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Sede do reformatório onde funcionava a sede da Funai na Fazenda
Guarani e onde fi cava a solitária onde os índios
eram confinados - Fotos: André Campos
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Denúncias
apontam o Reformatório Agrícola Krenak, em Minas Gerais, como centro de tortura
de índios durante regime militar.
Em julho,
a Comissão Nacional da Verdade – sancionada pela presidenta Dilma Rousseff para
investigar violações de direitos humanos cometidas, durante a ditadura militar,
por agentes do Estado – anunciou que também irá apurar os crimes contra os
índios. “Vamos investigar isso, sim, porque na construção de rodovias há
histórias terríveis de violações de direitos indígenas”, afirmou, na ocasião, o
diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, um dos sete integrantes da Comissão.
Mas o
massacre de etnias que se opuseram a grandes obras é apenas um dos capítulos
dessa história. Tal como outros grupos subjugados nos “porões da ditadura”, os
habitantes de aldeias Brasil afora também foram alvo de prisões clandestinas,
associadas a denúncias de tortura, desaparecimentos e detenções por motivação
política. E que, ao contrário de outros crimes cometidos pelo Estado à época,
ainda não foram objeto de nenhum tipo de reparação oficial ou política
indenizatória.
Tais
violações de direitos humanos apontam para o município de Resplendor (MG), onde
funcionou o Reformatório Agrícola Indígena Krenak, um velho conhecido do pataxó
Diógenes Ferreira dos Santos. “Eu não gosto nem de falar, porque ainda me dá
ódio”, diz, com o semblante fechado de quem está prestes a tocar em lembranças
difíceis. “Mas quando puxa o assunto, meu irmão...” Quando começa, ele fala sem
parar. Diógenes era ainda uma criança no dia em que, conforme conta, viu dois
policiais se aproximarem da casa onde vivia, na Terra Indígena Caramuru
Paraguaçu, encravada em meio às fazendas de cacau da região sul da Bahia.
Vieram, diz ele, acionados por um fazendeiro, que reclamava ser o dono daquele
local. Para não deixarem dúvidas sobre suas intenções, cravejaram de balas uma
árvore próxima. E, logo depois, colocaram fogo na casa onde o pataxó vivia com
sua família.
Exilados
de seu território, Diógenes e seus pais viveram por cinco anos trabalhando numa
fazenda próxima. Até serem novamente expulsos, no final da década de 1960. “Já
que não tínhamos apoio de ninguém, decidimos voltar para o Caramuru”, conta.
Lá
chegando, não demorou nem 15 dias para novamente apareceram policiais. Dessa
vez estavam incumbidos de escoltar Diógenes e seu pai até a cidade. “Ficamos
seis dias presos na delegacia de Pau Brasil (BA)”, relembra. “Até que veio a
ordem de nos levarem para o reformatório Krenak, que eu nem sabia o que era”.
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O índio pataxó Diógenes Ferreira dos Santos |
No Krenak,
a cerca de 700 km de sua terra natal, Diógenes, então ainda um adolescente,
descreve ter vivido uma rotina de trabalhos forçados, realizados sob o olhar
vigilante de policiais militares. “Íamos até um brejo, com água até o joelho,
plantar arroz”, revela. Cotidiano interrompido apenas para esporádicos jogos de
futebol, organizados pelos guardas e de participação obrigatória, segundo o
pataxó. “Meu pai não gostava, nunca tinha jogado bola na vida. Aquilo era
uma humilhação para ele.”
Ironicamente,
mais de 40 anos depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou, em maio de
2012, todos os direitos de propriedade dos fazendeiros que, nos dias atuais,
ainda ocupavam a Terra Indígena Caramuru Paraguaçu. Sacramentando, portanto, a
legitimidade do pleito de Diógenes na querela fundiária que o levou ao cárcere.
Pedagogia
da tortura
O
reformatório Krenak começou a funcionar em 1969, em uma área localizada dentro
do extinto Posto Indígena Guido Marlière. Suas atividades eram comandadas por
agentes da Polícia Militar mineira, que, à época, recebeu a incumbência de
gerir as terras indígenas daquele estado por meio de um convênio com a
recém-criada Fundação Nacional do Índio
(Funai).
Num
boletim informativo da FUNAI de 1972, encontramos uma das poucas menções
oficiais a respeito do local, qualificando-o como uma experiência de
“reeducação de índios aculturados que transgridem os princípios norteadores da
conduta tribal, e cujos próprios chefes, quando não conseguem resguardar a
ordem na tribo, socorrem-se da FUNAI visando restaurar a hierarquia nas suas
comunidades”. Osires Teixeira, então senador pela Aliança Renovadora Nacional
(Arena) – o partido de sustentação da ditadura –, se pronunciou sobre o tema na
tribuna do Senado, afirmando que os índios do Krenak “retornam às suas
comunidades com uma nova profissão, com melhores conhecimentos, com melhor
saúde e em melhores condições de contribuir com o seu cacique”.
À época,
fora do governo – eram os “anos de chumbo” da ditadura –, também se contam nos
dedos as referências à instituição. Em 1972, um enviado especial do Jornal
do Brasil chegou a entrar clandestinamente no reformatório, naquela que
provavelmente é a única reportagem in loco sobre o tema. Mas sua
presença durou poucos minutos – segundo a própria matéria, ele foi expulso sob
ameaças da polícia.
Ex-integrante
do Conselho Indigenista Missionário em Minas Gerais (Cimi/ MG), a pedagoga
Geralda Chaves Soares conheceu diversos ex-internos do Krenak. Aquilo que ela
relata ter ouvido sobre os “métodos reeducacionais” da instituição – que
incluíam indígenas açoitados e arrastados por cavalos – sugerem o real motivo
por trás de tanto sigilo. “Uma das histórias contadas é a de dois índios
urubu-kaápor que, no Krenak, apanharam muito para que confessassem o crime que
os levou até lá”, conta ela. “O problema é que eles nem sequer falavam
português”.
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Foto atual de morador da Terra Indígena Maxacali |
Um dos
mais graves exemplos de tortura remete ao indígena Gero Maxacali, ex-morador da
Aldeia Água Boa, em Santa Helena de Minas (MG). Levado ao Krenak, conta
Geralda, lá ele teria sido literalmente queimado por dentro ao ser obrigado a
beber, de forma alternada, leite fervendo e água gelada. Depois disso, com
dificuldades para se alimentar, passou a ter sérios problemas de saúde – que,
anos depois, o levariam à morte.
O Brasil
de Fato teve acesso a documentos da Funai que desnudam diversos aspectos
sobre o cotidiano do presídio indígena. Eles revelam que ao menos 120
indivíduos, pertencentes a 25 etnias dos mais diferentes rincões brasileiros,
passaram pela instituição correcional. Pessoas que, via de regra, chegavam a
Resplendor a pedido dos chefes de posto local da FUNAI. Mas também, em alguns
casos, por ordem direta de altos escalões em Brasília.
É o caso,
por exemplo, de um índio canela, do Maranhão, encaminhado à instituição em
julho de 1969. “Além do tradicional comportamento inquieto da etnia –
andarilhos contumazes –, o referido é dado ao vício da embriaguez, quando se
torna agressivo e por vezes perigoso. Como representa um péssimo exemplo para a
sua comunidade, achamos por bem confiá-lo a um período de recuperação na
Colônia de Krenak”, atesta ofício emitido pelo diretor do Departamento de
Assistência da FUNAI.
Homicídios,
roubos e o consumo de álcool nas aldeias – na época reprimido com mão de ferro
pela FUNAI – estão entre os principais motivos alegados para o envio de índios
a temporadas corretivas. Além disso, também transparecem na burocracia oficial
situações de brigas internas, uso de drogas, prostituição, conflitos com
servidores públicos e indivíduos penalizados por atos descritos como vadiagem.
Boa parte
desses supostos roubos, conforme revelam os próprios ofícios internos da FUNAI,
remetem a atos de periculosidade risível, para dizer o mínimo. Gente como, por
exemplo, um maxacali flagrado afanando uma cigarreira, três camisas de tergal,
uma caixa de botões e alguns outros cacarecos na sede do seu posto indígena.
Ou, ainda, o xerente que, após beber em uma “festa de civilizados”, voltou à
aldeia pedalando a bicicleta de outra pessoa, tendo esquecido a sua própria
para trás – engano provocado pela embriaguez segundo o próprio servidor local
que solicitou a sua remoção.
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Imagens atuais do espaço onde funcionava a solitária |
As estadias
no reformatório podiam durar de poucos dias a até mais de três anos. Para serem
libertados, os internos dependiam da avaliação comportamental dos policiais
custodiantes, mas também de certa dose de sorte para não se tornarem “índios
extraviados” na confusa burocracia da FUNAI. “Não sabemos a causa real que
motivou o seu encaminhamento, uma vez que não recebemos o relatório de origem”,
escreveu aos seus superiores o cabo da PM Antônio Vicente, um dos responsáveis
locais, sobre um índio xavante, considerado de bom comportamento, que lá estava
há mais de cinco meses.
Nesse
balaio de gatos, alguns casos soam quase surrealistas. Um deles ocorreu em
1971, quando chegou ao reformatório um índio urubu-kaápor, com ordens de
permanecer sob severa vigilância e em alojamento isolado. Seu encaminhamento a
um “período de recuperação” justificava-se, segundo a Ajudância Minas-Bahia –
órgão da FUNAI ao qual estava subordinado o reformatório – por ele ter
praticado “atos de pederastia” em sua aldeia.
Dois
meses depois, consta nos documentos do órgão indigenista que ele se apoderou de
uma Gilette para tentar suicídio com um corte no abdômen. Recebeu atendimento
médico e, após alguns meses, tentou uma fuga, sendo recapturado já em outro
município.
Entre os
internos, havia também pessoas aparentemente acometidas de transtornos mentais,
vivendo no Krenak sem qualquer tipo de amparo psiquiátrico. A exemplo de um
índio da etnia campa, clinicamente diagnosticado como esquizofrênico segundo
relatório do próprio órgão indigenista. E que, entre outras excentricidades,
dizia possuir vários automóveis e aviões, além de ser amigo íntimo do
mandatário supremo da nação. “Sempre que
um avião passa sobre esse reformatório ele pula e grita, dizendo que é o presidente
vindo busca-lo”, relata um ofício a seu respeito.
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Ocrides Krenak: preso pelo consumo de cachaça |
Para
alguns dos indígenas, a ida ao Krenak provou-se um caminho sem retorno. É o
caso de Manoel Vieira das Graças, o Manelão Pankararú, levado ao presídio
indígena em 1969 após uma briga violenta com outros índios de sua aldeia. Com
mulher e filhos, Manelão está até hoje instalado em Resplendor. Tal como outros
índios que, desativado o reformatório, permaneceram na região por conta de
amizades e casamentos oriundos dos anos de cárcere – havia também mulheres
entre os prisioneiros.
Atualmente,
ele faz planos para revisitar a aldeia onde nasceu pela primeira vez desde que
saiu preso da Terra Indígena Pankararú, no sertão pernambucano. “Eu me arrepio
só de lembrar das nossas danças, das brincadeiras e do Toré (ritual típico da
etnia)”, confidencia, saudoso e emocionado. Sua casa atual fica a poucos
quilômetros da antiga sede do Krenak, às margens do rio Doce, onde ainda
existem as ruínas de concreto e aço da sede da instituição, parcialmente
derrubadas por duas cheias no rio. Quando vier a próxima enchente, acreditam
alguns moradores da região, devem também vir abaixo as últimas paredes que
insistem em ficar de pé.
Entre os
que não retornaram há também aqueles cujo destino, ainda hoje, permanece uma
incógnita. Situação que remete, por exemplo, a Dedé Baena, ex-morador do Posto
Indígena Caramuru, na Bahia. “Ninguém sabe se é vivo ou morto porque foi mudado
para o presídio Krenak e desapareceu”, revela um não-índio, nascido na área do
referido Posto Indígena, em depoimento de 2004 à pesquisadora Jurema Machado de
Andrade Souza. Outros relatos atuais de indígenas da região confirmam o sumiço.
Em agosto de 1969, conforme está registrado em um ofício da FUNAI, Dedé foi
levado a Resplendor a pedido do chefe do Posto em questão, que o qualificou
como um “índio problema”, violento quando embriagado e dono de vasto histórico
de agressões a “civilizados”. Lá chegou inclusive necessitando de cuidados
médicos, com uma agulha de costura fincada na perna – ferimento ocorrido em
circunstâncias não explicadas. Nos documentos aos quais teve acesso, o Brasil
de Fato não encontrou registros de sua eventual libertação, morte ou mesmo
fuga.
“Índios
vadios”
Paralelamente
à chegada dos “delinquentes”, dezenas de índios krenaks ainda habitavam áreas
vizinhas ao reformatório. Estavam submetidos à tutela dos mesmos policiais
responsáveis pela instituição correcional, o que os tornava um alvo
preferencial para ações de patrulhamento. Diversos deles acabaram confinados.
Homens e
mulheres krenaks foram também recrutados para trabalhar na prisão indígena, e
dão testemunho sobre as violências desse período. “Quem fugia da cadeia sofria
na mão deles”, afirma Maria Sônia Krenak, ex-cozinheira no local. “E a mesma
coisa as crianças da aldeia. Se fugissem da escola, também apanhavam”.
Por mais
incrível que pareça, até mesmo a vida amorosa dos índios locais passava pelo
crivo da polícia. “Antes de responder ao ‘pedido de casamento’, procedi (sic)
uma sindicância sigilosa e sumária na vida pregressa do pretendente,
apurando-se que é pessoa pobre, porém honesta”, aponta ofício escrito pelo
sargento da PM Tarcisio Rodrigues, então chefe do Posto Indígena, pedindo aos
seus superiores deliberação sobre o noivado de uma índia com um não índio dos
arredores.
Na Terra
Indígena Krenak, homologada em 2001 em Resplendor, muitos ainda tem histórias
para contar sobre esse período. “Eu, uma vez, fiquei 17 dias preso porque
atravessei o rio sem ordem, e fui jogar uma sinuquinha na cidade”, rememora
José Alfredo de Oliveira, patriarca de uma das famílias locais. É um exemplo
típico do que, para a polícia, era considerado um ato de vadiagem.
Assim
como ocorria em outras regiões do país, os krenaks só podiam deixar o
território tribal mediante a autorização do chefe local da FUNAI. Até mesmo a
caça e a pesca fora dos postos indígenas – frequentemente inadequados para
prover a alimentação básica – podiam, à época, levar índios Brasil afora
diretamente ao reformatório.
Para
Geralda, ex-Cimi, por trás de situações como essas – de sedentarismo forçado,
prisões de “índios vadios” e até mesmo de supostos ladrões – havia, na verdade,
um contexto de conflito territorial. “Por exemplo, os maxacalis (habitantes do
Vale do Mucuri, no nordeste de Minas Gerais). Nessa época eles atacavam as
fazendas de gado. Estavam confinados num posto indígena, passando fome, então
caçar uma vaca era uma atividade de caçador mesmo. E aí prendiam o índio porque
ele tinha roubado uma vaca”, contextualiza. “Mas, de fato, era uma questão de
sobrevivência, e também de resistência. Achavam que, pressionando os
fazendeiros, eles iriam embora. A compreensão maior de que a luta pela terra
tem esse viés da Justiça só veio depois”.
No início
dos anos de 1970, até mesmo a área ocupada pelos krenaks e pelo reformatório
vivia dias de intensa disputa, reivindicada por posseiros que arrendaram lotes
nos arredores. Como saída para o imbróglio, o governo de Minas Gerais e a FUNAI
negociaram uma permuta entre tais terras e a Fazenda Guarani, área localizada
em Carmésia (MG) e que pertencia à Polícia Militar mineira. Em 1972, foram
todos – os krenaks, o reformatório e os confinados – deslocados para lá.
Logo após
essa mudança, mudou também o chefe da Ajudância Minas- Bahia. Quem o assumiu
foi o juruna João Geraldo Itatuitim Ruas, um dos primeiros servidores de origem
indígena a ocupar postos de comando na FUNAI. “Imagina o que era para mim, como
índio, ouvir a ordem do dia do cabo Vicente, botando todos os presidiários em
fila indiana, antes de tomarem um café corrido, e falando que seria metido o
cacete em quem andasse errado. E que, para aquele que fugisse, havia quatro
cachorros policiais, treinados e farejadores, prontos para agir”, exemplifica.
“Eles não trabalhavam no sábado, que era dia de lavar a roupa, costurar, essas
coisas todas. Mas, durante a semana, era trabalho escravo!”.
Frente a
essa realidade, Ruas afirma ter procurado o ministro do Interior – Maurício
Rangel Reis, morto em 1986 – para discutir o fim da instituição correcional. Um
encontro do qual diz ter saído sob ameaças de demissão. Mesmo assim, ele conta
ter começado a enviar, de volta às aldeias de origem, diversos dos confinados.
Ruas perdeu seu cargo pouco tempo depois. Mas enquanto alguns saíam
a Fazenda Guarani ainda recebia, em meados da década de 1970, outras levas
indígenas fruto de litigâncias fundiárias no Brasil. Foi o que ocorreu com os
guaranis da Aldeia Tekoá Porã, em Aracruz (ES).
Os
guaranis, explica o cacique Werá Kwaray – que passou parte da sua adolescência
em Carmésia –, caminham pelo mundo seguindo revelações. E foi uma revelação que
levou o seu grupo a sair do sul do país, na década de 1940, em busca da “terra
sem males” – local onde, segundo as crenças da etnia, é possível alcançar uma
espécie de perfeição mística, algo como um paraíso na terra. Liderados por uma
xamã, chegaram a Aracruz duas décadas depois. Mas sobre aquele lugar também
repousavam planos para viabilizar enormes plantações de eucalipto, um choque de
interesses levou os indígenas, sob pressão e a contragosto, para a Fazenda
Guarani. “Foi uma violação dos direitos sagrados dos nossos líderes
religiosos”, expõe o cacique.
Depois de
alguns anos em Carmésia, os guaranis retornaram a Aracruz, onde, em 1983,
conseguiram a homologação da área indígena que habitam até hoje.
A virada
dos anos de 1970 para os anos de 1980 marca as últimas denúncias sobre o uso da
Fazenda Guarani como local de prisão, confinamento ou despejo de índios “sem
terra”. Todos foram embora do local, à exceção de um grupo pataxó que lá se
instalou definitivamente após sair de áreas em Porto Seguro (BA). Atualmente, o
casarão que servia como sede aos destacamentos policiais foi convertido em
moradia para alguns desses indígenas. E a antiga solitária local virou um
depósito onde se empilham os cachos de banana abundantemente colhidos nas
redondezas.
FONTE:
Reportagem do jornal Brasil de Fato, publicada em
09/10/2012.
André
Campos,São Paulo (SP)
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