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quarta-feira, 14 de março de 2012

POESIA: LUZ DA ALMA


 
Hoje, dia 14 de março celebramos o dia nacional da poesia; ora, este marco específico é uma homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves que nasceu nesta significativa data no ano de 1847, ficando neste plano até 1871. Contudo, esse magnífico poeta ficara conhecido como o poeta dos escravos, ao longo de sua vida fora um defensor fervoroso dos menos favorecidos, utilizou a sua poesia como uma ferramenta para denunciar os abusos, os desrespeitos, as discriminações, as violações, as escravizações, e, sobretudo a falta de oportunidades e cidadania negadas aos povos (indígenas e africanos) vistos pelos donatários do poder como inferiores, subservientes e subalternos.

Assim sendo, com esse espírito de Castro Alves, vemos a poesia como uma arte piamente humana, que é manifestada através, da linguagem e da simbologia.

Porém, a palavra poesia vem do termo latim poesis, que, por sua vez, deriva de um conceito grego. Comumente expressada através de símbolos, versos ou prosas. E ainda, de acordo com o dicionário Aurélio, poesia é “arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados”.

Enfim, como forma de refletirmos um pouco a respeito do fazer poético engajado com a redenção humana, chamamos o alemão Bertolt Brecht para dar o seu recado:

O ANALFABETO POLÍTICO 
Bertolt Brecht

“O pior analfabeto é o analfabeto político. 
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. 
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, 
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio 
dependem das decisões políticas. 
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." 
Nada é impossível de Mudar
"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. 
E examinai, sobretudo, o que parece habitual. 
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de 
hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem 
sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, 
de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural 
nada deve parecer impossível de mudar." 
Privatizado
"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar. 
É da empresa privada o seu passo em frente, 
seu pão e seu salário. E agora não contente querem 
privatizar o conhecimento, a sabedoria, 
o pensamento, que só à humanidade pertence."