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segunda-feira, 8 de abril de 2013

POVO MUNDURUKU DENUNCIA A PRESENÇA DA FORÇA NACIONAL NO TAPAJÓS



A Operação Tapajós, como está sendo chamada, só foi possível depois do decreto 7.957 assinado pela presidência da república em 12 de março de 2013.

A Operação Tapajós, como está sendo chamada, só foi possível depois do decreto 7.957 assinado pela presidência da república em 12 de março de 2013
Em uma atitude inédita, que surpreendeu povos indígenas e outras organizações que lutam contra a construção das hidrelétricas no Tapajós, único grande rio da Amazônia que ainda não tem barragens, o Governo Federal enviou cerca de 250 membros da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública com o apoio logístico do Exército Brasileiro para garantir os estudos de impacto ambiental da Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós.

A Operação Tapajós, como está sendo chamada, foi possível depois do decreto 7.957 assinado pela presidência da república em 12 de março de 2013, que instituiu o Gabinete Permanente de Gestão Integrada para a Proteção do Meio Ambiente (GGI-MA), regulamentou a atuação das Forças Armadas na proteção ambiental e apontou a funções da Força de Nacional Segurança Pública no que se refere à segurança do meio ambiente.

Na última quinta-feira, 28 de março, em pleno feriado da Semana Santa, o destacamento deslocou-se para próximo do território indígena Munduruku, mais precisamente da aldeia Sawré Maybu, que poderá ser alagada caso a barragem seja construída. Os Mundurukus já anunciaram que são contra a construção das hidrelétricas, mas estão em processo de negociação com o Governo Federal sobre como será feita a consulta prévia prevista na Resolução 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).


Fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/12586
08/04/2013                                                                                                                           


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