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domingo, 26 de maio de 2013

AS ÚLTIMAS DA FLOR DO LÁCIO



A professora Walnice Nogueira Galvão discute a evolução das línguas e também projetos que buscam protegê-las através de leis. 

 


Autora: Walnice Nogueira Galvão 




 
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura,
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, é rude e deloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: “Meu filho!”
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

 ( Língua portuguesa, de Olavo Bilac)

Os jesuítas que catequizaram os índios distinguiam entre “língua travada”, vigente em zona circunscrita, a exemplo do bororo ou do kiriri, e “língua geral”, de trânsito livre por todo o território, privilégio da koiné que foi o tupi. Nestes tempos em que o inglês se tornou a língua geral do planeta, confirma-se que o português carrega nos ombros um destino de língua travada, com autores de mérito fora do cânone da literatura ocidental por culpa da língua em que escrevem, essa desconhecida. Olavo Bilac já se insurgira contra tal sina, observando no soneto Língua portuguesa que nosso idioma é uma mescla de “esplendor e sepultura”, ouro em latência nasprofundezas da terra. 

O projeto de lei recentemente proposto que cuida de proibir o uso de palavras estrangeiras em eventos públicos, meios de comunicação, estabelecimentos e produtos, vem reacender uma velha polêmica, até hoje indecidível. Poucos poderiam ser a favor de uma lei de escopo tão totalitário, ecoando um não tão remoto expurgo de vocábulos “não-arianos” da língua alemã. Alicerce nem sempre visível da identidade pessoal e étnica, a língua materna desperta as mais obscuras emoções. E ninguém se lembra de que, como mostra Sérgio Buarque de Holanda [1], falava-se tupi em São Paulo até meados do século XVIII. 

Os paulistas, sem acesso ao litoral e sem produtos que a Europa cobiçasse, amamelucaram-se de modo cabal, levando cerca de duzentos anos para voltar a falar português, para o que concorreu tanto a extinção do gentio quanto a chegada de levas fresquinhas de reinóis. Entregue a si mesmo, nada garante que o falante  mantenha o casticismo; e bem pode, como foi o caso de São Paulo, dar-se o contrário. Em princípio, todos nós somos contra proibir. Mas talvez as coisas não sejam tão singelas quanto parecem à primeira vista, se pensarmos no vandalismo lingüístico universal que é obra do inglês “de computador”. Nosso alfabeto, o latino, tem apenas 26 letras, e já se defronta com o problema. 

Os chineses, ás voltas com seus 2.000 ideogramas do mandarim simplificado, adaptaram um sistema fonético que comanda o computador, dando-lhe as quatro alternativas dos quatro tons da língua chinesa, que ele “traduz” para o código digital. Os franceses, de firmes convicções democráticas fincadas na história, e há séculos dedicados à “défense et illustration de la langue française”, mantêm, por incrível que pareça, uma Comissão de Terminologia, adida ao Primeiro Ministro, para a naturalização do léxico estrangeiro, que examina e decide caso por caso. Não deu para impedir que parking e week-end fossem enxertados, sem adaptação e sem similar. Mas conseguiram, com rara originalidade, impor o nome de “ordinateur” para o computador, tornando seu idioma um dos poucos que têm um termo próprio não derivado daquele. Não utilizam software mas sim “logiciel”.

Criaram “courriel” para e-mail, mas estão aceitando a versão mel, como aliás pronunciam. No Brasil, a virada de século, que assistiu a assomos de frivolidade, também viu os beletristas proporem formas sucedâneas para os mais comuns galicismos, decompondo-os e substituindo-os mediante um retorno às raízes greco-latinas.

 Honrosa tarefa, e fadada ao fracasso. Ludopédio (jogo+pé) ou futebol (pé+bola)? Lucivelo (luz+velar) ou abajur (quebrar+luz)? Tetéia ou bibelô? Paredro, cartola ou mandachuva? Cá entre nós, cinesíforo (movimento+portador), em vez de chofer, era intragável – e hoje todo mundo já deixou cair o chofer em favor do motorista. Mas cardápio pegou, ao substituir o francês menu, embora em Portugal seja usual ementa. Nessa voga, até o anglicismo piquenique vacilou perante convescote. Outra criadora de neologismos é Emília, de Monteiro Lobato. Emília pratica, e teoriza sobre, o neologismo – portanto fornece argumentos contra esta lei. Jamais temeu o estrangeirismo, de que se apossa sem cerimônia, com notável graça.

Assim, por exemplo, apropriou-se de uma palavra inglesa legítima, passando a dispor dela a toda hora: os bilongues, para designar seus pertences. Nas páginas de Emília no país da gramática, que transforma o idioma numa cidade imaginária, vamos encontrar o léxico rotineiro sediado no centro urbano, enquanto neologismos e arcaísmos se localizam na periferia: metaforicamente, ainda não adquiriram ou já perderam o direito de cidade. Os arcaísmos vivem no Bairro do Refugo, onde se encontram personificadas palavras como Bofé e Ogano.

Numa das margens de um braço de mar fica Portugália, a cidade velha, e na outra Brasilina, a cidade nova, filhote daquela mas de vocabulário em expansão. Escreve Monteiro Lobato, em veia de oráculo: “No começo isto por aqui não passava dum bairro humilde e mal visto na cidade velha; mas com o tempo foi crescendo e ainda há de acabar uma cidade maior que a outra”.

Num arrabalde maltratado, brincam moleques maltrapilhos, que constituem a Gíria. Entre eles Otário, vivo atualmente, e Cuera ou valentão, que Mário de Andrade tanto empregou e que desapareceu. Vizinho deles fica Bobo, e este unicamente na acepção de “relógio”, assim alcunhado em jargão de gatuno porque trabalha de graça. As palavras da Gíria, como Cuera, têm uma reflexão bem articulada, que assim se manifesta: “Ajudo os homens a exprimirem as suas idéias, exatamente como fazem todas as palavras desta cidade. Sem nós, palavras, os homens seriam mudos como peixes, e incapazes de dizer o que pensam. Eu sirvo para exprimir valentia.

Quando um malandro de bairro dá uma surra num polícia, todos os moleques da zona utilizam-se de mim para definir o valentão. `Fulano é um cuera!`, dizem. Mas como a gente educada não me emprega, tenho que viver nestes subúrbios, sem me atrever a pôr o pé lá em cima”. Não longe da Gíria moram os imigrantes, conhecidos como Barbarismos ou Estrangeirismos. 

Emília, que às vezes é meio pedestre (logo indagou se Dona Benta e Tia Nastácia eram arcaísmos), ponderou que essas palavras assim se chamavam por dizerem barbaridades. Mas o Visconde esclarece que não, e, defendendo-os, ataca os gramáticos, a quem chama de “policiais da língua”, porque consideram criminosos os Estrangeirismos e “tratam os coitados como se fossem leprosos.” Mais ou menos o que a nova lei se propõe como programa. Entre os Barbarismos, representam a divisão nacional francesa os galicismos, exemplificados com Desolado e Elite, de há muito perfeitamente aclimatados, e Soirée, que caiu em desuso. 

Ou melhor, diria Monteiro Lobato, transferiu-se para o Bairro do Refugo – isto, se fosse uma palavra de boa cepa portuguesa, o que não é o caso. Por coincidência, sendo Soirée chamada para figurar numa frase proferida no centro urbano, está colocando em torno de si um par de aspas, “como se fossem asinhas”, enquanto Bouquet é obrigada a usar grifo.

Narizinho protesta, dizendo que se este país recebe oriundos de todas as plagas, deveria coerentemente acolher quaisquer palavras, sem estigmatizá-las com grifos ou aspas. E afirma que, se fosse ditadora, abriria as portas a todas as línguas. O rinoceronte Quindim, um sábio gramático, afirma: “... muitas palavras estrangeiras vão entrando e com o correr do tempo acabam naturalizando-se. 

Para isso basta que mudem a roupa com que vieram de fora  e sigam os figurinos desta cidade. Bouquet, por exemplo, se trocar essa sua roupinha francesa e vestir um terno feito aqui, pode andar livremente pela cidade. Basta que vire buquê”. E foi o que aconteceu, porque, quem ainda usa o sinônimo castiço ramalhete? Já os neologismos são submetidos a provações e, “se não morrerem de sarampo ou coqueluche e se os homens virem que eles prestam bons serviços”, serão absorvidos pelo centro. Nesse grupo figuram Chutar, Encrenca, e Bilontra, que desapareceu.

Emília, favorável à simplificação ortográfica, arremete contra os ph e th, as consoantes duplas, etc., afirmando que o uso elimina a complicação, como regra em qualquer língua – o que não é exato. Se é verdade para muitas das línguas latinas, inclusive a nossa, já o alemão e o inglês resistem, continuando a respeitar grafemas mudos e inúteis. Deve-se a esse fator a atenção dada nas escolas norte-americanas ao  “Spelling”, em que os alunos usualmente soçobram. Guimarães Rosa foi recuperador de arcaísmos e cunhador de neologismos. Como Emília, não só praticava como doutrinava a respeito, o que fez especialmente nos quatro prefácios de Tutaméia – Terceiras estórias. Ali, em particular no prefácio para o qual forjou o título de “Hipotrélico”, o escritor examina, zombando de ambos, os dois eixos que resumem as hipóteses de renovação autônoma das línguas: a autoria anônima ou a autoria individual submetida ao crivo coletivo.

Admirador, como é, da verve lingüística e da gíria (nesse mesmo prefácio, elogia gamado e aloprado),  mostra como seria ingenuidade, senão ignorância, acreditar que o povo é a fonte de toda criação. Faz questão de assinalar que muitas das palavras mais indispensáveis e familiares foram invenções com autor e data: “ao modo como Cícero fez qualidade (“qualitas”), Comte altruísmo, Stendhal egotismo, Guyau amoral,  Bentham internacional,Turguêniev niilista, Fracastor sífilis, Paracelso gnomo, Voltaire embaixatriz (“ambassadrice”), Van Helmont gás, Coelho Neto paredro, Rui Barbosa egolatria, Alfredo Taunay necrotério”. 

Acrescente-se morfologia, que devemos a Goethe. O escritor certamente apreciaria o sabor de certas aclimações  felizes, como o esplêndido Xburger – pois o nome da letra xis não é homófono do vocábulo cheese? -, bem como a difusão demótica do genitivo inglês, estampado por todo o território nacional, nos inúmeráveis estabelecimentos chamados Chico’s, Dito’s, Mucama’s, Iracema’s, etc.Luís Fernando Veríssimo diz que um dia quer ter um bar com o letreiro Apóstrofo’s.

Completando os argumentos de Guimarães Rosa, é bom lembrar que a cada ampliação do campo do conhecimento ou avanço tecnológico, mostra-se necessário fabricar, de propósito e o mais artificialmente possível, ou seja, sem nenhuma espontaneidade popular, um novo léxico específico, em geral buscando étimos e afixos nas próprias fontes grecolatinas. Medicina, Botânica, Zoologia, Física, Química, assim procedem usualmente. Os astrônomos nisso são contumazes há séculos, e a eles somos gratos por invadirem o nosso imaginário com as galas da mitologia grega. Quem não sente desatar-se a fantasia ao ver  que as luas de Marte se chamam Deinos e Fobos, ou o Horror e o Medo, do nome dos dois cavalos que puxavam o carro do deus?

Ou que, afora os anéis, Saturno possua vinte satélites, dos quais o maior é Titã? Embora se trate do mesmo procedimento artificial de recurso às raízes castiças, e nada tenha a ver com o estro inconsciente, já nem nos sobressaltamos quando falamos em eletricidade, automóvel, telegrama, ônibus, geladeira, rádio, fax, táxi, avião, aeroplano, aeroporto, pára-quedas, míssil, submarino, átomo, bicicleta e motocicleta, astronauta, etc. Ninguém estranha nem protesta. Dentre os idiomas europeus, o alemão foge ao padrão, traduzindo o grecolatino para raízes germânicas e adaptando componente por componente, com resultados como Fernsehen (longe+ver), para televisão. E todos sabem que foi assim que o consumo moderno entrou na língua japonesa, através de terebi (televisão), bira (cerveja), biro (fatura), etc.

De qualquer modo, a linguagem do computador já mandou para o Bairro do Refugo alguns sinônimos, mesmo sem necessidade. Foi o que ocorreu com o verbo deletar, que suplantou apagar, delir, obliterar. O barbarismo é injustificado; mas já virou vernáculo, está nos dicionários e em todas as bocas. Talvez cause estranheza por ser recente, pois ninguém mais se lembra de que o nobre esporte bretão foi um foco infeccioso de anglicismos, desde seu próprio nome de futebol até esporte, gol, goleiro, beque, chutar, chuteira, time, escrete, driblar, finta, pênalti, etc. Entre nós, há precedente no afã de confecção lexical nas brilhantíssimas traduções oitocentistas do maranhense Odorico Mendes, que passou para nosso idioma nada menos que a Ilíada, a Odisséia e aEneida. 

Topando o desafio do verso, quando tantos preferem a solução mais fácil da prosa, encarniçou-se em dar conta da índole sintetizadora de línguas declináveis como o grego e o latim, esforçando-se para que em português coubessem na medida original. Viu-se a braços com os epítetos homéricos - formulares, portanto convencionais e mil vezes repetidos ao longo do texto –, os quais, devido ao cunho analítico das línguas vernáculas, enfraqueciam a conferição de atributos, tornando-se extensos, enquanto no original não ultrapassam os limites de um único vocábulo.Tratou então de permutar os étimos gregos pelos latinos, menos rebarbativos aos ouvidos da lusofonia.

Ao enfrentar Eos rododactylos não teve dúvida, ou se teve, superou-a: em vez de anotar “Aurora, a dos dedos de rosa”, arriscou Dedirrósea Aurora. Não é uma beleza? A esposa de Zeus, Hera ou Juno, “a que se assenta num trono de ouro” e “a dos olhos de vaca” de tantas versões ao pé da letra, tornou-se Auritrônia e Olhitáurea. Nessa craveira, Minerva ou Palas Atena é Olhicerúlea, a mesma que, em páginas alheias, ostenta olhos glaucos ou azuis. Um chuço de cinco pontas é “quinquedentado”; a ilha natal de Ulisses, Ítaca, é “circunflua”, ou cercada pelas ondas; e assim por diante, sempre a bem de um encolhimento que não desmereça a concisão original e caiba no verso.

O que se perde em nitidez ganha-se em opulência de significantes. Ao expressar seu apreço pelas traduções de Píndaro feitas por Hölderlin, Walter Benjamin observaria que, em vez de germanizarem o grego, elas helenizam o alemão. E poderíamos acrescentar que, se veio a ser fabricado um triciclo infantil  usurpador de um epíteto homérico, tornado substantivo, foi uma infelicidade, e Odorico Mendes não pode ser responsabilizado pela degradação do Velocípede Aquiles, maneira que encontrou de sintetizar o atributo “o dos pés velozes” que qualifica o maior dos heróis gregos.

Outro maranhense, Sousândrade, exerceu a poliglossia muito à vontade em seu  volumoso poema em 13 cantos, O Guesa. Ali, o poeta utiliza várias línguas, as quais eventualmente até faz rimar. Em certos casos, como no Canto 10o, que contém o episódio do Inferno de Wall Street, a dicção é  recheada de termos ingleses: “- Por que, Grant, à penitenciária/ Amigos vos vão um por um?/ Forgeries, rings, wrongs;/ Ira’s songs/ Cantar vim no circo Barnum!”, diz D. Pedro II ao Presidente Grant.

 O Canto 2º , no episódio do Tatuturema, apela para o tupi: ”- Sonhos, flores e frutos, / Chamas do urucari! / Já se fez cáe-á-ré, / Jacaré!/ Viva Jurupari!” E não deixou de homenagear Odorico Mendes, a quem envia uma farpa no Canto 12º, ao versificar: “Odorico, é pai rococó”. Um dos mais férteis períodos para a renovação da língua literária no Brasil foi o Modernismo, quando a incorporação do coloquial e do regional se alçou a missão artística, erigindo-se em virtude o anti-academicismo do discurso.

Esse é um mote que percorre de começo a fim a monumental correspondência entre Mário de Andrade e Manuel Bandeira [2], perpétuo motivo de discussão apaixonada entre duas das figuras de proa do movimento. Foi então que Mário de Andrade idealizou umaGramatiquinha da fala brasileira, para brandir contra os adversários. Pouco vem à memória das pessoas – ao contrário da confiança no aleatório plebeu para criar a língua - que os escritores são notáveis neologistas, e o papel que Camões e Shakespeare tiveram no enriquecimento tanto vocabular quanto sintático de seus idiomas deveria ser mais enfatizado. E homenagem mesmo é a que James Joyce recebeu postumamente, quando cientistas cultos transformaram em termo da Física o belo nome de quark, por ele cunhado numa frase do Finnegans wake: “Three quarks for Muster Mark”. Como os quarks da teoria dos quanta se apresentam sempre em tríades, não se discute a pertinência do batismo.

Em suma: tudo indica que nos encaminhamos para uma nova koiné. A época helenística conheceu a koiné propriamente dita, um grego de passe com vocabulário mínimo e sintaxe tosca servindo de língua internacional, ou segunda língua para os falantes, que não abdicavam da sua. Mais tarde, o latim reinaria em seu lugar durante séculos. Em nosso país, nos tempos da colônia, a chamada língua geral derivada do tupi desempenhava esse papel. A contragosto, talvez sejamos obrigados a admitir que tenha chegado a vez do inglês, uma espécie de inglês básico e primário, globalizado e reconhecido em todas as outras línguas, decorrente dos códigos do computador.

E não seria uma lei desastrada que conseguiria deter o processo. Ainda mais quando constatamos que os caminhos da evolução das línguas se apresentam bem mais diversificados e cheios de meandros do que se pensa, com a balança pendendo ora para o espontâneo ora para o fabricado. O conhecido fenômeno de que no Brasil há leis que não pegam poderia se verificar neste caso. E, a exemplo da pretensa troca de galicismos por termos impronunciáveis, obra vã dos beletristas da virada de século, restará só o travo do vexame.




[1] Sérgio Buarque de Holanda, Caminhos e fronteiras, São Paulo, Companhia das Letras, 1995, 3ª ed.
[2] Correspondência Mário de Andrade & Manuel Bandeira, Marcos Antonio de Moraes (Org.), São Paulo, Edusp, 2000.

Fonte:http://editora.expressaopopular.com.br/batalha-das-ideias/%C3%BAltimas-da-flor-do-l%C3%A1cio

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