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domingo, 9 de setembro de 2012

MACAU: Feliz Aniversário



Acendem-se as luzes. Abrem-se as cortinas, os personagens se projetam no tablado, eis mais uma cena de uma tragicomédia no anfiteatro da Região Salineira do Rio Grande do Norte – Brasil. Ora, falar em teatro e tragicomédia isto nos remete a Grécia. Porém, o teatro na Grécia Antiga surgiu a partir de manifestações a Dionísio, o deus do vinho, da vegetação, do êxtase e das metamorfoses.

Pouco a pouco, os rituais dionisíacos foram se modificando e se transformando em tragédias e comédias. Dionísio se tornou, assim, o deus do teatro. Além, do teatro e da tragicomédia, na Grécia também surgiu o termo política.

Pois, este último será o nosso objeto de estudo. Assim sendo, “o termo política, por sua vez, foi cunhado na atividade social desenvolvida pelos homens adultos da pólis grega. Toda a vida social grega estava assentada na atividade política. Aristóteles, na Grécia antiga, tinha uma visão bastante otimista da política: ela pensou como a ciência que estuda o sumo bem, e como a finalidade da política é o bem humano, ela devia abranger todas as outras ciências.

Essa finalidade poderia ser e preservada tanto para o indivíduo como para o Estado, mas seria preferível atingi-la para o Estado como um todo, por este englobar mais indivíduos. Pensava Aristóteles que a prática política e a virtude caminhavam juntas. Segundo ele, o homem verdadeiramente político gozava da reputação de haver estudado a virtude ‘acima de todas as coisas’. No contexto de Aristóteles, a política era uma atividade ética que tinha a função pedagógica de transformar os homens em cidadãos” (Silva &Silva; 2012:336).

Portanto, vislumbrar essa concepção aristotélica de política no âmbito da Região Salineira (RN), ainda teríamos que aguardar um pouco mais. Haja vista que, essa ciência neste espaço salineiro não é entendida, nem tampouco praticada pelos profissionais políticos como uma arte que deveria ter um reflexo positivo na vida pessoal harmonizada aos interesses dos menos favorecidos.

Isto é fato comprovado nas ações dos “homens bons” desta região nos últimos trinta anos. Assim sendo, destacarei neste breve artigo a cidade de Macau. Ora, essa escolha é em virtude de ser ela a aniversariante do mês, e como humilde macauense não poderia deixar de cumprimentá-la. Gostaria no dia de hoje, parabeniza-la pelos seus 137 anos de emancipação política, dizendo que apesar dos maus governantes que estiveram à frente dos seus destinos nos últimos trintas anos, só fizeram macular e denegrir a sua imagem perante os demais municípios do estado do Rio Grande do Norte. Porém, minha adorável Macau, conhecemos de perto os estragos que eles fizeram, vemos o teu povo triste e taciturno, carente de moradias, de assistência médico-hospitalar, de educação, de emprego, de cultura, e, sobretudo, de políticos comprometidos com o teu bem estar social. Ó minha cidade salineira, és forte; és impoluta; és indestrutível, todos eles vão passar. Mas, tu Macau não passarás. Por isto neste dia festivo grito alto e em tom:

Macau cidade querida,
Canto de luz e esplendor;
Encanto da minha vida;
Eterna fonte de amor!

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