A Operação Tapajós, como está sendo chamada, só foi
possível depois do decreto 7.957 assinado pela presidência da república em 12
de março de 2013.
A Operação Tapajós, como está sendo chamada, só foi possível depois do decreto 7.957 assinado pela presidência da república em 12 de março de 2013 |
Em uma atitude inédita, que surpreendeu povos
indígenas e outras organizações que lutam contra a construção das hidrelétricas
no Tapajós, único grande rio da Amazônia que ainda não tem barragens, o Governo
Federal enviou cerca de 250 membros da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária
Federal e da Força Nacional de Segurança Pública com o apoio logístico do
Exército Brasileiro para garantir os estudos de impacto ambiental da Usina
Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós.
A Operação Tapajós, como está sendo chamada, foi possível
depois do decreto 7.957 assinado pela presidência da república em 12 de março
de 2013, que instituiu o Gabinete Permanente de Gestão Integrada para a
Proteção do Meio Ambiente (GGI-MA), regulamentou a atuação das Forças Armadas
na proteção ambiental e apontou a funções da Força de Nacional Segurança
Pública no que se refere à segurança do meio ambiente.
Na última quinta-feira, 28 de março, em pleno
feriado da Semana Santa, o destacamento deslocou-se para próximo do território
indígena Munduruku, mais precisamente da aldeia Sawré Maybu, que poderá ser
alagada caso a barragem seja construída. Os Mundurukus já anunciaram que são
contra a construção das hidrelétricas, mas estão em processo de negociação com
o Governo Federal sobre como será feita a consulta prévia prevista na Resolução
169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/12586
08/04/2013
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