Acendem-se as luzes.
Abrem-se as cortinas, os personagens se projetam no tablado, eis mais uma cena
de uma tragicomédia no anfiteatro da Região Salineira do Rio Grande do Norte – Brasil.
Ora, falar em teatro e tragicomédia isto nos remete a Grécia. Porém, o teatro
na Grécia Antiga surgiu a partir de manifestações a Dionísio, o deus do vinho,
da vegetação, do êxtase e das metamorfoses.
Pouco a pouco, os rituais
dionisíacos foram se modificando e se transformando em tragédias e comédias.
Dionísio se tornou, assim, o deus do teatro. Além, do teatro e da tragicomédia,
na Grécia também surgiu o termo política.
Pois, este último será o
nosso objeto de estudo. Assim sendo, “o
termo política, por sua vez, foi cunhado na atividade social desenvolvida pelos
homens adultos da pólis grega. Toda a vida social grega estava assentada na
atividade política. Aristóteles, na Grécia antiga, tinha uma visão bastante
otimista da política: ela pensou como a ciência que estuda o sumo bem, e como a
finalidade da política é o bem humano, ela devia abranger todas as outras
ciências.
Essa
finalidade poderia ser e preservada tanto para o indivíduo como para o Estado,
mas seria preferível atingi-la para o Estado como um todo, por este englobar
mais indivíduos. Pensava Aristóteles que a prática política e a virtude
caminhavam juntas. Segundo ele, o homem verdadeiramente político gozava da
reputação de haver estudado a virtude ‘acima de todas as coisas’. No contexto
de Aristóteles, a política era uma atividade ética que tinha a função
pedagógica de transformar os homens em cidadãos”
(Silva &Silva; 2012:336).
Portanto, vislumbrar essa
concepção aristotélica de política no âmbito da Região Salineira (RN), ainda
teríamos que aguardar um pouco mais. Haja vista que, essa ciência neste espaço
salineiro não é entendida, nem tampouco praticada pelos profissionais políticos
como uma arte que deveria ter um reflexo positivo na vida pessoal harmonizada
aos interesses dos menos favorecidos.
Isto é fato comprovado nas
ações dos “homens bons” desta região
nos últimos trinta anos. Assim sendo, destacarei neste breve artigo a cidade de
Macau. Ora, essa escolha é em virtude de ser ela a aniversariante do mês, e
como humilde macauense não poderia deixar de cumprimentá-la. Gostaria no dia de
hoje, parabeniza-la pelos seus 137 anos de emancipação política, dizendo que
apesar dos maus governantes que estiveram à frente dos seus destinos nos últimos
trintas anos, só fizeram macular e denegrir a sua imagem perante os demais municípios
do estado do Rio Grande do Norte. Porém, minha adorável Macau, conhecemos de
perto os estragos que eles fizeram, vemos o teu povo triste e taciturno,
carente de moradias, de assistência médico-hospitalar, de educação, de emprego,
de cultura, e, sobretudo, de políticos comprometidos com o teu bem estar
social. Ó minha cidade salineira, és forte; és impoluta; és indestrutível,
todos eles vão passar. Mas, tu Macau não passarás. Por isto neste dia festivo
grito alto e em tom:
Macau cidade querida,
Canto de luz e esplendor;
Encanto da minha vida;
Eterna fonte de amor!
Canto de luz e esplendor;
Encanto da minha vida;
Eterna fonte de amor!
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