CRIANÇAS ENAWENÊ NAWÊ BRINCANDO NA BEIRA DO RIO, TERRA INDÍGENA ENAWENÊ NAWÊ,MATO GROSSO.FOTO VICENT CARELLI,2009. |
Todo mundo gosta de brincar e jogar. As crianças
podem passar o dia inteiro brincando e inventando atividades para se divertir.
Mas os adultos também gostam de diversão e, sempre que podem se juntam para
jogar.
Existem muitos jeitos de brincar, mas o objetivo é
sempre desfrutar o momento e a companhia dos amigos. Além disso, os jogos
ajudam a desenvolver habilidades que serão importantes ao longo da vida.
Brincar é também uma maneira de aprender!
Os índios possuem muitos jogos e brincadeiras.
Alguns são bastante conhecidos por vários povos indígenas e outros também são
comuns entre os não índios, como a peteca e a perna de pau.
Já outros são curiosos e originais. Existem brincadeiras que só as crianças jogam outras que os adultos jogam junto e assim ensinam as melhores técnicas para quem quiser virar um craque!
Já outros são curiosos e originais. Existem brincadeiras que só as crianças jogam outras que os adultos jogam junto e assim ensinam as melhores técnicas para quem quiser virar um craque!
Têm brincadeiras só de menino, outras só de menina.
Existem algumas que, antes do jogo começar, é preciso construir o brinquedo!
Bom, nesse caso, é necessário ir até a mata, achar o material certo, aprender a
fazer o brinquedo e, só então, começar a brincar. Mas isso não é um problema,
pois construir o brinquedo também faz parte da brincadeira!
Agora conheça brincadeiras e jogos de
diferentes povos indígenas!
Brincadeiras dos Yudja
Os Yudja falam uma língua do tronco Tupi e vivem em 6 aldeias próximas à beira do rio Xingu, no Mato Grosso, e também perto da foz do rio próximo à cidade de Altamira, no Pará.
O texto abaixo foi produzido pelas crianças da aldeia Tuba Tuba junto com a equipe do Programa Xingu/ISA.
Nós meninos aqui da aldeia gostamos de brincar com nosso arco e flecha. Nós começamos a aprender a fazer arquinho com nossos avôs, pais, irmãos mais velhos ou nossos amigos.
Fazemos nosso arco e flecha com qualquer tipo de material só para brincar e aprender a lançar flecha, o mais difícil é colocar a pena da ponta da flecha para voar bem.
Nós acompanhamos nossos pais durante a pescaria, também pescamos sozinhos na beira do rio, mas na caçada nós não vamos, porque é difícil acompanhar.
Nós fazemos campeonato de arco e flecha para saber quem é o melhor no lançamento de flecha.
Nós gostamos de fazer aviãozinho, imitando a hélice com uma folha de árvores ou outros materiais.
MARIKAWA CORRENDO PARA GIRAR A HÉLICE DE SEU AVIÃOZINHO NA ALDEIA TUBA TUBA. FOTO: PAULA MENDONÇA/ISA 2009. |
Nós meninas gostamos de fazer pulseira, colar de miçanga.
YAMANACA FAZENDO COLAR DE MISSANGA EM SUA CASA. ALDEIA TUBA TUBA. FOTO PAULA MENDONÇA/ISA 2009. |
Em casa, nós ajudamos nossas mães
cuidando de nossos irmãos menores, assando peixe, fazendo mingau, até
conseguirmos fazer sozinhas.
MANDARILU CUIDANDO DO IRMÃO ENQUANTO SUA MÃE TRABALHA NA ROÇA. ALDEIA TUBA TUBA . FOTO PAULA MENDONÇA/ISA 2009. |
Nós também vamos na roça e
ajudamos a carregar mandioca, batata e outros.
KUDAXIMÃE AJUDA A COLHER MANDIOCA NA ROÇA DE SUA AVÓ. ALDEIA TUBA TUBA.FOTO: PAULA MENDONÇA/ISA 2009. |
Ajudamos também a pegar água no
rio para cozinhar e lavar. Nós lavamos louça e roupa no rio desde pequenas.
IRENADI PEGANDO ÁGUA PARA SUA MÃE. ALDEIA TUBA TUBA.FOTO PAULA MENDONÇA/ISA 2009. |
Nós também já estamos aprendendo
a fazer pintura corporal e começando a fazer cuias e panelinhas de barro.
Nós gostamos de brincar de pega
pega no rio, de escorregar no barranco...
De desenhar animal ou pessoa na
terra, de brincar de rodar o peão com semente de tucum...
KADU RODA SEU PIÃO FEITO COM SEMENTES DE TUCUM.ALDEIA TUBA TUBA.PAULA MENDONÇA/ISA 2009. |
E de fazer brincadeira de barbante.
Nós também temos nossas músicas
para brincar batendo palma ou então brincar de roda. De noite nós gostamos de
brincar no pátio da aldeia cantando as músicas de brincar, ou então as músicas
das nossas festas.
Nós estudamos na escola de nossa
aldeia, estudamos em nossa língua e no português e ouvimos as histórias que os
mais velhos contam para a gente durante a aula.
TARINU FAZ BRINCADEIRA DE RODA TRADICIONAL COM SEUS ALUNOS.ALDEIA TUBA TUBA.FOTO: PAULA MENDONÇA/ISA 2009. |
Piões dos Gabili do Oiapoque
Os Galibi do Oiapoque migraram da Guiana Francesa
para o Brasil nos anos 50. Originários da região do rio Mana, eles passaram a
viver na margem direita do rio Oiapoque, no norte do Amapá. A maior parte dos
Galibi vive na Guiana Francesa e lá são conhecidos como Kaliña.
PIÃO FEITO DA SEMENTE DA PALMEIRA TUCUMÃ |
Os meninos galibi, Valdo e Donato, tentam fazer,
como o pai os ensinou o pião da semente da palmeira tucumã, que canta ao girar.
Buscam primeiro as melhores sementes, fazem alguns pequenos furos, limpam e
raspam toda parte de dentro, deixando-as totalmente ocas. Mas, infelizmente, os
piões não giram e muito menos fazem som. Sem sucesso, guardam os piões nos
bolsos e esperam a chegada da noite, quando o pai voltará da mata.
Miguel, o pai, analisa o pião dos filhos e anuncia
que ensinará novamente, mas precisam esperar até à tarde do próximo dia.
Valdo e Donato moram na aldeia São José, que tem
oito casas de madeira, rodeadas de mangueiras, cajueiros, cuias, jenipapo,
tucumã, inajá, goiaba, entre outras plantas.
Ali moram poucas crianças, que se mostram à vontade com as brincadeiras que aprendem na cidade de Oiapoque. Brincam com petecas e papagaios, mas não deixam de aprender com os mais velhos alguns brinquedos, como, por exemplo, o pião de tucumã.
Ali moram poucas crianças, que se mostram à vontade com as brincadeiras que aprendem na cidade de Oiapoque. Brincam com petecas e papagaios, mas não deixam de aprender com os mais velhos alguns brinquedos, como, por exemplo, o pião de tucumã.
No horário marcado, Miguel, sem dar explicações,
faz o seu pião na frente dos meninos, que o observam e vão fazendo seus piões
junto com o pai, sem falar, perguntar ou pedir ajuda.
Deu certo! Todos os piões começam a rodar e zunir
quase ao mesmo tempo.
MENINO WAPISHANA BRINCA COM PIÃO FEITO DA SEMENTE DA PALMEIRA TUCUMÃ |
A algazarra traz de longe o Seu Geraldo, o senhor
mais velho da aldeia que não disfarça a alegria de ver seus netos brincando com
aquele que era o brinquedo preferido da sua infância.
Reúne os meninos ao seu redor e conta como eram as
disputas desse brinquedo na sua infância: juntavam várias crianças, cada um com
seu fane (nome desse brinquedo na língua Kaliña), e uma única rede de
dormir. Quatro delas seguravam nas pontas da rede, deixando o tecido bem
esticado.
Todas as outras lançavam ao mesmo tempo seus piões em cima da rede, iniciando um torneio de fane. O objetivo do jogo era deixar o pião mais tempo rodando sem cair, ou sem ser lançado para fora da rede.
Todas as outras lançavam ao mesmo tempo seus piões em cima da rede, iniciando um torneio de fane. O objetivo do jogo era deixar o pião mais tempo rodando sem cair, ou sem ser lançado para fora da rede.
Ouvindo as histórias dos mais velhos, as crianças
aprendem a fazer o brinquedo, que é passado de geração em geração.
Perna de pau dos Xavantes
Crianças, de uma maneira geral, adoram mostrar o quanto são grandes e fortes. Vivem fazendo gestos que aumentam seus tamanhos e forças.
Talvez tenha sido através desse desejo que a perna de pau foi parar nas pernas de tantas crianças pelo mundo.
Em uma aldeia xavante, no Mato
Grosso, quando as crianças têm vontade de andar nas pernas de pau, saem em
grupos para o mato levando consigo seus facões. Precisam encontrar o brinquedo
que está pronto e escondido em alguma árvore da mata, só aguardando a vinda de
alguém.
Procuram por horas um tronco longo e reto, e que tenha na ponta uma forquilha (uma divisão no formato da letra Y, onde se apoia o pé) nem muito curva, nem muito aberta. Essa busca seria mais simples se a aldeia não estivesse situada bem no meio do cerrado brasileiro, uma região de árvores baixas com troncos bastante tortos.
Procuram por horas um tronco longo e reto, e que tenha na ponta uma forquilha (uma divisão no formato da letra Y, onde se apoia o pé) nem muito curva, nem muito aberta. Essa busca seria mais simples se a aldeia não estivesse situada bem no meio do cerrado brasileiro, uma região de árvores baixas com troncos bastante tortos.
Encontrado o tronco com essas
características, logo surge o segundo desafio: achar o par para ele. Dessa
forma, uma “caçada” às pernas escondidas na mata pode durar uma manhã inteira.
As forquilhas não permitem que os
pés fiquem paralelos ao chão, eles ficam retorcidos para dentro, causando um
certo desconforto para quem anda sobre elas. Mesmo assim, as crianças xavante
gostam de provar que são fortes e resistentes, e o desafio é conferir quem
consegue andar a maior distância possível sem cair.
Um dia inteiro se passa sem que
as crianças busquem uma
nova atividade. Para elas, uma brincadeira por dia é suficiente.
nova atividade. Para elas, uma brincadeira por dia é suficiente.
Arranca mandioca
Esta brincadeira ainda vive firme e forte em algumas comunidades indígenas, mas é desconhecida entre crianças e adultos não indígenas. Vive forte mesmo, afinal, para brincar é preciso um bocado de força.
Nos estados do Espírito Santo e
de São Paulo, crianças guarani a conhecem pelo nome de “arranca mandioca”,
porque lembra a maneira como a mandioca é colhida, atividade bastante conhecida
pelas crianças indígenas.
Quando resolvem brincar,
reúnem-se perto de uma árvore e fazem fila, todos agachados, com as mãos nos
ombros da criança da frente. Caminham dessa forma até a árvore e sentam no
chão. A primeira da fila se agarra na árvore e as de trás seguram umas nas
outras pelos braços e pernas. Uma criança (precisa ser alguém forte) é
encarregada de “arrancar” as mandiocas – que são as próprias crianças.
O primeiro da fila, aquele que
está agarrado à árvore, é o “dono da roça de mandiocas”, é ele quem dá
permissão para que sejam retiradas uma a uma as “crianças-mandiocas” da fila. E
assim, começa o trabalho de soltar cada criança com toda a força.
Entre os Guarani, vale
usar de várias estratégias para conseguir soltar as crianças, como, por
exemplo, fazer cócegas, puxar pelas pernas, pedir ajuda para quem já saiu da
fila.
Entre os Xavante, fazer
cócegas é impensável. No cerrado, região onde vivem, meninos e meninas conhecem
essa brincadeira com o nome de “tatu”. Isso porque é muito difícil pegar o tatu
quando ele se esconde na sua toca, não há quem o tire com as mãos. Pode puxá-lo
pelo rabo, mas ele prende suas unhas na terra e não sai de lá por nada.
MENINAS WAPISHANA BRINCAM DE ARRANCA MANDIOCA. |
A força é uma característica
muito valorizada entre os Xavante, ao lado da valentia e da coragem. Mesmo que
seja em brincadeiras, ela é importante entre as crianças. Na brincadeira do
tatu, por exemplo, as crianças só se soltam umas das outras quando a pessoa que
está “caçando” usa sua própria força.
Essa brincadeira é sucesso garantido nas mais
diversas situações e proporciona risadas o tempo todo.
Figura de barbante
FIGURA DE BARBANTE.FOTO RENATA MEIRELLES 2007. |
Crianças e adultos de todos os
cantos do mundo criam nas próprias mãos figuras com fios que representam formas
do cotidiano, como: vassoura, estrela, rede, casa, pé de galinha, peixe,
diamante, balão, morcego, entre outras. Sabem também fazer incríveis mágicas:
cortam o pescoço, emendam duas pontas dos fios na boca, passam a mão de alguém
entre os fios, desfazem vários nós com um único puxão, fazem mágicas com os pés
etc.
Na aldeia Canauanim, em Roraima,
onde vivem cerca de 600 índios Wapixana, e um pouco mais de 100
famílias, vive Dona Júlia, a mãe do tuxaua, o chefe da aldeia.
MENINA WAPISHANA BRINCA COM BARBANTE.FOTO RENATA MEIRELLES 2007. |
Além das muitas histórias que
conhece, dona Júlia ensina os mais novos da aldeia a fiar o algodão com uma
ferramenta feita de casco de jabuti. Quando juntam vários novelos bem
branquinhos, ela gosta de tecer rede de dormir e de brincar de fazer figuras e
mágicas nos dedos com os pequenos pedaços que sobram. Dá um nó na ponta e
começa a mostrar suas habilidades com os fios, sob o olhar atento dos netos e
parentes.
Assim, de mão em mão, e ao que
parece dos avós para netos, figuras feitas com fios barbantes passeiam por
diferentes culturas, espalham-se entre os povos e criam imagens incríveis!
Uma das imagens preferidas de
dona Júlia é a mágica de matar carapanã, os famosos pernilongos.
Os Kalapalo, que vivem no
Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso, também conhecem esta brincadeira que
é chamada de Ketinho Mitselü. Utilizam um fio comprido feito da palha de
buriti trançado e amarrado nas pontas. Entrelaçam rapidamente o fio com os
dedos e formam diversas figuras. Aparecem animais, figuras da mitologia e
referências bem-humoradas às suas atividades.
HOMEM KALAPALO FAZ FIGURAS GEOMÉTRICA.FOTO : HAROLDO PALO JUNIOR 2006. |
Os adultos, homens e mulheres,
fazem trançados complexos e as crianças figuras mais simples, numa velocidade
incrível. As crianças realizam estes trançados e depois os passam para as mãos
de outras, que vão transformando os desenhos até voltar novamente à forma
original. Além de divertido, esse jogo desenvolve a criatividade, a memória e a
precisão.
Peteca
TOBDAÉ, PETECA XAVANTE.FOTO: MEIRELLES 2007. |
O nome “peteca” – de origem Tupi e que significa “tapear”, “golpear com as mãos” – é hoje o mais popular entre todos os nomes desse brinquedo tão conhecido no Brasil.
Ainda hoje muitas pessoas
aguardam o tempo das colheitas para elaborar seus brinquedos. Com as palhas do
milho trançam diferentes amarras e laços e criam petecas de vários formatos.
Conheça alguns exemplos de
petecas feitas pelos povos indígenas.
O senhor Toptiro é cacique da
aldeia Xavante Abelhinha, no Mato Grosso e costuma dizer que uma única
brincadeira por dia é suficiente para animar as crianças. Para quem vive o
tempo acelerado das grandes cidades, pode parecer incrível que um grupo de
crianças de 4 a 13 anos consiga permanecer ocupado um dia inteiro com apenas
uma brincadeira.
Só a busca das palhas na roça já
garante muitas aventuras no caminho.
Com o material nas mãos, é
preciso estar bem atento para fazer uma peteca. É preciso ter tempo para olhar,
tentar, errar, refazer e aprender.
O senhor Toptiro exibe um sorriso
maroto quando se vê rodeado por meninos e meninas que acompanham suas mãos,
ainda fortes, trançando o tobdaé – a “peteca” dos Xavante. Além dos
olhos e das mãos, o senhor Toptiro utiliza também um dos dedos do pé. Amarra
nele o fio de buriti, que esticado ajuda no acabamento em espiral do fundo do
brinquedo. Esse detalhe o diferencia de outros modelos, como veremos a seguir.
Depois de pronto, o brinquedo
xavante está leve e ágil para ser usado em um jogo que exige as mesmas
habilidades dos participantes: leveza e agilidade.
Essa brincadeira indígena é muito
parecida com uma partida de “queimada” – aquele jogo de arremessar a bola no
adversário – mas há algumas diferenças: troca-se a bola por meia dúzia de tobdaés;
não existe um campo definido por linhas no chão; e, no lugar das duas equipes,
dois adversários disputam a partida.
Cada jogador começa a partida com
uns três tobdaé nas mãos. Ao mesmo tempo em que faz seus lançamentos, precisa
fugir dos arremessos do adversário para não ser queimado. Esse “corre e pega”
só termina quando uma pessoa é atingida por um dos tobdaé do outro. A pessoa
“queimada” sai do jogo e dá a vez para um novo jogador, e a disputa recomeça.
A cada colheita do milho, as
partidas recomeçam e, assim, trazem muita diversão para as crianças xavante.
Dos campos do cerrado do Mato Grosso, onde está localizada a aldeia Xavante, às
florestas de mata atlântica em São Paulo, habitadas por comunidades indígenas Guarani,
este brinquedo passa por várias mudanças.
Mangá é o nome dado pelos Guarani a
esse brinquedo - o verdadeiro avô das petecas encontradas principalmente no
interior paulista.
A palha do milho está dentro e
fora do brinquedo. Recheia o interior, apóia o fundo circular ao mesmo tempo em
que amarra as penas com um laço forte e resistente.
Nicolau, um índio Guarani, é um
professor muito querido e brinca de mangá com as crianças de sua
comunidade. Existe também o yó, um outro tipo de peteca que não é feito
com a palha do milho, mas com o sabugo partido ao meio.
Duas penas de galinhas do mesmo tamanho são cuidadosamente colocadas no centro do sabugo, dando ao brinquedo um movimento giratório que imita as hélices de um helicóptero no ar. O desafio é ver quem consegue jogar mais longe o seu yó.
Duas penas de galinhas do mesmo tamanho são cuidadosamente colocadas no centro do sabugo, dando ao brinquedo um movimento giratório que imita as hélices de um helicóptero no ar. O desafio é ver quem consegue jogar mais longe o seu yó.
Com estes exemplos, vimos como
alguns povos fabricam a sua própria peteca e descobrimos que este brinquedo é
tão popular entre os povos indígenas como entre os não índios.
FONTE: http://pibmirim.socioambiental.org/como-vivem/brincadeiras
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