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terça-feira, 31 de agosto de 2021

1ºANO HISTÓRIA 31/08/2021

 

Fase Imperial Romana

Império Romano foi à terceira fase da civilização romana, segundo a periodização utilizada pelos historiadores. Esse período iniciou-se em 27 a.C., com a coroação de Otávio como imperador de Roma, e estendeu-se até 476 d.C., quando o último imperador, Rômulo Augusto, foi destituído do trono. Tal evento colocou fim no império em sua porção ocidental.

Esse é o período da centralização do poder em Roma, pois ele migrou das mãos do Senado para a figura do imperador. O império é a fase do auge dessa civilização, pois ela havia alcançado seu máximo domínio territorial, mas, eventualmente, sua crise ocorreu, levando ao seu fim, no século V d.C.

Crise da república

A fase do Império Romano foi consequência da crise que Roma enfrentou nos dois últimos séculos da república. Essa crise deu-se por meio de convulsões sociaisrevoltas de escravos, mas, sobretudo, por disputas de poder que levaram a guerras civis. A expansão territorial que Roma passou durante o período republicano resultou no surgimento de novas demandas políticas que reivindicavam certa centralização do poder.

A historiadora Mary Beard afirma que a expansão territorial romana, por meio da anexação territorial das províncias (termo usado para definir as regiões conquistadas), criou debates no interior da política romana a respeito da administração do império e questões sobre o poder partilhado. Assim o poder que estava nas mãos do Senado passou a ser questionado.

Além disso, os generais romanos que participavam das campanhas de conquista de Roma ganharam popularidade e passaram a ter ambições políticas. Isso está relacionado principalmente com a profissionalização dos exércitos em Roma no século II a.C., o que contribuiu para que os militares se tornassem figuras realmente importantes.

A disputa pelo poder gerou guerras que desestabilizaram o império, fazendo com que fossem criados os triunviratos como forma de conter as disputas. Existiram dois triunviratos no final da República Romana, e ambos resultaram em novas guerras, novamente pelo controle do poder. O primeiro triunvirato viu Júlio César emergir como vencedor da disputa com Crasso e Pompeu. Em 46 a.C., ele se tornou ditador vitalício, , possuindo plenos poderes sobre Roma.

Júlio César foi assassinado por membros do Senado em 44 a.C., e foi necessário formar um segundo triunvirato, composto por seus apoiadores. Esse triunvirato foi formado por Otávio, Marco Antônio e Lépido e também resultou em guerra. Ao final dessa disputa, Otávio saiu como vencedor.

Por mais que alguns membros do Senado não quisessem abrir mão de seu poder político para dar espaço a uma figura centralizadora, como um imperador, não houve saída, pois Otávio, ao vencer a disputa contra Marco Antônio, tornou-se poderoso demais. Além disso, ele passou a contar com o apoio do povo, algo importante nesse período.

Isso fez com que o Senado desse poder absoluto para Otávio, transformando-o em Princeps Senatus, isto é, o primeiro dos senadores, dando-lhe poderes exclusivos sobre o Senado. Posteriormente, Otávio recebeu o título de Imperator, o que correspondia ao posto de comandante-em-chefe dos exércitos romanos, e, por fim, recebeu o título de Augusto, que lhe dava uma conotação sagrada, tornando-o figura alvo de veneração religiosa.

 

Governo de Augusto

 

A ascensão de Otávio e a quantidade de títulos que ele recebeu do Senado transformaram-no em uma figura com poder centralizado. Na prática, os historiadores entendem esse acontecimento como o fim da República Romana, pois o poder concentrado nas mãos do Senado foi transferido para as mãos de Otávio.

Apesar dos poderes irrestritos dignos de um imperador, Otávio tinha grande habilidade política e comandava o império mantendo a aparência política do período republicano. Seu reinado ficou marcado como um período de grande estabilidade política, além de prosperidade econômica e paz interna.

A manutenção da paz interna e a estabilidade política permitiram que a agricultura passasse por um grande desenvolvimento e que, consequentemente, a economia romana melhorasse. Isso porque, apesar de possuir poderes absolutos, Otávio não desafiou o Senado e tampouco retirou seus privilégios.

Ele também concedeu benefícios para as tropas romanas por conta de seus serviços prestados e realizou melhorias no sistema de cobrança de impostos. Essas e outras medidas criaram uma estabilidade política e social que permitiu o desenvolvimento econômico em Roma. Entretanto, além da estabilidade interna, o sucesso nas campanhas militares externas ocasionou a obtenção de novas riquezas e novos escravos, este último, um item crucial na economia romana.

No quesito militar, Otávio ficou famoso por conquistar novas terras para o Império Romano e também por resguardar as fronteiras romanas das ameaças que estavam no limes, os limites do território. A segurança das fronteiras romanas contra os povos bárbaros (como os romanos chamavam os povos que habitavam além das fronteiras) era fundamental para a sustentação do império.

 

Com a economia em alta, Otávio deu início a uma campanha de revitalização de Roma e de apoio aos artistas. Tanto nessa cidade quanto em outros locais do império, Otávio ordenou a construção de uma série de importantes construções, como estradas, banhos públicos, aquedutos etc. A realização dessas obras era uma forma de garantir a fidelidade das províncias ao imperador.

A quantidade de obras realizadas a mando de Otávio em Roma levou-o a exaltar-se afirmando que, quando ele assumiu o posto, havia encontrado uma cidade feita de argila e que, em seu reinado, transformou-a em uma cidade de mármore. No entanto, apesar dessa prosperidade, ele também enfrentou problemas nos campos militar e político.

A prosperidade e a política iniciada por Otávio ficaram conhecidas como Pax Romana (paz romana), estendendo-se por aproximadamente 200 anos e sendo finalizada apenas com a morte de Marco Aurélio, em 180 d.C. Otávio faleceu em 14 d.C., aos 76 anos de idade, e indicou seu filho adotivo, Tibério, como sucessor.

Características do Império Romano

 

Na fase imperial, como o próprio nome sugere, o poder foi exercido pelos imperadores, figuras que detinham o mando políticomilitar religioso sobre todo o território romano. O tripé do poder político em Roma passava pelo imperador, responsável pela administração de todo o império; pelo exército, responsável pela manutenção da ordem interna e das campanhas de conquistas; e pelos governos das províncias conquistadas, figuras essenciais na manutenção do poder nessas regiões.

A economia sustentava-se pelo que era produzido nas províncias conquistadas. Sendo assim, a disponibilidade de alimentos em Roma era resultado da produção de grãos na Península Ibérica e no norte da África, por exemplo. A atuação dos escravos era fundamental para o funcionamento dessa economia, uma vez que toda a sua produção dependia dessa atividade.

Os escravos, por sua vez, eram obtidos nas guerras de conquista que os romanos realizavam. Era fundamental para a economia romana que as províncias mantivessem uma produção de riquezas constante. Por isso, o poder centralizado em Roma intervia constantemente nelas como forma de garantir a sua produtividade e as suas riquezas.

 

Dinastias e imperadores do Império Romano

 

A fase imperial romana, como mencionado, estendeu-se de 27 a.C. até o ano de 476 d.C. Ao longo desse período, diversos imperadores passaram pelo comando romano e foram agrupados pelos historiadores em quatro dinastias que existiram de 27 a.C. até 235 d.C. Após o último imperador da Dinastia Severa, Alexandre Severo, ter sido assassinado, os historiadores consideram que se iniciou a crise do século III d.C.

·         Dinastia Júlio-Claudiana (27 a.C. - 68 d.C)

·         Dinastia Flaviana (69-96 d.C.)

·         Dinastia Nerva-Antonina (96-192 d.C.)

·         Dinastia Severa (193-235 d.C.)

Dentre todas essas dinastias, destacaram-se os imperadores Otávio Augusto, Tibério, Calígula, Nero, Vespasiano, Tito, Nerva, Trajano, Marco Aurélio, Caracala, Geta, Alexandre Severo, entre outros. Nero, por exemplo, tornou-se famoso na história por ter sido acusado como o responsável por um incêndio de grandes proporções que atingiu Roma em 64 d.C.

Crise do Império Romano

A partir do século III d.C., os historiadores consideram que se iniciou o período de crise do Império Romano. A primeira manifestação dessa crise deu-se na economia, que demonstrou sinais de enfraquecimento. Isso porque, ao longo do período imperial, a dependência da economia romana, sobretudo na porção ocidental do império, do trabalho dos escravos tornou-se excessiva.

Isso porque, com a expansão territorial, houve um grande fluxo de escravos sendo enviados para trabalharem no império. Isso tornou o sistema escravista romano dependente das guerras de expansão, e, quando os conflitos tornaram-se mais defensivos do que ofensivos, a capacidade de obtenção de escravos caiu drasticamente.

Sem a quantidade de escravos suficientes para atender as demandas do império, a economia estagnou-se. Além disso, a dependência desses trabalhadores fez com que a capacidade técnica da produção de riquezas não evoluísse, o que manteve a produção baixa. Com a estagnação da economia, a situação agravou-se e o império passou a não ter dinheiro suficiente para a administração de todas as demandas.

Uma forma de solucionar a falta de recursos era diminuindo as tropas militares, responsáveis por consumir grande parte das verbas, e aumentar impostos. A primeira forma deixava as fronteiras desprotegidas e suscetíveis a serem invadidas; já a segunda causava a indignação do povo, instigando revoltas pelo império.

Foram realizadas algumas medidas com o intuito de reformar o império, e, assim, foram decretados congelamentos de preços, divisão do império em duas partes e até a transferência da capital de Roma para Constantinopla. A divisão do Império Romano aconteceu em 395 e deu origem ao Império Romano do Ocidente, sediado em Roma, e ao Império Romano do Oriente, sediado em Constantinopla. Entretanto nenhuma dessas reformas solucionou os problemas existentes.

Para agravar a situação, a corrupção e a disputa pelo poder em Roma contribuiram para desestabilizar o império, que estava no caminho do desmoronamento. O fator que teve peso decisivo no fim dele foram as invasões germânicas, que começaram a acontecer em larga escala a partir do século III d.C.

Invasões germânicas

Os germânicos eram povos que habitavam além da fronteira norte do Império Romano, nas terras conhecidas como Germânia. Esses povos começaram a migrar por diversos fatores especulados pelos historiadores, como a procura por terras e clima melhores para poderem sobreviver, e alguns migravam simplesmente porque fugiam de outros povos em migração.

De toda forma, movimentavam-se inúmeros povos germânicos, como francosalamanossuevosostrogodossaxõesvândaloshérulos etc. Todos eles migravam para o interior do Império Romano, e como Roma tinha diminuído a sua quantidade de militares, suas fronteiras ficaram desprotegidas. Os problemas militares e econômicos e as invasões germânicas aconteceram ao mesmo tempo.

Assim, Roma foi incapaz de proteger suas terras, que começaram a ser invadidas por diversos desses povos ao longo dos séculos III, IV e V d.C.  A própria cidade de Roma sofreu com a situação, pois, em 410, os visigodos saquearam a cidade, e, em 476, os hérulos, liderados pelo rei Odoacro, invadiram-na e destituíram o último imperador romano, Rômulo Augusto.

Depois disso, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se, e as terras que faziam parte dessa porção foram ocupadas por diferentes povos germânicos. Nesses locais, a mistura da cultura germânica com a cultura latina resultou em profundas transformações e inaugurou o período da Idade Média. A parte oriental transformou-se no Império Bizantino e existiu até 1453.

 

 

Praticando Ensino- Aprendizagem

 

1.    O que foi o Império Romano?

2.    Quais foram os motivos que levaram à crise a república romana?

3.    Como ficou marcado o reinado de Augusto?

4.    Ao longo desse período, diversos imperadores passaram pelo comando romano e foram agrupados pelos historiadores em quatro dinastias que existiram de 27 a.C. até 235 d.C. Cite-as

5.    Os hérulos eram liderados por quem?

6.     “Os germânicos eram povos que habitavam além da fronteira norte do Império Romano, nas terras conhecidas como Germânia”.

                               A questão 6 é para marcar Certo ou Errado

   (         ) Certo                                     (       ) Errado

 

7.    “Nero, por exemplo, tornou-se famoso na história por ter sido acusado como o responsável por um incêndio de grandes proporções que atingiu Roma em 64 d.C”.

 

                 A questão 7 é para marcar Certo ou Errado

   (         ) Certo                                     (       ) Errado

 

 

 

3º ANO HISTÓRIA 31/08/2021

 

Período entre Guerras

Os anos entre a 1ª e a 2ª Guerra Mundial é conhecido como Período entre Guerras.

O período Entre Guerras foi uma fase da História do século XX que vai do final da Primeira Guerra Mundial até o início da Segunda Guerra Mundial, ou seja, entre 1918 a 1939. Este período foi marcado por vários acontecimentos mundiais, que são de extrema importância para entendermos a História mundial dos anos seguintes.



Principais acontecimentos históricos (fatos) deste período:


Tratado de Versalhes
 (1919) – impôs várias sanções e restrições à Alemanha, tais como: perda de colônias na África, entrega da região da Alsácia Lorena à França, limitação do exército alemão, pagamento de indenização pelas perdas provocadas aos aliados.


Fascismo na Itália – os fascistas ganham força na Itália sob a liderança de Benito Mussolini. Em 1922, ocorre a Marcha sobre Roma e os fascistas assumem o poder na Itália.

Em 1929, é assinado o Tratado de Latrão na Itália. Neste documento o papa Pio XI reconhece a Itália como país e Mussolini concede ao Vaticano a soberania como Estada Independente.


Em 1929, ocorre a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e a crise econômica afeta a economia de vários países do mundo todo, inclusive a brasileira.

Nas eleições parlamentares alemãs de 1930, o Partido Nacional Socialista (nazista) torna-se o partido com maior representação no Parlamento Alemão. Em 1933, Adolf Hitler torna-se chanceler da Alemanha e começa a implantar o regime nazista na Alemanha e, futuramente nos países ocupados.

Em 1933, entra em vigor o “New Deal”, plano econômico criado pelo governo Roosevelt, para tirar a economia norte- americana da recessão.



Em 1936, tem início a Guerra Civil Espanhola. No ano seguinte, aviões alemães bombardeiam a cidade espanhola de Guernica. Era o apoio de Hitler aos franquistas contra os republicanos.


Em 1938, a Alemanha anexa a Áustria. No ano seguinte, Polônia é invadida pela Alemanha. França e Inglaterra declaram guerra à Alemanha. Começa a Segunda Guerra Mundial.

 

Praticando Ensino-Aprendizagem

 

1.    O que chamamos de período entre guerras?

2.    Quais foram os principais acontecimentos Históricos no período entre guerras?

3.    Explique o que foram os tratados: Versalhes e Latrão.

4.    Explique o que foi o New Deal?

5.    Adolf Hitler chega ao poder na Alemanha por via legal ou através de um golpe de Estado? Explique

6.    Qual foi o apoio que Hitler deu ao general Franco no período da  Guerra Civil Espanhola? Explique.

7.    Explique por que o ano de1929 foi um ano atípico para o mundo, especificamente para as potências mundiais.

 

6º ANO HISTÓRIA 31/08/2021

 

Cultura na Roma Antiga

 

Para compreender os traços da cultura romana é preciso estar atento às várias formas de expressão cultural. Os romanos desenvolveram sua cultura a partir das artes plásticas, sendo herdeiros das artes gregas, baseada nas pinturas e nas esculturas. Eles deixavam mosaicos nos territórios que conquistavam como forma de marcar seu domínio. A arquitetura também pode ser entendida como um dos aspectos da arte romana. Nos anfiteatros eram apresentadas peças com intenção de educar e entreter a população, além dos jogos gladiadores.

latim é um dos traços culturais mais emblemáticos dos romanos, pois foi à base de diversas outras línguas, espalhadas pelo mundo, como é o caso da nossa língua portuguesa, mas também do italiano, do francês e do espanhol, dentre tantas outras. Os romanos também desenvolveram a literatura, e diversos autores se destacaram como Cícero, Ovídio e Virgílio. O direito romano  é outro aspecto da cultura romana que se espalhou pelo mundo e serviu de base para outras tantas sociedades, inclusive para o Brasil.

As artes plásticas romana foram bastante influenciadas pela arte grega helenística. Porém, suas preocupações e intenções eram diferentes. Mesmo inicialmente reproduzindo muitas cópias das expressões artísticas gregas, os romanos passaram a produzir uma arte própria. Na escultura destacaram-se por representar as formas humanas com base nas figuras humanas reais, salientando imperfeições.

Nas pinturas, embora poucas tenham sobrevivido até os dias atuais, destacaram-se os afrescos e os retratos. Outro traço marcante da cultura romana eram os mosaicos que tinham por intenção representar um personagem ou uma cena com base na mitologia.

Outro traço importante da expressão artística romana foi à arquitetura e as ruínas dos prédios antigos até hoje são pontos turísticos. A arquitetura romana sofreu forte influência etrusca e foi marcada por construções que traziam arcos e abóbodas, como é o caso do Coliseu, um enorme anfiteatro, construído por ordem do imperador Vespasiano. Nele cabiam aproximadamente cinquenta mil pessoas. Os anfiteatros eram construídos com a intenção que os espectadores pudessem ter uma visão da luta ou da peça, de todos os lugares disponíveis. Ele era destinado a apresentação de peças teatrais e jogos de gladiadores, uma disputa entre homens escravizados  que combatiam entre si ou contra animais perigosos, que muitas vezes tinha por resultado a morte. Cabia à plateia, com a indicação do dedo polegar – para baixo ou para cima - condenar o perdedor à morte ou conceder a salvação, reconhecendo a bravura no combate.

O Latim era a única língua aceita para comunicação oficial, e era o responsável por diferenciar romanos e não romanos, ou seja, os romanos dos bárbaros. Havia outras línguas faladas em território romano, como o etrusco e o asco na Itália, o celta na Gália, o púnico e o egípcio no norte da África e o aramaico na Palestina, entre outros. Com a expansão romana os soldados passaram a misturar o latim com os dialetos dos povos dominados, originando as línguas neolatinas, como o francês, o português e o espanhol.

A literatura romana também se desenvolveu e é um aspecto interessante de sua cultura. Dentre os tipos de literatura dos romanos destacam-se a poesia, a cômica, a épica, a dramática, a satírica, a lírica e a didática e entre seus principais autores destaca-se Virgílio, com a obra Eneida, um poema épico que conta as origens do povo romano, descendente dos troianos.

 

Praticando Ensino- Aprendizagem

 

1.    Qual é um dos traços culturais mais emblemáticos dos romanos?

2.    As artes plásticas romana foram bastante influenciadas por quem?

3.    Quem é o autor da obra Eneida?

4.    O que representava os mosaicos romanos?

5.    Quais eram os tipos de literatura dos romanos?

6.    “Os anfiteatros eram construídos com a intenção que os espectadores pudessem ter uma visão da luta ou da peça, de todos os lugares disponíveis”.

            A questão 6 é para marcar Certo ou Errado

   (         ) Certo                                     (       ) Errado

 

7.    “Os anfiteatros, ele era destinado à apresentação de peças teatrais e jogos de gladiadores, uma disputa entre homens escravizados  que combatiam entre si ou contra animais perigosos, que muitas vezes tinha por resultado a morte”.

          A questão 7 é para marcar Certo ou Errado

 (         ) Certo                                     (       ) Errado

 

 

segunda-feira, 30 de agosto de 2021

CAPIM 7º ANO HISTÓRIA 30/08/2021

 

ESCOLA MUNICIPAL MARIA ISABEL DANTAS — Extremoz/RN — Capim

Disciplina: História

Professor: Luiz Cláudio

Série: 7º Ano

Aluno: ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­______________________________________________

 

ARÁBIA E OS ÁRABES

 

 

A Arábia ou Península Arábica é uma região desértica do Oriente Médio banhada pelo mar Vermelho e pelas águas do oceano Índico. Do ponto de vista histórico, esta região ficou bastante conhecida como berço de uma das mais importantes religiões do mundo, o islamismo. Surgida no século VII, esta religião estabeleceu mudanças significativas nas configurações políticas, econômicas e culturais de todo o mundo árabe.

Antes do Islã, a Península Arábica esteve basicamente dividida entre as regiões litorânea e desértica. Os desertos da Arábia eram ocupados por uma série de tribos vagantes, que tinham seus integrantes conhecidos como beduínos. Os beduínos não apresentavam unidade política, eram politeístas e sobreviviam das atividades de pastoreio organizadas nos oásis que encontravam no interior da Arábia.

Sob o aspecto religioso, prestavam adoração a objetos sagrados, forças da natureza e acreditavam na intervenção de espíritos maus. Para que pudessem promover as suas crenças e rituais, os beduínos se dirigiam até as cidades litorâneas que abrigavam vários de seus símbolos e objetos sagrados. Com o passar do tempo, esse deslocamento regular firmou uma significativa atividade comercial.

Ao se dirigirem até o litoral, os beduínos aproveitavam da oportunidade para realizarem negócios com os comerciantes das cidades sagradas. Dessa forma, a economia da Península Arábica era fortemente influenciada pelo calendário que determinava as festividades dedicadas aos vários deuses árabes. Já nessa época, as cidades de Meca e Yatreb se destacavam como grandes centros comerciais e religiosos.

Pregando uma crença de natureza monoteísta, Maomé, o maior profeta do islamismo, possibilitava mudanças profundas no mundo árabe. Com a expansão do culto a uma única divindade, as constantes peregrinações religiosas e os negócios poderiam perder o seu sentido. Não por acaso, vários comerciantes da cidade de Meca se opuseram à expansão da crença muçulmana em seus primórdios.

Graças à organização militar dos primeiros convertidos, Maomé conseguira vencer a resistência dos comerciantes de Meca contra o islamismo. Além disso, podemos salientar que a nova religião não abandonou todas as crenças anteriores ao islamismo e preservou a importância religiosa das cidades comerciais. Dessa forma, o islamismo pôde conquistar a Península Arábica a partir do século VII.

A civilização Islâmica nasceu na Arábia, península de 3 milhões Km². Localizada no Oriente Médio, possui um clima seco e muito quente.

Antes do surgimento do Islamismo os árabes eram politeístas, e a principal cidade dos islamitas é Meca, além de ser um grande centro comercial, por causa das feiras ali presentes.
É o lugar onde se encontra o templo Caaba. Dentro dele estava guardada a venerada Pedra Negra, que nada mais era que um meteorito.

O Islamismo teve seu início marcado pelo o que ocorreu com Maomé, quando esse meditava no monte Hira. Maomé ouvira o anjo Gabriel dizer que havia um único Deus, Alá, e um único profeta, Maomé. Depois que foi aceito pelos seus parentes, começou a disseminar suas ideias e a pregar.

No ano de 630, Maomé invadiu Meca, matou seus opositores, destruiu as imagens de Caaba e, assim, esta foi denominada a cidade oficial do Islamismo.

Islamismo quer dizer submissão a Deus. Para Maomé, o homem deveria submeter-se totalmente às vontades de Deus. O adepto ao Islamismo é chamado islamita ou mulçumano.

Práticas religiosas do Islamismo

- Orar cinco vezes por dia sempre com a cabeça voltada em direção a Meca.
- Jejuar durante o ramadã.


- Dar esmolas de acordo com o que possuir.


- Visitar Meca pelo menos uma vez na vida.


- Participar da guerra santa para propagar o Islamismo.

 

 

Praticando Ensino-Aprendizagem

 

1.      A Arábia ou Península Arábica é uma região desértica do Oriente Médio banhada pelo mar Vermelho e pelas águas do oceano Índico. Do ponto de vista histórico, esta região ficou bastante conhecida como berço de uma das mais importantes religiões do mundo, o islamismo”.

 

A afirmação acima pode ser considerada:

 

      (     ) Verdadeira                   (         ) Falsa

 

 

2.      Antes do Islã, a Península Arábica esteve basicamente dividida entre as regiões litorânea e desértica. Os desertos da Arábia eram ocupados por uma série de tribos vagantes, que tinham seus integrantes conhecidos como beduínos”.

A afirmação acima pode ser considerada:

 

     (     ) Verdadeira                   (         ) Falsa

 

3.      Ao se dirigirem até o litoral, os beduínos aproveitavam da oportunidade para realizarem negócios com os comerciantes das cidades sagradas. Dessa forma, a economia da Península Arábica era fortemente influenciada pelo calendário que determinava as festividades dedicadas aos vários deuses árabes. Já nessa época, as cidades de Meca e Yatreb se destacavam como grandes centros comerciais e religiosos”.

A afirmação acima pode ser considerada:

 

     (     ) Verdadeira                   (         ) Falsa

4.      O Islamismo teve seu início marcado pelo o que ocorreu com Maomé, quando esse meditava no monte Hira. Maomé ouvira o anjo Gabriel dizer que havia um único Deus, Alá, e um único profeta, Maomé. Depois que foi aceito pelos seus parentes, começou a disseminar suas ideias e a pregar”.

 

A afirmação acima pode ser considerada:

 

     (     ) Verdadeira                   (         ) Falsa

 

5.      O que quer dizer Islamismo?

 

6.      Quais são as práticas religiosas do Islamismo?

 

 

7.      Qual (is) destas práticas você se identifica?