.
7-Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passou por intensas e radicais transformações. Logo após a guerra já estava predefinido o cenário que caracterizaria o mundo pelas décadas seguintes: o da bipolarização do período da Guerra Fria. O Leste Europeu foi ocupado pelas tropas do Exército Vermelho, e toda essa região ficou sob a influência do comunismo soviético.Por fim, uma consequência direta da bipolarização do mundo, com os soviéticos representando um modelo e os americanos representando outro, foi a criação de um plano de reconstrução da Europa Ocidental financiado pelos Estados Unidos: o Plano Marshall.